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27 março 2018

Português, 12º, Livros

Universidade do Porto - um violino de carbono?

"Olá tudo com que hoje se constrói, com que hoje se é diferente de ontem!"     A. Campos

"O Violino é português. O prémio de design é internacional"

 "É um violino made in Portugal, chama-se Ava Royal e acaba de vencer um iF Design Award ao lado de marcas como a BMW, Ferrari ou Apple. Criado pelo estúdio de design IDEIA.M para a marca lusa de instrumentos musicais AVA, destacou-se na categoria de produto/lazer da organização de design independente mais antiga do mundo. 

O violino destacou-se entre mais de 6 mil candidaturas de 54 países pelo seu design inovador e pela engenharia de ponta usada na construção do instrumento, com “fibra de carbono e características únicas no estimo e comportamento”, garante a UPTEC - Parque de Ciência e Tecnologia da Universidade do Porto, onde a IDEIA.M está sediada."  In Expresso-Economia(ler+)

A ciência, a tecnologia e a arte de mãos dadas.

26 março 2018

Livros e Leitores na Biblioteca da Henriques


Jorge de Sena Carta a Meus Filhos sobre os Fuzilamentos de Goya Dito ...

A propósito da escolha de leitura do colega D. Infante, fica o poema de Jorge de Sena.


Em agosto de 1959 Jorge de Sena chegou ao Brasil, a caminho de Salvador, onde iria participar num congresso que justificou a sua saída de Portugal. Percebera ao sair do nosso país que partia para um longo exílio. Em junho, escrevera um último poema antes de partir. 
O poema é “Carta a meus filhos sobre os fuzilamentos de Goya”. 

Não sei, meus filhos, que mundo será o vosso.
É possível, porque tudo é possível, que ele seja
aquele que eu desejo para vós. Um simples mundo,
onde tudo tenha apenas a dificuldade que advém
de nada haver que não seja simples e natural.
Um mundo em que tudo seja permitido,
conforme o vosso gosto, o vosso anseio, o vosso prazer,
o vosso respeito pelos outros, o respeito dos outros por vós.
E é possível que não seja isto, nem sequer isto
o que vos interessa para viver. Tudo é possível,
ainda quando lutemos, como devemos lutar,
por quanto nos pareça a liberdade e a justiça,
ou mais que qualquer delas uma fiel
dedicação à honra de estar vivo.

22 março 2018

Projeto de Leitura

Obrigada pela disponibilidade para falarem das vossas leituras e de forma tão viva. 
Depois há mais imagens interessantes que a equipa da Biblioteca registou e nos irá mandar.
 

 
 


17 março 2018

Livros e leitores, na Biblioteca da Henriques

Para ajudar a preparar o encontro de leitores na BIBLIOTECA, dia 22, às 10h30, e para garantir que os 3-4 minutos de intervenção serão bem aproveitados, ficam alguns exemplos de pequenas-grandes apresentações. Para ouvir e aprender.



Nota: poster com base na imagem de Amanda Patterson, in Pintarest

Ler Mais, Ler Melhor - O Amante, de Marguerite Duras, publicado pela Of...

Vamos lá falar e ouvir falar de livros!

Ler Mais, Ler Melhor - Livro da vida de Valter Hugo Mãe

Ora vamos lá falar de livros e ouvir falar de livros!

Ler Mais Ler Melhor Livro da Vida de José Eduardo Agualusa

Ora vamos lá falar e ouvir falar de livros!

Ler Mais, Ler Melhor - Livros da vida de Nuno Markl

Ora vamos lá falar e ouvir falar de livros!

Guia da Cultura: Manuel da Costa Pinto fala sobre o livro 'A Desumanizaç...

Ora vamos lá falar de livros!

"O Livro do Desassossego", de Fernando Pessoa - Ensina RTP

Ora vamos lá falar de livros!

Ciência no sofá "A invenção da Ciência" de David Wootton

Ora, vamos lá falar e ouvir falar de livros!

