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12 dezembro 2018

Cinema...sem brexit!

CINEMA PARA OS 10ºS ANOS 
DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIAS

Apreciação crítica (exemplo)


O DISCURSOS DO REI
APRECIAÇÃO CRÍTICA (exemplo)

A II Grande Guerra está prestes a explodir na Europa. O rei George V está doente e caminhando para a morte.
Futuramente o herdeiro do trono, o breve Rei Eduardo VIII abdica e deixa o comando para o seu irmão mais novo, Albert Frederick Arthur George, ou Bertie, para os mais íntimos. Bertie sofre de gaguez constante que não lhe permite falar em público, exatamente no momento em que o povo mais precisa de uma voz em tempos de crise. Para evitar futuras tragédias, Elizabeth, a sua mulher, procura um especialista em problemas de voz fora dos padrões, Lionel Logue, que promete curar a curiosa gaguez do rei temperamental.
O argumento escrito por David Seidler parece ser centralizado no tratamento do problema de Bertie. Mas, na verdade, o foco narrativo concentra-se totalmente na amizade de Lionel e Bertie, num desenvolvimento conturbado, cheio de brigas e desabafos, que encanta o espectador ao longo do filme. Bertie é apresentado como uma figura constrangida, incapaz, tímida e nervosa.
A experiência adquirida pela gaguez de que o argumentista deste filme, David Seidler, sofria, permitiu que o argumento se aproximasse de uma maneira realista, mostrando as causas cruéis que a causam e as suas diferentes intensidades, dependendo do meio: no ambiente familiar é quase ausente, em lugar público, é constante e intensa.
Muitos dos diálogos entre o especialista em problemas da voz e o Rei foram tirados diretamente do diário de anotações do Lionel Logue real.
No primeiro diálogo em que Colin Firth se encontra com Geoffrey Rush existe uma frase extremamente irónica: Firth diz que timing não é o forte dele: “Timing isn´t my strong suite”, quando na verdade o seu timing é perfeito e preciso. A sua grande experiência no teatro permitiu ao ator os seus olhares e expressões contidas de terror e desespero que evidenciam o enorme conflito interno que o personagem passa – o que é bem evidente na primeira cena do filme.

A sua postura durante a maior parte do filme é um pouco curvada, o que lentamente vai corrigindo, conforme a autoconfiança começa a aumentar. E claro, o maior destaque de sua atuação – a gaguez, vem de forma tão natural e espontânea para ele, que é difícil acreditar que realmente se trata de uma atuação. O ator soube controlar a gaguez e os compulsivos sons guturais, provando o trabalho intenso que teve para exercitar a voz.
Geoffrey Rush utilizando técnicas tiradas do teatro diverte o público com a sua personagem extrovertida, cheia de caretas e respostas elaboradas nos diálogos com Firth. Um depende do outro para brilhar, tanto que as melhores partes do filme são as que eles contracenam juntos – uma verdadeira aula de teatro clássico. Helena Boham Carter atua de maneira bem contida e elegante, coerente com o seu papel, além de conseguir aproximar a sua personagem do público.
A fotografia de Danny Cohen é pálida, fria e, de certa forma bucólica. As cores mortas predominam e trabalham com belas texturas. E transforma a iluminação de sombria para clara de acordo com o progresso do tratamento de Bertie e da amizade com Lionel.
A direção artística realizou um trabalho impecável na composição dos cenários, ou seja, nos objetos com que os atores interagem, principalmente as réplicas dos microfones. Um cenário que impressiona muito pela riqueza de detalhes e fidelidade histórica. Trabalha várias vezes com espaços apertados como corredores e quartos pequenos principalmente na casa do protagonista conseguindo passar a impressão sufocante da gaguez incómoda da personagem.
Quanto à banda sonora, em boa parte das músicas existe uma repetição de notas e escalas que joga com a monotonia e repetição das sílabas e de sons que saem da boca do Rei. Algumas até contam com uma longa pausa completamente sem som, apenas com um violino constante e cruel a fim de deixar a cena mais angustiante como a que se passa no Estádio de Wembley e também retratar o problema de comunicação de que o Rei sofre. Os efeitos sonoros também são muito percetíveis logo na primeira cena do filme onde a voz de Bertie ecoa no estádio por causa das caixas de som e dos microfones precários da época.
O maior mérito de Hooper foi ter conseguido criar um filme que agrada ao mesmo tempo tanto aos mais críticos quanto ao grande público, aos que realmente querem envolver-se em toda a história e cultura que ele tem a oferecer.

