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23 janeiro 2018

PERFIL DOS ALUNOS - Assembleia

Na sequência da primeira assembleia de delegados, realizada no Sala Polivalente, em 15 de janeiro, vamos passar à fase de reflexão mais detalhada e de apresentação de propostas/sugestões de organização, de práticas pedagógicas, de atividades...
 
TEXTO DE REFLEXÃO 
(INTRODUÇÃO AO DOCUMENTO OFICIAL)
A educação para todos, consagrada como primeiro objetivo mundial da UNESCO, obriga à consideração da diversidade e da complexidade como fatores a ter em conta ao definir o que se pretende para a aprendizagem dos alunos à saída dos 12 anos da escolaridade obrigatória. A referência a um perfil não visa, porém, qualquer tentativa uniformizadora, mas sim criar um quadro de referência que pressuponha a liberdade, a responsabilidade, a valorização do trabalho, a consciência de si próprio, a inserção familiar e comunitária e a participação na sociedade que nos rodeia.
Perante os outros e a diversidade do mundo, a mudança e a incerteza, importa criar condições de equilíbrio entre o conhecimento, a compreensão, a criatividade e o sentido crítico. Trata-se de formar pessoas autónomas e responsáveis e cidadãos ativos. Não falamos de um mínimo nem de um ideal – mas do que se pode considerar desejável, com necessária flexibilidade. Daí a preocupação de definir um perfil que todos possam partilhar e que incentive e cultive a qualidade. Havendo desigualdades e sendo a sociedade humana imperfeita, não se adota uma fórmula única, mas favorece-se a complementaridade e o enriquecimento mútuo entre os cidadãos.
O que distingue o desenvolvimento do atraso é a aprendizagem. O aprender a conhecer, o aprender a fazer, o aprender a viver juntos e a viver com os outros e o aprender a ser constituem elementos que devem ser vistos nas suas diversas relações e implicações. Isto mesmo obriga a colocar a educação durante toda a vida no coração da sociedade – pela compreensão das múltiplas tensões que condicionam a evolução humana. O global e o local, o universal e o singular, a tradição e a modernidade, o curto e o longo prazos, a concorrência e a igual consideração e respeito por todos, a rotina e o progresso, as ideias e a realidade – tudo nos obriga à recusa de receitas ou da rigidez e a um apelo a pensar e a criar um destino comum humanamente emancipador. […]
As humanidades hoje têm de ligar educação, cultura e ciência, saber e saber fazer. O processo da criação e da inovação tem de ser visto relativamente ao poeta, ao artista, ao artesão, ao cientista, ao desportista, ao técnico – em suma à pessoa concreta que todos somos.
Um perfil de base humanista significa a consideração de uma sociedade centrada na pessoa e na dignidade humana como valores fundamentais. Daí considerarmos as aprendizagens como centro do processo educativo, a inclusão como exigência, a contribuição para o desenvolvimento sustentável como desafio, já que temos de criar condições de adaptabilidade e de estabilidade, visando valorizar o saber. E a compreensão da realidade obriga a uma referência comum de rigor e atenção às diferenças.
Guilherme d’Oliveira Martins
              (Jurista, de formação, foi Deputado e Ministro da Presidência, Ministro da Educação e Ministro das Finanças e Presidente do Tribunal de Contas. Foi igualmente vice-presidente da Comissão Nacional da UNESCO e Presidente do Centro Nacional de Cultura. É membro do Conselho de Administração da Fundação C. Gulbenkian)

A NOSSA ASSEMBLEIA

Para uma educação que persiga valores humanistas e prepare os jovens de hoje para as exigências do futuro, o que aqui se propõe é pensar sobre:
  • as implicações práticas deste documento na escola portuguesa
  • como pode cada escola [...] reorganizar-se
  • que mudanças é necessário imprimir nas práticas pedagógicas […] .”

Discutir/apresentar propostas:

a.    Como deve a escola reorganizar-se para que todos os alunos se sintam motivados e tenham sucesso?

b.    Que temas e tipo de atividades e trabalhos devem ser desenvolvidos pelos professores para alcançar o “Perfil dos Alunos?”

PARA RELEMBRAR/APOIAR A DISCUSSÃO











O trabalho será organizado em grupos de reflexão, seguido de apresentação e discussão plenária, com registo de propostas a entregar na direção. Haverá posteriormente uma última fase: um FÓRUM DE ESCOLA.

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VISÃO

Pretende-se que o Agrupamento de Escolas Henriques Nogueira se constitua como uma instituição:
  • aberta e plural, reconhecida pela qualidade do ensino que ministra e pelas atividades que promove;
  • que privilegia a inclusão social, a igualdade de oportunidades e a aprendizagem ao longo da vida;
  • que atrai jovens com vontade de aprender e de se envolver nas atividades do Agrupamento e da comunidade;
  • com capacidade para ministrar todos os graus de ensino, com uma oferta formativa alargada e, a cada momento, adequada aos interesses da comunidade que serve;
  • que apoia a inserção na vida ativa dos seus alunos e acompanha o seu percurso académico e profissional;
  • que promove parcerias as mais diversas e se envolve em projetos de cariz local, nacional e/ou internacional;
  • que se organiza com base numa gestão orientada por objetivos claros, sustentados na transparência de procedimentos e no aproveitamento e racionalização dos recursos de que dispõe;
  • que acolhe profissionais motivados e com um considerável nível de realização pessoal e profissional.

VALORES

Assente em princípios de Qualidade, Exigência, Rigor e Responsabilidade Cívica, a ação educativa do AEHN promoverá os seguintes valores:
Ø  Trabalho
Ø  Responsabilidade
Ø  Respeito pela diferença
Ø  Cidadania
Ø  Solidariedade
Ø  Participação

(órgãos, princípios e normas; direitos e deveres de alunos, 
professores, enc. educação, funcionários)

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