14 março 2018

A Teoria de Tudo - Trailer Oficial


Tudo o que Stephen Hawking disse à Web Summit


Stphen Hawking

"Morreu Stephen Hawking, o físico que desafiou os limites do Cosmos e da vida humana" 

 Stephen Hawking nasceu em Oxford a 8 de Janeiro de 1942 – precisamente 300 anos depois da morte de Galileu Galilei, como gostava de mencionar – e morreu a 14 de Março deste ano – no dia do nascimento de Albert Einstein, que é também o dia do Pi (3,14)."
           
 Stephen Hawking recusava a ideia de uma vida para além da morte; dizia:
"[é] um conto de fadas para pessoas com medo da escuridão"

13 março 2018

Memórias (MªFilomena Mónica)

Há muito, muito tempo, o Universo apenas era habitado por mim e pela minha mãe. Recordo, na penumbra, outras mulheres, a avó Maria, a Ti-Mi e a Ti-Lú. Nenhuma tinha marido ou, se os tinham, guardavam-nos longe. Lembro-me, finalmente, de um senhor caminhando por um longo corredor. Eu só via o meu pai, pois dele se tratava, à hora do jantar. Não que comesse à sua mesa, mas era esse o momento em que, antes de ir para a cama, era autorizada a dar-lhe um beijinho. O meu pai era de poucas falas, facto que inicialmente me não afectou. Só durante a adolescência, quando as «conversas» com a minha mãe se tornaram insuportáveis, o seu silêncio me perturbou, mas acabei por entender que ele não desejava prestar-se ao papel de minha tábua de salvação. A sua fraqueza congénita, ou, em versão positiva, a sua paixão pela minha mãe, haviam-no tornado um dependente. Tentei convencer-me de que esta atitude derivava do facto de ter ele nascido numa família onde se pensava que, a existirem, os afectos deveriam ser escondidos, mas isso jamais minimizou a minha raiva.
Maria Filomena Mónica, Bilhete de Identidade, Memórias 1943-1976, Alêtheia Editores, Lisboa, 2005.

Diário (Sebastião da Gama)

Em 11 de Janeiro de 1949, Sebastião da Gama tinha 24 anos e iniciava o seu estágio de professor na Escola Veiga Beirão, em Lisboa, datando desse dia a primeira página do seu "Diário"
.Janeiro, 11 [de 1949]
[...]
Não sou, junto de vós, mais que um camarada um bocadinho mais velho. Sei coisas que vocês não sabem, do mesmo modo que vocês sabem coisas que eu não sei ou já esqueci. Estou aqui para ensinar umas e aprender outras. Ensinar, não. Falar delas. Aqui e no pátio e na rua e no vapor e no comboio e no jardim e onde quer que nos encontremos." 
"Quando cheguei a Setúbal quis acabar com o que fica bem chamado "o terror da chamada"; é esse terror que leva a criança a faltar à aula, a inventar uma desculpa, a tremer perante o professor. Em Setúbal, de princípio perguntavam: "É para nota?" (E havia medo na voz.) "Não. É para aprender" Pois sim senhor, para aprender é que é: para eu aprender, para o aluno aprender; para estarmos mais perto um do outro: para partirmos a aula ao meio: pataca a mim, pataca a ti."

"Cada vez me apetece menos classificar os rapazes, dar-lhes notas, pelo que eles "sabiam". Eu não quero (ou dispenso) que eles metam coisas na cabeça; não é para isso que eu dou aulas. O saber - diz o povo - não ocupa lugar; pois muito bem: que eles saibam, mas que o saber não ocupe lugar, porque o que vale, o que importa (e para isso pode o saber contribuir e só contribuir) é que eles se desenvolvam, que eles cresçam, que eles saibam "resolver", que eles possam "perceber". 
"Outra coisa em que eu tomei, a propósito de palavras, foi no eufemismo. Perceberam. O maroto do Artur, quando eu lembrei que a pessoa a quem morre um parente muito querido diz de preferência que ele faleceu, descobriu logo: "Ah! Por isso é que no jornal nunca vem morrimentos, vem sempre falecimentos"."   

