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28 abril 2016

Planeta Terra

É este, é o nosso mundo.
 
Estar no mundo - sem ignorar o mundo!
 


 
 
 

Nações Unidas (filme)

Material de apoio às reflexões (grupo III)
 

 
FAZER A DIFERENÇA!

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Vaccines Save Lives

Mais exemplos para ajudar a pensar (textos de reflexão)





A outra escala...mas a mostrar que vale a pena e é possível


Mark Zuckerberg - 99% of His Facebook Shares to Charity


Malala |


Textos autobiográficos

 
 
 
 
 
 
A complementar as revisões, ficam exemplos, trabalhados no ano anterior, associados ao memorialismo, ao diário e a outros de natureza autobiográfica.
 
 



 
 
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  Recordações
 
  Somos a memória que temos, sem memória não saberíamos quem somos. Esta frase, brotada da minha cabeça há muitos anos, no fervor de uma das múltiplas conferências e entrevistas a que o meu trabalho de escritor me obrigou, além de me parecer, imediatamente, uma verdade primeira, daquelas que não admitem discussão, reveste-se de um equilíbrio formal, de uma harmonia entre os seus elementos que, pensava eu, contribuiria em muito para uma fácil memorização por parte de ouvintes e leitores. Até onde o meu orgulho vai, e apraz-me declarar que não chega muito longe, envaidecia-me ser o autor da frase, embora, por outro lado, a modéstia, que também não me falta de todo, me sussurrasse de vez em quando ao ouvido que tão certa era ela como afirmar com toda a seriedade que o sol nasce a oriente. Isto é, uma obviedade.
   Ora, até as coisas aparentemente mais óbvias, como parecia ser esta, podem ser questionadas em qualquer momento. É esse o caso da nossa memória, que, a julgar por informações recentíssimas, está pura e simplesmente em risco de desaparecer, integrando-se, por assim dizer, no grupo das espécies em vias de extinção. Segundo essas informações, publicadas em revistas científicas tão respeitáveis como a Nature e a Learn Mem, foi descoberta uma molécula, denominada ZIP (pelo nome não perca), capaz de apagar todas as memórias, boas ou más, felizes ou nefastas, deixando o cérebro livre da carga recordatória que vai acumulando ao longo da vida. A criança que acaba de nascer não tem memória e assim iríamos ficar nós também. Como dizia o outro, a ciência avança que é uma barbaridade, mas eu, a esta ciência não a quero. Habituei-me a ser o que a memória fez de mim e não estou de todo descontente com o resultado, ainda que os meus atos nem sempre tenham sido os mais merecedores. Sou um bicho da terra como qualquer ser humano, com qualidades e defeitos, com erros e acertos, deixem-me ficar assim. Com a minha memória, essa que eu sou. Não quero esquecer nada.
José Saramago





 
Terça-feira, 11 de Abril de 1944
Querida Kitty:
 (…) Há de chegar o dia em que esta guerra medonha acabará, há de chegar o dia em que também nós voltaremos a ser gente como os outros e não apenas judeus.
Naquela noite pensei que ia morrer. Esperava pela Polícia, estava preparada como os soldados no campo de batalha, prestes a sacrificar-me pela pátria. Agora que estou salva, o meu desejo é naturalizar-me holandesa depois da guerra.
Sinto-me cada vez mais independente dos meus pais. Embora seja muito nova ainda, sei, no entanto, que tenho mais coragem de viver e um sentido de justiça mais apurado, mais seguro do que a mãe. Sei o que quero, tenho uma finalidade, uma opinião, tenho fé e amor. Deixem-me ser eu mesma e estarei satisfeita. Tenho consciência de ser mulher, uma mulher com força interior e com muita coragem.
Se Deus me deixar viver, hei de ir mais longe de que a mãe. Não quero ficar insignificante. Quero conquistar o meu lugar no Mundo e trabalhar para a Humanidade.
O que sei é que a coragem e a alegria são os fatores mais importantes na vida!
            Tua Anne
Diário de Anne Frank (excerto)

20 abril 2016

Memorial do Convento - análise crítica



 Na sequência dos registos de aula, relativamente aos trabalhos de grupo de análise  crítica e reflexiva do Romance (temas selecionados), especifica-se (e relembra-se) quais os conteúdos e objetivos específicos do Programa para esta atividade, os quais se encontram a negrito. 






PROGRAMA 12º ANO - MEMORIAL DO CONVENTO

Conteúdos
 

. Textos narrativos e descritivos

. leitura literária – Memorial do Convento de José Saramago (leitura integral)

- categorias do texto narrativo

- estrutura

- dimensão simbólica/histórica

- visão crítica

- linguagem e estilo

Objetivos
 

Mobilizar conhecimentos prévios

Antecipar conteúdos a partir de indícios vários

Distinguir a matriz discursiva de vários tipos de texto

Determinar a intencionalidade comunicativa

Apreender os sentidos dos textos
 
Refletir sobre o funcionamento da língua

Reconhecer a dimensão estética e simbólica da língua

Argumentar e contra-argumentar

Contactar com autores do Património Cultural Português

Programar a produção da escrita e da oralidade observando as fases de planificação, execução, avaliação

Aplicar as regras da textualidade

Adequar o discurso à situação comunicativa

Utilizar técnicas de pesquisa em vários suportes

Aplicar regras de tomada de notas

Organizar a informação recolhida

Avaliar ideias, comportamentos e situações de modo crítico e autónomo


Créditos das imagens
http://oplantadordenaus.blogspot.pt/2015/11/barcarola-passarola.html

12 abril 2016

Memorial

Como combinado, ficam mais alguns elementos adicionais, relativos à síntese da matéria.
Registei só o essencial, para terem tempo de passar no caderno e refletir.