Matheus Fragata (texto adaptado)

05 dezembro 2018

Concurso Nacional de Leitura: Parabéns!

    Um grande aplauso para os alunos da HENRIQUES NOGUEIRA - turmas 10º A, 10º B e 10º C que participaram no CONCURSO NACIONAL DE LEITURA! Parabéns para
  • o João Martins
  • a Carolina Macieira
  • a Beatriz Salgueiro
    A competição foi renhida e o júri ficou muito agradado com a qualidade e seriedade das participações destes alunos nas três provas - escrita, leitura e oralidade - , nomeadamente as reflexões que fizeram sobre a temática do livro e a sua atualidade. 
    A cerimónia de entrega dos diplomas e prémios decorrerá na SEMANA DA LEITURA, no 2º período.
   Passaram à fase seguinte e irão representar a Escola o João Martins (10º A) e  a Mª Francisca (aluna do 12º ano).

04 dezembro 2018

Os Media


 http://ensina.rtp.pt/artigo/os-principios-do-jornalismo/
PRINCÍPIOS DO JORNALISMO (ver)

03 dezembro 2018

Quercus dia do ambiente

09 novembro 2018

08 novembro 2018

The Tiny Organism

02 novembro 2018

01 outubro 2018

História de Portugal com José Hermano Saraiva - Episódio 1


 
Vamos perceber como começou Portugal e a nossa língua


17 julho 2018

Acesso ao Ensino Superior - (Im)Possível

Foi bom praticamente todos já terem concluído a disciplina. 
Para quem ficou despachado do secundário, é tempo de abrir outra página. Vamos a isso!


Vais ser uma tempestade na vossa vida? 
Talvez...mas vai valer a pena!

12 julho 2018

Exame de Português - 2a. fase

Espero que não precisem... Mas o prometido é devido:

Preparação para 2a. Fase do 639, 3a. Feira, 17 de julho, 9h30-11h30, sala A 104.

21 junho 2018

10º, 11º e 12º - Memórias

Acabadinhos de sair da prova de Português! 

AS BOAS MEMÓRIAS SÃO PARA SEMPRE!
Por pedido da responsável dos Encarregados de Educação do 12º B, expresso na nossa reunião na Biblioteca, no dia 14 de junho, fica um apanhado das imagens, textos, filmes, etc., realizados ao longo destes 3 anos do ciclo de estudos e publicados nos blogues deve-e-haver.blogspot.com e asas-da-fantasia.blogspot.com. Assim, cada família pode retirar e guardar as recordações seu educando. 

Os alunos do 12º A, sabem que os seus textos e filmes, estão publicados em dias próximos, para o caso de também quererem guardar.
12º ano - 2016-2017
FOTOS

Apresentação de artigos - Jornalismo na era das fake news - Biblioteca

Livros e Leitores na Biblioteca da Henriques

Projeto de Leitura 

«Poster» e fotos da Visita de Estudo 

 Foto «Objetos da infância»

FILMES

 Filme - Visita de Estudo - A Física na Sociedade

Filme Visita de Estudo Interdisciplinar: duas obras de engenharia

Lisboa: uma cidade tolerante, com diversidade e diálogo cultural?

Filme - Lisboa na Literatura - de Estrabão a José Saramago

Filme  - Lisboa não é só uma cidade

Filme - Lisboa e a sua sustentabilidad

AUDIOS - ´PODCAST´ (TRABALHOS DE GRUPO)

ROMANCE - O ANO DA MORTE DE RICARDO REIS 

«Acontecimentos Políticos em Portugal» 

«O Espaço da Cidade de Lisboa»

«A Europa e o Mundo no Século XX»

«Intertextualidade»

«A personagem Marcenda»

TEXTOS sobre Infância

Poema - T. Almeida + apreciações críticas de filme escritas pelos alunos

Texto S. Ventura

Texto «Nascer duas vezes» - P. Teixeira

Texto «Objetos de Infância» - T. Almeida e outros textos de diferentes alunos

«Viver é ser outro» - foto da turma (início dos trabalhos sobre Infância)

Texto «Ser criança é ver um mundo que ninguém vê», S. Ferreira

Texto «Lembro-me de ele me acompanhar...», S. Reis

Texto «Foi num Natal. Lembro-me...», S. Ciríaco

Texto «Natal. Tinha eu oito anos (...) a casa encheu-se mais uma vez», J. Antunes 