"Se eu não risse era um palerma" diz Sebastião da Gama. "Se eu o mandasse para a rua (há quem faça isso, por causa disto, sim senhor.') era uma dúzia de palermas'

"Eu sou contra a tinta encarnada nos exercícios; notas, emendas ou o que é que tenha que escrever, costumo fazê-lo a lápis, se o exercício está a tinta; e a tinta se o exercício está a lápis. A tinta azul, claro está. Porque a vermelha lembra-me o sangue a escorrer de feridas - e pode dar-se o mesmo, se não em todos os alunos, ao menos em alguns.
 
E o risco? O risco num trabalho que foi feito, por vezes, com esforço, amor, convicção? Um risco pode equivaler a uma reguada. E na alma, que é onde dói mais; eles não sabem protestar; talvez nem mesmo intimamente eles protestem; mas lá no fundo deles qualquer coisa se desequilibra: ou então acham isso natural - o que é muito pior. MUITO PIOR."

Um Poema de Sebastião da Gama

Pelo sonho é que vamos,
comovidos e mudos.
Chegamos? Não chegamos?
Haja ou não haja frutos,
pelo sonho é que vamos.

Basta a fé no que temos.
Basta a esperança naquilo
que talvez não teremos.
Basta que a alma demos,
com a mesma alegria,
ao que desconhecemos
e ao que é do dia a dia.

Chegamos? Não chegamos?
– Partimos. Vamos. Somos.


Padre António Vieira-SERMÃO (revisões)

https://asas-da-fantasia.blogspot.pt/
Michael Kountoris, prémioWorld Press Cartoon-Cascais-2015

06 março 2018

Memórias (Augustina Bessa-Luís)

Augustina Bessa-Luís


«A rubrica desta crónica é extremamente inspiradora. Deixa‑me pegar da pena e obrigar a imaginação em tão fantástico desafio! Só que não sei se vou encostar o ouvido ao coração da Esfinge, se vou rever os temas de Chaplin e deitar um olhar afável aos seus vagabundos que se perdem na perspetiva branca da estrada. Mas não. Não sei escrever assim, por conselho, e prévio repouso do espírito. Prefiro divagar de maneira assombrada, como os fantasmas ingleses, com a cabeça debaixo do braço. Isto é: sem cátedra e sem importância.»                                                             
     Agustina Bessa-Luís   
“Todos os anos, por esta altura, quando me pedem que escreva alguma coisa sobre o Natal, reajo de mau modo. «Outra vez, uma história de Natal! Que chatice!» — digo. As pessoas ficam muito chocadas quando eu falo assim. Acham que abuso dos direitos que me são conferidos. Os meus direitos são falar bem, assim como para outros não falar mal. Uma vez, em Paris, um chauffeur de táxi, desses que se fazem castiços e dizem palavrões para corresponder à fama que têm, aborreceu-me tanto que lhe respondi com palavrões. Ditos em francês, a mim não me impressionavam, mas ele levou muito a mal e ficou amuado. Como se eu pisasse um terreno que não era o meu e cometesse um abuso. Ele era malcriado mas eu - eu era injusta. Cada situação tem a sua justiça própria, e isto é duma complexidade que o código civil não alcança.

