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30 setembro 2014

Dedicatória...em prosa

Carta de Camões a D. Sebastião - Dedicatória
Memória descritiva

A partir da leitura e compreensão da Dedicatória, versos 6 a 18 do Canto I de Os Lusíadas, foi pedida a elaboração de um carta, com o mesmo conteúdo, procedendo apenas às necessárias adaptações linguísticas/formais.
 
Objetivos: testar/reforçar a compreensão do texto fonte; realizar transformação de texto; respeitar a tipologia da carta; exercitar as formas de tratamento e o uso das formas verbais adequadas.
Fica uma das cartas elaboradas, a qual segue de perto o texto fonte, conforme foi pedido. É um bom exemplo.

O Tempo de Camões

Em 1521, Portugal vivia ainda da glória dos tempos dos descobrimentos. D. João III surgiu como o precursor de uma política expansionista.
Nesta época, o comércio era importante para o país; não havia indústria a agricultura passava por várias crises. Portugal viu-se obrigado a importar mercadorias de outros países, facto que conduziu ao défice da economia nacional. Apesar de todos os problemas que o país enfrentava, o luxo e a riqueza permaneciam na vida das cortes.
D. João III foi um rei renascentista que incentivou o mecenato e, como tal, trouxe para a corte muitos cientistas e artistas. Devido ao fanatismo religioso do rei, o ensino é entregue aos Jesuítas. Assim, com o decorrer dos tempos, Portugal foi perdendo cultores do Renascimento. A Inquisição também veio contribuir para o afastamento dos Humanistas no país.
Em 1540 chega à capital um jovem que frequentava em Coimbra o Colégio das Artes - procurava um emprego na corte. Esse jovem era Luís Vaz de Camões que viria a cantar “as armas e os barões assinalados” com o intuito de elevar a grandeza do povo luso e de fazer acordar os seus contemporâneos da letargia em que viviam.

Portugal apresenta-se como um “pobre gigante de pés de barro”. É um vasto império que está na eminência de se desfazer, tal como o barro.

Helena Anselmo e Polina Volontyr 12ºE
 
 
NOTA: falta indicar a fonte. As colegas darão, entretanto, a referência.

25 setembro 2014

Dedicatória

(1554-1578?)
Retrato de D. Sebastião da autoria de Cristóvão de Morais, exposto no Museu Nacional de Arte Antiga.
 
 
Canto I - 6 a 18

           6.
E vós, ó bem nascida segurança
Da Lusitana antígua liberdade,
E não menos certíssima esperança
De aumento da pequena Cristandade;
Vós, ó novo temor da Maura lança,
Maravilha fatal da nossa idade,
Dada ao mundo por Deus, que todo o mande,
Para do mundo a Deus dar parte grande;
(...)

9

Inclinai por um pouco a majestade,
Que nesse tenro gesto vos contemplo,
Que já se mostra qual na inteira idade,
Quando subindo ireis ao eterno templo;
Os olhos da real benignidade
Ponde no chão: vereis um novo exemplo
De amor dos pátrios feitos valerosos,
Em versos divulgado numerosos.
(...)

 
 
 
INFO

Canto I, estrofes 6-18: oferecimento do poema a D. Sebastião, que encarna a esperança do poeta, que quer ver nele um monarca poderoso, capaz de ultrapassar a crise do momento.Termina com uma exortação ao rei para que também se torne digno de ser cantado.
 
Estrutura (relembra a estrutura dos discursos de P.A.Vieira):

Exórdio (estrofes 6-8) – início do discurso;
Exposição (estrofes 9-11) – corpo do discurso;
Confirmação (estrofes 12-14) – onde são apresentados os exemplos;
Peroração (estrofes 15-17) – espécie de recapitulação ou remate;
Epílogo (estrofes 18) – conclusão.


Retrato inédito de D. Sebastião, da autoria de Alonso Sanchez Coello, pintada na corte portuguesa em 1562

24 setembro 2014

Camões - verdade e lenda

 
Onde começa a história e acaba a lenda? Não sabemos.
 
Para conhecer Camões temos sobretudo a obra. É ela que importa.
 
Quanto ao mais...fica esta leitura do Prof. Helder Macedo, para a RTP
 

15 setembro 2014

Dia 16?Já?

 O.K.! O.K.! Não será a altura mais fácil do ano, mas só custa na 1ª semana...


  Aqui fica um quadro das nossas matérias para este ano.
A ordem de abordagem será a cronológica, para facilitar a compreensão. Assim, começaremos em Camões.
 A abordagem do Memorial do Convento pode ser alterada, em função da visita de estudo a Mafra (aguardamos indicação da data).
PORTUGUÊS - 12º ANO
Tempo
Conteúdos
 
1º Período
 
Camões Os Lusíadas
 
Fernando Pessoa Mensagem
 
2º Período
Fernando Pessoa ortónimo
 
 Fernando Pessoa heterónimo:
Álvaro de Campos
Ricardo Reis
Alberto Caeiro
Luís de Sttau MonteiroFelizmente Há Luar!
3º Período
José Saramago Memorial do Convento.
 
Ao longo de todo o ano.
 
Texto técnico e científico
 
Expressão oral
-Exposição oral
-Leitura expressiva
 
Expressão escrita
Resumo; síntese; texto expositivo-argumentativo; dissertação.
 
Funcionamento da língua
Pragmática e linguística textual
-    Texto (continuidade; progressão; coesão; coerência).
-      Tipologia textual / Protótipos textuais relacionados com a sequência em estudo
Ao longo de todo o ano
Set.-out. – Revisões de Cesário Verde
Conteúdos literários do 11ºano - revisões
 
Consolidação dos conteúdos gramaticais do 10º e 11º anos
 


[1]No caso de se optar pela sequência cronológica, Os Lusíadas e Mensagem são lecionados no 1º período, passando a poesia lírica pessoana a ser abordada no 2º período.
 
E daqui a +- 305 dias e algumas horas....