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05 dezembro 2014

Leitores da HN em Óbidos

 Noite de alegria em Óbidos. 
Aqui fica o testemunho de uma grande equipa de leitores que interveio no momento social do encontro nacional de autarquias dedicado à integração dos emigrantes, ontem realizado naquela vila, a convite da Câmara Municipal de Torres Vedras e da organização do encontro.

 
 


 
Os autores escolhidos pelos nossos leitores
para apresentar em Óbidos








 
Um dos poemas lidos



5 comentários:

Fernando Teixeira disse...

este projecto inspirou-me a pesquisar mais sobre os poetas da minha terra, veja um dos poemas que encontrei.
Há de perceber porque achei este poema interessante:

Invenção de Orfeu
(Jorge de Lima)

1.
Um barão assinalado
sem brasão, sem gume e fama
cumpre apenas o seu fado:
amar, louvar sua dama,
dia e noite navegar,
que é de aquém e de além-mar
a ilha que busca e amor que ama.

Nobre apenas de memórias,
vai lembrando de seus dias,
dias que são as histórias,
histórias que são porfias
de passados e futuros,
naufrágios e outros apuros,
descobertas e alegrias.

Alegrias descobertas
ou mesmo achadas, lá vão
a todas as naus alertas
de vaia mastreação,
mastros que apoiam caminhos
a países de outros vinhos.
Está é a ébria embarcação.

Barão ébrio, mas barão,
de manchas condecorado;
entre o mar, o céu e o chão
fala sem ser escutado
a peixes, homens e aves,
bocas e bicos, com chaves,
e ele sem chaves na mão.

2.
A ilha ninguém achou
porque todos o sabíamos.
Mesmo nos olhos havia
uma clara geografia.

Mesmo nesse fim de mar
qualquer ilha se encontrava,
mesmo sem mar e sem fim,
mesmo sem terra e sem mim.

Mesmo sem naus e sem rumos,
mesmo sem vagas e areias,
há sempre um copo de mar
para um homem navegar.

Nem achada e nem não vista
nem descrita nem viagem,
há aventuras de partidas
porém nunca acontecidas.

Chegados nunca chegamos
eu e a ilha movediça.
Móvel terra, céu incerto,
mundo jamais descoberto.

Indícios de canibais,
sinais de céu e sargaços,
aqui um mundo escondido
geme num búzio perdido.

Rosa-de-ventos na testa,
maré rasa, aljofre, pérolas,
domingos de pascoelas.
E esse veleiro sem velas!

Afinal: ilha de praias.
Quereis outros achamentos
além dessas ventanias
tão tristes, tão alegrias?

(Trecho de Invenção de Orfeu, de Jorge de Lima).

Anónimo disse...

Guião da apresentação do contrato de leitura:
1- Indicações Biográficas da obra:
Titulo: O Homem mais rico da Babilonia
Autor: George S. Clason
Editora: Editorial Presença
Local/Dada de publicação: Lisboa, janeiro de 2009

2-Tema da obra: Relação do homem com o dinheiro

3-Síntese da Historia: Bansir e o seu amigo Kabbir que não tem muitas posses vão pedir conselhos ao Homem mais rico da Babilonia para poderem mudar a sua situação financeira. E este que era um próspero negociante e investidor ensina aos dois amigos as leis que pelas quais regem o dinheiro, e mostra o caminho para a prosperidade. Embora esses ensinamentos tem origem numa civilização antiga podem e devem ser aplicados nos dias que correm.

4-O que é que eu aprendeu com o livro: O livro insinou-me muita coisa mas dou maior destaque aos seguintes ensinamentos:
- Não gaste mais do que ganha.
- Guarde/ponha de lado 10% daquilo que ganha ao fim de algum tempo terá guardo uma quantia significativa.
- Não importa quanto se ganha mais quanto é que se consegue economizar. Não compre o que não precisa.
- Não invista em áreas que não conheça. O mais provável e que seja enganado.
- Não empreste/invista todo o seu dinheiro, porque se por alguma razão o investimento não tiver sucesso perde todo o dinheiro que possui.
- Aproveite bem as oportunidades. O autor diz que boa sorte procura as pessoas que aproveitam as oportunidades.
- O empréstimo de dinheiro pode fazer com que a sua fortuna aumente mas só empreste as pessoas que sabe que tem condições para o pagar de volta.
- Tenha sempre reservas de dinheiro para fazer frente a imprevistos e de momentos de incerteza.
- O dinheiro só é uma coisa má se for ganho de maneira desonesta.
- Usar 70% do que ganhar para manutenção do lar, compra de roupas, comida e pequenos divertimentos, não mais do que isso.
- Usar 20% de tudo o que ganhar para amortização das dívidas caso as tenha, de forma honesta e periódica, negociando imparcialmente com todos os credores.