            Mas dizia eu: «Outra vez o Natal, e toda essa boa vontade de encomenda!» Ponho-me a percorrer as imagens que são de praxe, anjos trombeteiros, pastores com capotes de burel e meninos pobres do tempo da Revolução Industrial inglesa. Pobres e explorados, mas, entretanto, não excluídos do trato social através dos seus conflitos próprios, como se pode observar nos livros de Dickens. Atualmente as crianças estão mais isoladas dum processo de libertação adequada à sua normalidade. Não há qualquer lógica entre o pensamento que elas sugerem e a ação que lhes é imposta. Mas isto são considerações de Natal? Confessem que
 preferem uma história, uma coisa leve, talvez um pouco insensata e graciosa. Pois bem, falemos de pastores.
            Um amigo meu passou uns dias na serra da Estrela para se curar duma depressão, uma dessas doenças que são produzidas pela sociedade burocrática onde todos se destroem em boa paz. Cuidou ele que a solidão e a vida rude o haviam de transformar. Mas o sofrimento, que não é disciplina nem necessidade, torna-se em crítica mesquinha. Ele andava pelos montes, com ar de censura e escândalo, perguntando às pessoas como podiam viver sem ir ao teatro e sem comer costelas panadas. Alumiando-se com azeite e deitando-se ao sol-pôr para não o gastar. Sobressaltava-o muito aquela imobilidade da serra com os rebanhos
que pareciam pedras e os pastores com o cão de pelo assanhado. Sentava-se ao lado deles e travava conversa.
— Olhe lá: você nunca sai daqui? — perguntava. E o pastor respondia:
            — Eu, não senhor.
— E então, não se aborrece?
— Eu, não senhor — tornava o homem.
— Mas não se aborrece mesmo, sempre sozinho, a ver só ovelhas, aqui no cimo da serra? — insistia o meu amigo.
Então o pastor, apertado naquele inquérito, fez um esforço para compreender a desordem que provocava no espírito do homem da cidade, e disse, apontando, com um ligeiro movimento do queixo, as ovelhas:
— Ah! Elas às vezes bolem...
Queria desculpar-se, se o conseguiu ou não, não sei. O meu amigo não andou muito tempo por lá. Deu um jeito a um tornozelo e tiveram que o levar de padiola até à localidade, onde arranjou melhor transporte para o hospital. Disse daquilo cobras e lagartos. Também é preciso ver que não era homem para grandes descobertas. Até acha que as descobertas foram um erro histórico. Mas que tem o Natal a ver com isto? – direis. Descubram. “
                                              Agustina Bessa-Luís, in 'Crónica da Manhã, 06 Dez 1978'[2]

MEMÓRIA
Uma Pescaria
Não sei no que a Vieira se pode ter tornado, mas nesse tempo era ainda uma aldeia de pescadores, com burros à solta sob as varandas de madeira e um mercado insólito onde duas ou três pescadeiras velhas ponderavam as suas vidas, vendendo, por desfastio, uma quarta de pilritos e de camarinhas. As dunas eram altas, com baluartes de camarinheiras dum verde azedo e duro. O estuário do Lis abria-se em faixas lavradas na praia. Um fumo rosa, de evaporação, flutuava de manhã£. Puxavam-se as redes com juntas de bois, e ao mar faziam-se os barcos deslizando em pranchas de pinho. Tudo era quase agressivo na doçura fria dos lugares e das gentes. Havia apenas uma pensão pobre, com colchões de palha fermentada; a locandeira revistava as malas dos hóspedes, com honesta curiosidade, e amuava, nos seus setenta anos de menina, se, precavidos, as aferrolhavam. Achava-os desconfiados e, por suposto, de más contas. Não sei se tinha razão.
Ninguém de juízo se alojava na aldeia. Um professor de línguas cafres, que enroupava o carro como se o defendesse de catarros ou de olhares sem decoro, instalara-se na vila. Da profissão que tinha, ensinando a linguagem dos Balantas, insinuara-se-lhe um africanismo esteta, pois se apresentava em estilo safari, com calções curtos e meias de linho. Creio que usava capacete colonial e binóculo de campanha, mas não o afirmo. Era uma dessas pessoas que, por terem um ofício raro, se fazem elas próprias excêntricas e um pouco marciais. Todavia, a sensação de serem diferentes torna-as comunicativas e prestáveis com a insignificância das demais espécies humanas. Andava por toda a parte com extremo à-vontade, tratava por tu a cozinheira e ia de vez em quando preparar um prato especial, com gindungo e farinha de suruí. A mulher olhava para ele com complacência não isenta de inquietação. […].
Mas nós, propriamente, estávamos na praia. Acordávamos, e o mar já nos chamava do fundo da escada, com aquele respirar de quem tem enfisema. Os cachopos comiam pêssegos verdes e peixe seco. Sobre grelhas de canas, via-se o carapau a curtir ao sol. Ouvia-se de súbito um motor de lancha; os ricos desciam o rio, com a sua equipagem de desporto, e vinham experimentar a água do estuário. Regressavam logo, levando às vezes com eles um amigo abrutado, de olhos garços e que sabia colocar as redes e navegar no rio.
As pescarias faziam-se em setembro, em manhãs em geral brumosas e frescas. O método era simples, limitava-se a uma estacada que retinha o peixe em cardume suficiente para uma caldeirada. Mas às vezes era escasso ou tardio, e traziam-no de S. Pedro de Muel e até de Buarcos; peixe de escama verde e ventre claro, ou o safio como um tronco de afogado; o tamboril e o lavagante, tudo com um punhado de gengibre e sopas de pão moreno. Às vezes chuviscava e o rio cobria-se duma pele crivada, dum negro denso. Os hóspedes corriam pelas margens e, de longe, aquilo parecia a cena de um desastre, como quando se vira um bote e não se sabe se acudir ou chamar. […]

