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28 fevereiro 2018

Memória descritiva (Vídeos da Visita a Lisboa)


Memória Descritiva 
Os trabalhos em vídeo publicados abaixo decorrem de uma visita de estudo interdisciplinar, de duas turmas do 12º ano do curso de CIENTÍFICO-HUMANÍSTICOS da ESHN, acompanhadas dos seus professores das disciplinas de Português, Matemática, Educação Física, Química e Biologia.
Na preparação da visita foram selecionados os objetivos curriculares transversais, bem como os objetivos e conteúdos dos Programas das diferentes disciplinas relevantes para as instituições e espaços a visitar:
Pilar 7 – Centro Interpretativo da Ponte 25 de Abril
MAAT – Museu de Arte, Arquitetura e Tecnologia
Roteiro do romance O ANO DA MORTE DE RICARDO REIS
Museu da Farmácia
Museu de Arte Contemporânea do Chiado
Museu do Aljube – Resistência e Liberdade
Teatro Nacional D. Maria II – peça O Grande Dia da Batalha.
Imagens da visita|N.S.|MAAT e Ponte 25 de Abril; Realidade Virtual no Pilar 7

VISITA DE ESTUDO INTERDISCIPLINAR A LISBOA - TRABALHO CURRICULAR
- interação crítica e criativa com o mundo atual -
Objetivos gerais a cumprir com o trabalho
- Valorizar a Língua Portuguesa, encarando-a como competência transversal
- Aplicar conhecimentos adquiridos em aula, em diferentes disciplinas 
 - Revelar uma visão articulada dos vários saberes
- Manifestar poder de observação, curiosidade intelectual e espírito crítico

Natureza do trabalho
Exposição sobre um tema ou Reflexão crítica ou Apreciação crítica

Temas dos trabalhos

 Forma de apresentação
 - Vídeo de 5 a 10 minutos.

Realização dos trabalhos
Organização de materiais/registos, planificação, pesquisa adicional, criação de texto, relação texto-imagem, gravações: aulas de 19 a 23 de fevereiro.

Notas:   
a)  As imagens (filme ou montagem de fotos) serão obrigatoriamente as recolhidas durante a visita. Excetuam-se gráficos, tabelas, mapas ou outras imagens necessárias à compreensão do tema, desde que do domínio público ou devidamente autorizadas.
b) O texto pode ser escrito, áudio ou um misto de ambas as modalidades.

Pré-Requisitos 2018

PRÉ-REQUISITOS-INFORMA-TE AQUI

Visita a Lisboa - A saúde nos séculos XIX e XX


Lisboa e a sua sustentabilidade


Lisboa não é só uma cidade


Lisboa na Literatura - de Estrabão a José Saramago


Lisboa - Práticas Humanísticas


Lisboa - modernidade e sustentabilidade


Pilar 7 / Ponte 25 de Abril (2)


Lisboa - liberdade, criação artística e cultura na formação da cidadania


27 fevereiro 2018

Lisboa: uma cidade tolerante, com diversidade e diálogo cultural?


Visita de Estudo Interdisciplinar a Lisboa: duas obras de engenharia


A Física na vida quotidiana de Lisboa (Visita de Estudo)

Começamos agora a publicação de trabalhos realizados em aula no âmbito da 
VISITA DE ESTUDO INTERDISCIPLINAR A LISBOA
Os objetivos curriculares e os temas podem ser conferidos AQUI

Nonsense

«ridendo castigat mores»  ou  «castigat ridendo mores» 
(«corrige os costumes sorrindo», ou «rindo se castigam os costumes»,
princípio em que se fundamenta a comédia)





A propósito do livro Contos vagabundos (2000), em que se insere o conto "Famílias desavindas", há um conjunto de vocábulos que os estudiosos costumam referir a propósito da escrita de Mário Cláudio. Vamos conhecê-los e saber o seu significado geral e em contexto literário.

Nonsense – à letra, sem sentido, sem nexo, contrassenso. Aquilo que é contrário à razão ou ao bom senso. O mesmo que absurdo. Na literatura e nas artes, utiliza-se esta designação para um estilo característico de humor, que joga com a alteração dos nexos, com intenção muitas vezes crítica ou de desconstrução das situações tidas por «normais».

Caricato; caricatural, forma de representação que procura satirizar pessoas ou ações humanas; trocista, que provoca o riso através da troça, da zombaria. Extravagante, invulgar, incomum, associado ao que é ridículo – que causa risos.

Burlesco - o termo é usado para referir uma obra ou um espetáculo que tem por objetivo ridicularizar, parodiar um determinado tema. Enquanto termo literário, o vocábulo refere-se a paródia - imitação textual com a finalidade de produzir um efeito cómico, brincando com questões sérias, contrastando o banal e o insólito,  ou trazendo para a ribalta temas condenados a nível social.

Insólito – singular, desusado, novo; que provoca estranheza ou desconforto; que rompe ou põe em causa a banalidade.

Absurdo – aquilo que é contrário à razão, ao bom senso, à lógica. Em literatura, a designação Teatro do Absurdo surge nos anos 50 do século XX, após a II Guerra Mundial, e articula a comicidade ao trágico, em resultado do sentimento de desolação e de perda de referências do homem moderno.[1]


[1] As causas mais diretas derivam da experiência limite do horror da Segunda Guerra, das tensões da Guerra Fria e do quadro filosófico e ético de afirmação do homem enquanto ser liberto e responsável pelo seu destino, num mundo sem Deus, mas também muito mais desamparado e solitário.  Os principais dramaturgos do "Teatro do Absurdo": o irlandês Samuel Beckett (1906 - 1989), o romeno, radicado em França, Eugène Ionesco (1909 - 1994) e o inglês Harold Pinter (1930 - 2008).
A personagem do médico, no conto “Famílias Desavindas” tem o nome de Beckett, numa piscadela de olho ao leitor mais atento.
Edward Lear, A Book of Nonsense