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02 novembro 2017

Ferando Pessoa e eu - outrora hoje 3

A minha infância foi baseada na demonstração aparentemente contrária do amor do meu pai e da minha mãe para comigo. Devido a ser filha única fui protegida, mimada e amada; no entanto, fui sempre alertada do futuro à medida que ia crescendo.
 
Nessa altura, brincava muito com o meu pai e admirava a paciência que ele tinha para brincar comigo pois normalmente os pais não costumam ter ou então, achava eu, não se esforçavam tanto como ele o fazia. Brincávamos durante várias horas a diverso tipo de coisas como jogos, desenhar e pintar juntos, levar o cão a passear, passear de bicicleta por longos caminhos, fazer serões a jogar às cartas com os filhos dos vizinhos, entre muitas outras coisas. Sentia que ele simplesmente não se cansava nem mesmo estava aborrecido e adorava tudo o que fazíamos juntos, logo, sinto que sempre fui mais protegida por ele. 

Contrariamente, a minha mãe não tinha a mesma paciência e aconselhava-me do futuro. Temos de entender que ela era minha mãe e todas as mães preparam e desejam o melhor para os seus filhos, logo ela sempre quis que me tornasse um pouco mais responsável, prevenindo-me para o meu futuro. Mas, sejamos sinceros, isso era praticamente uma missão impossível pois era criança e não estava minimamente preocupada com o futuro.
Concluindo assim que existem várias maneiras de demonstrar amor a uma criança e todas elas(boas ou más) são tidas em conta e agradecidas um "dia mais tarde" .
Beatriz Lucas 12°ano B| 02 novembro, 2017 11:36

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