Nessa manhã de pescaria, o professor apresentou-se protegido com um casaco de pano especial, impenetrável à água e ao vento. O capuz caído para as costas deixava ver que era revestido de material sintético, igualmente fino e invulnerável. Nesse dia ele estava particularmente minucioso nos conselhos que dava e acabrunhante nas opiniões que emitia. Achava os métodos de pesca extraordinariamente primitivos. Quando toda a gente debandava, como gaivotas, abrindo grandes asas sobre a cabeça, improvisadas com lenços e toalhas, ele ficava, timonando um pequeno barco de borracha. A corrente arrastava-o para a estacada, e, como o vento era forte, ele corria na água de maneira impressionante. O peixe mergulhava para o fundo. - Que quer ele? -perguntou um dos convidados, que tinha voltado para trás para esperar uma desconhecida com a qual pensava travar conversa. Viu na relva um livro, que era o diário de férias do professor, e abriu-o. "Os povos falhados são os que sobrevivem", leu ele. E fechou o livro. Nessa altura, o professor aproximava-se da linha de estacas, perante o silêncio dos pescadores que o olhavam da margem; o barco rasgou-se como se fosse feito de papel, ao ser atirado pela corrente contra as puas de madeira.
- Santo nome! - disse a desconhecida. Começou a soluçar, sem compreender bem o que se passava. O convidado afastou-se dela, com uma espécie de repugnância, pois a morte violenta não é boa condutora dos amantes. O professor foi retirado das redes, juntamente com algum peixe miúdo e detritos. - Este ano não prestou a pescaria - disseram os ricos. Em compensação, a caldeirada, essa foi excelente.[…]
Augustina Bessa-Luís, Embarque em Brindisi[3], Ed. Expo 98, Lisboa,
abril de 1998, pp.29-35 (com supressões)
 

Agustina Bessa-Luís nasceu em Amarante, a 15 de Outubro de 1922.  Foi com o título «A Sibila» que publicou em 1954 que veio a ser reconhecida ao receber o Prémio Delfim Guimarães e o Prémio Eça de Queiroz. Vários dos seus romances foram adaptados ao cinema por Manoel de Oliveira. Foi homenageada em vários países e universidades e traduzida em várias línguas. Já foi distinguida por todos os prémios nacionais de literatura e vários internacionais. Recebeu o Prémio Camões em 2004.

[1] Seleção de texto, organização e notas – docente Noémia Santos.
[2] No final da década de 70, a escritora Agustina Bessa-Luís proferiu um conjunto de crónicas, no programa da RDP “Crónica da Manhã”, que era emitido diariamente. As crónicas de Agustina Bessa-Luís foram emitidas entre outubro de 1978 e fevereiro de 1979. Em 2015, na Guimarães Ed., 23 desses textos foram publicados em livro, com o título “Crónica da Manhã.
[3] Editado pela Parque Expo 98, em abril de 1998, resulta de uma compilação de textos extraídos de vários livros de Augustina Bessa-Luís.

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