Mafra - Memorial do Convento

Aqui fica a informação essencial

Na sequência da reserva efetuada com os nossos serviços, serve este formulário para confirmar a marcação, devendo o professor responsável verificar se a mesma está correta e de acordo com o agendado.
O mesmo deverá ser impresso, preenchido, assinado e devolvido por mail: servicoseducativos@pnmafra.dgpc.pt, digitalizando a folha, ou por fax: 261817557, obrigatoriamente até dia ---23 de Abril de 2016--
 
DATA HORÁRIO: ATIVIDADE Nº ALUNOS Nº PROFS CUSTOS (IVA incluído) 30 de Abril 2016
11:00h Teatro (22 ou mais).......... 8.00€/aluno
14:30h Visita guiada (22 ou mais) .......... 81,40€
 
Informações importantes:
· O bilhete de entrada no Palácio é gratuito para o público escolar.
· A visita guiada “Memorial do Convento-Uma integração histórica” tem o preço de 3.70€ por aluno (máximo 30 por grupo), e o valor mínimo obrigatório de 74.00€ (para grupos até 20 alunos). O espetáculo de Teatro “Leitura Encenada do Memorial do Convento” tem o custo de 8.00€ por aluno. Por cada 15 alunos, um professor tem entrada gratuita. Os restantes acompanhantes pagam o valor de bilhete normal.
· Os pagamentos efetuam-se antes do início das atividades, pelo que a chegada ao Palácio deverá acontecer 15 minutos antes da hora marcada. O professor responsável deverá dirigir-se ao balcão de atendimento, onde um elemento dos nossos serviços o receberá, tratará dos procedimentos necessários e encaminhará para as atividades a desenvolver. (…)
· De acordo com as normas de segurança interna, não é permitido o transporte de sacos ou mochilas no decorrer da visita. Dado o elevado nº de visitantes, não temos capacidade no bengaleiro para guardar mochilas, pelo que as mesmas deverão ser deixadas no autocarro.
· O não cumprimento do estabelecido ou desistência sem aviso prévio (mínimo de 15 dias antes a data marcada) poderá implicar a anulação das marcações, bem como obrigar ao pagamento integral das mesmas. · Os dados fornecidos neste formulário serão considerados como efetivos para efeitos de reserva e pagamento.
· Para qualquer alteração ou esclarecimento, por favor contacte os nossos serviços através do telefone 261817554.
 

11 abril 2016

estar no mundo

O egoísmo pessoal, o comodismo, a falta de generosidade, as pequenas cobardias do quotidiano, tudo isto contribui para essa perniciosa forma de cegueira mental que consiste em estar no mundo e não ver o mundo, ou só ver dele o que, em cada momento, for susceptível de servir os nossos interesses.
José Saramago


Se eu tivesse de fugir do meu país por motivos de guerra, o que procuraria seria um país que me aceitasse, onde as pessoas me aceitassem como sou e que não sejam racistas por causa da minha etnia ou de onde venho, onde pudesse ter condições mínimas, como acesso à saúde,alimentação,habitação e escola. Mas principalmente gostaria de encontrar num país de asilo a felicidade que busco, por ter fugido do meu país que está em guerra.

Na minha mochila levaria:
telemóvel;carregador do telemóvel; dinheiro vivo; os meu documentos; água; medicamentos; kit de primeiros socorros; uma muda roupa ( camisola e calças);o máximo de comida possível.

Catarina Guerreiro nº5 12ºA
06 abril, 2016
 

Se eu tivesse que fugir , esperaria encontrar um lugar com melhores condições de vida, e esperaria ser aceite e encontrar alguém que me ajudasse a reconstruir a minha vida , alguém que me desse emprego e abrigo .

Na mochila levaria : água , comida , carregador do telemóvel, dinheiro , documentos pessoais ( identificação, etc) , e alguma roupa , pen drive com fotografias.
 
Bernardo Faustino, 12º A
7 abril, 2016

O mundo é o inferno. Não vale a pena ameaçarem-nos com outro inferno porque já estamos nele. A questão é saber como é que saímos dele.  
José Saramago
 

06 abril 2016

E se fosse eu? - reflexões

REFUGIADOS
Breves reflexões realizadas em aula no âmbito da iniciativa «E se fosse eu?»
 
Se tivesses de fugir do teu país - o que esperarias encontar?

- um exercício de se pôr no lugar do outro -



«Uma vez que saio de uma zona de guerra, o objetivo primordial é encontrar a paz, um lugar em que posso viver sem o sentimento contínuo de insegurança e medo.
Esperava ser recebido num comunidade que me desse um "abrigo" temporário, até que me conseguisse integrar socialmente, e poder desempenhar um trabalho sem ser escravizado. Viver num sociedade em que não sou julgado pela minha origem e me deixassem fazer parte dela, sentir uma certa inclusão.»

Rodrigo Gomes, 12º A, 6 de abril.

E se fosse eu? - a mochila do presidente

O Presidente da República aderiu à campanha "E se fosse eu?", promovida pela Plataforma de Apoio aos Refugiados. À TSF, Marcelo Rebelo de Sousa revelou o que levaria. Ouvir
 
Os livros que o Presidente levaria
 
 


 
 
Aguarda-se a publicação, nos comentários, dos pequenos textos do 12º A
integrados na iniciativa "E se fosse eu?"

04 abril 2016

E se fosse eu?

Olha!
Sim, é mesmo contigo que estamos a falar!
Sabes o que quer dizer «Deixar tudo para trás?»
 
E se fosses tu?
 

 
 
 
Imagem: Fara, de dois anos, dorme na Jordânia; ela foi uma das crianças refugiadas retratadas na série 'Onde as crianças dormem', de Magnus Wennman (Foto: Magnus Wennman/Aftonbladet)