Texto « Quando eu era miúdo gostava de brincar...», B. Fonseca

Texto «Houve um tempo sem grandes preocupações», S. Rodrigues

Texto «Na minha infância, todos os brinquedos...», A. Morgado

Texto - poema «Divergência», L. Carôlo

Texto «A infância é a alegria...», J. Lopes

Texto «Lá estava ela...a rodopiar», D. Cristo

Texto «A caixa das memórias inesquecíveis», C. Moço

Texto «A minha infância...», B. Lucas

Texto «Era feliz no tempo em que era criança ... e tinha o meu trator», B.Bento

Texto «O que mais entristece é não poder reviver fisicamente...», I. Lemos

Texto «Era naqueles finais de tarde...», M. Assunção 

11º ANO - 2016-2017

FOTOS E VÍDEOS

Encerramento do ano, despedida do Nat

Atividades do 3º período + Visita ao Porto 

Visita ao Porto 

Aula com alunos checos dos Erasmus +

Aula - Teste Os Maias 

Carnaval - 2017 (mascarados na escola)

TEXTOS

Diários do Frei Luís de Sousa

Romeiro, M. Andrade

D. Madalena, S. Ferreira

D. João de Portugal, C. Moço 

Sermões à maneira de Padre António Vieira

 Aquila non capit muscas, A. Morgado

10º ANO - 2015-2016

FOTOS

Encerramento do ano -pais e alunos

Balanço do ano

Visita a Lisboa

Apresentação de livros

Projeto de Leitura - apresentações + marcadores (Afonso)

Visita de Estudo a Lisboa (Castelo, Lisbon Story...)

Livros - apresentações

Debate - tema Voto aos 16 ou aos 18

TEXTOS

Relato de Viagens ... imaginadas

Viagem a Madagáscar

Viagem a Papyrus

Cidade Futurística

 Histórias Trágico-Marítimas (à maneira de...)

Gazeta da cidade de Lisboa, S. Ferreira, M. Andrade, C. Moço 

Histórias Trágicas, A. Morgado, J. Lopes, A, César 

Carta - Histórias Trágico-Marítimas, T. Almeida e outros 

Histórias Trágicas, H. Santos e outros 

Minha Senhora Mãe, B. Lucas e R. Silva

Meu rei e Senhor, D. Cristo, J. Antunes e outros

3 de setembro de 1695, S. Ventura e outros

Queridos Pais, M. Pereira e outros

Cartas a D. Sebastião (s/ Os Lusíadas)

A vós escrevo, L. Vicente e outros

Carta de Camões a D. Sebastião, D. Cristo

Poesia - criação de Cantigas de Amor, de Escárnio...

Cantiga de maldizer - o Mundo onde vivemos

Cantiga de Escárnio

Autorretrato

O Ser a quem chamo eu (inspirado em M. Yourcenar) - vários alunos

19 junho 2018

Exame Português 12º, 2018, 1ª fase - critérios de correção


Porque podem estar um pouco confusos (como o Garfield) ou com dificuldades em abrir o sítio do IAVE, aqui ficam as provas e os critérios (provisórios/versão de trabalho; daqui a alguns dias podem ser feitos ajustamentos, embora sejam normalmente questões de pormenor).

EXAME - VERSÃO 1
EXAME - VERSÃO 2

CRITÉRIOS DE CORREÇÃO

Atenção às novidades - na escolha múltipla, a 6 e a 7 permitem pontuar mesmo se incompletas; no caso das funções sintáticas do «que» (sim, era CD e Sujeito), tem metade quem só fez corretamente uma das alíneas. Também há alterações nas cotações da III (agora 24+16 pontos).
 
 Entretanto, se, só se, vier a ser preciso:
Ajuda extra para  2ª fase: 
3ª feira, dia 17 de julho, 9h00, sala A 1 04.

12 junho 2018

Exames 2018 e outras informações (Pais e Encarregados de Educação)



REUNIÃO DE PAIS/ENCARREGADOS DE EDUCAÇÃO DO 12º B



    Sr.(a) Encarregado(a) de Educação

    De acordo com o calendário anual acordado, confirma- se a nossa 5ª reunião para o dia 14 de junho de 2018, quinta-feira, às 18h00, na BIBLIOTECA da ESHN.

Ordem de Trabalhos:
Ponto 1 – Balanço do ano letivo
Ponto 2 – Informações e esclarecimento de dúvidas  (exames; conclusão do curso; datas; acessos; médias…) 
Ponto 3 – Entrega das Fichas de Avaliação dos Alunos.

Mais se informa que estará patente na Biblioteca uma Exposição de trabalhos do 12º B (posters, filmes e textos criados ao longo do ano).

A vossa presença é muito importante nesta fase decisiva da vida escolar dos vossos educandos.

Certa da melhor colaboração

                                      A Diretora de Turma