5-Frases a destacar da obra:
- “ Não confundam as despesas indispensáveis com os vossos desejos.”
- “ Mais vale uma pequena cautela do que um grande negócio.”
- “ Há que se contar sempre com imprevistos e por isso devemos ter sempre uma proteção adequada.”
-“ Aonde houver determinação há solução.”
- “O azar! Não responsabilize os deuses por sua própria fraqueza. O azar persegue todo homem que pensa mais em pedir emprestado do que em pagar.”
-“Uma parte de todos os seus ganhos pertence exclusivamente a você.”
- “ Invista em bens estáveis e duradouros envés de supérfluos e passageiros.”
- “ Ignore o romantismo de fazer fortuna rápida.”
- “ Não confie somente no seu conhecimento, busque os conselhos de homens que trabalham com dinheiro. “
- “Alguns homens odeiam o trabalho, fazem dele um inimigo. É melhor tratá-lo como um amigo, aprender a gostar dele. Não se preocupe com que seja árduo. O trabalho bem feito traz satisfação e torna-o num homem melhor.”
- “Sem sabedoria, o ouro pode ser rapidamente adquirido pelos que o têm; mas com sabedoria, o ouro pode ser adquirido pelos que não têm.”

6-Considerações sobre autor e a obra: George S. Clason era um homem de negócios e escritor do seculo XX. O livro tem como pano de fundo a Babilonia que se situava no que é hoje o Iraque. O autor escolheu esse local uma vez que era uma Sociedade muito avançada e próspera e é a basa da nossa Sociedade tal qual nos a conhecemos. O Livro está cheio de parábolas ( é uma narrativa curta que transmite um conteúdo moral) da antiga Babilonia.

7-Recomenda ou não a leitura do livro e porque: Eu recomendo a todos que querem ter sucesso financeiro, uma vez que se trata de um livro pratico que transmite conhecimentos sobre ensinamentos financeiros práticos no nosso dia-a-dia, através de diálogos, cartas e de histórias de fácil entendimento.

Daniel Afonso Nº10 12ºE

Anónimo disse...

Por vivermos em Portugal, somos levados a pensar que este país está sempre em crise ou que o seu desenvolvimento é muito lento, e, por isso, não consegue competir com os outros países. No entanto, Portugal deu um “salto” fenomenal para compensar este atraso face aos outros países, estando, hoje, muito melhor que há 100 anos atrás.
Este progresso deu-se nas mais diversas áreas, muitas destas essenciais à vida da população, como a saúde onde as várias políticas nesta área, o próprio avanço da medicina, bem como a formação dos respetivos profissionais, fez com que, por exemplo, a esperança média de vida portuguesa, em 1920 (o 1.º ano do qual existem dados para Portugal) seria de apenas 35,6 anos, já os portugueses nascidos em 2000 podem contar viver em média 76,87 anos, ficando apenas um pouco abaixo da média da Europa Ocidental, que é de 79,7, e este indicador, como outros na área da saúde, tende a melhorar.
Para além da saúde, também na educação houve um grande desenvolvimento, sendo, nesta área, decisivo as políticas e medidas tomadas por cada governo, como é o caso do sucessivo alargamento da escolaridade mínima obrigatória, isto refletiu-se da passagem de uma população maioritariamente analfabeta (80% dos portugueses) para uma generalidade alfabetizada, com apenas 20% da população portuguesa sendo analfabeta e, onde, muitas destas pessoas mais do que saber ler e escrever, tem hoje uma licenciatura.
Conclui-se que Portugal está em constante desenvolvimento, e este é, ainda, mais importante pelo atraso em que o nosso país se encontrava face aos outros países no mundo, e principalmente da Europa. Embora, ainda, haja um grande caminho a percorrer, Portugal está cada vez mais perto das metas desejáveis.

Texto de: Beatriz Félix e Cláudio Teixeira, do 12.º E.


Texto elaborado com base em dados da reportagem “Há um século, os portugueses viviam menos 23 anos do que os noruegueses…”, in o Público, do dia 3 de novembro de 2014 (segunda-feira).
Ver mais sobre esta reportagem em: http://publico.pt/multimedia/infografia/a-vida-desde-1820

Anónimo disse...

Em Portugal, a dependência da internet nos jovens está a ficar dia após dia mais preocupante.
Quase três quartos dos jovens em Portugal têm sinais de dependência da Internet.
Estes casos vão desde jogos às redes sociais, ambos ocupam o tempo dos jovens e isolam-os da vida social ativa. Isto faz com que os jovens deixem de pensar em esstar com os amigos, família ou até de estudar, pois passam a maior parte do seu tempo atrás de um computador, smartphone, tablet,...
Assim, o tempo excesivo do uso d internet nos adolscentes pode levar a um isolamento, como mostra uma investigação do Instituto Superior de Psicologia Aplicada (ISPA) que 73.3% dos jovens apresentam sintómas de viciação, ou seja, como a população mais jovem passa maior parte do seu dia utilizando a internet podemos verificar que está a acabar com a interação social.
Constatamos que nos casos mais extremos, alguns adolscentes abandonaram o seu percurso académico de um bom nível, para jogar no computador ou no telemóvel dia e noite. Também 6% do jovens admite já ter ficado sem comer ou dormir por causa da internet, isto leva a uma reflexão sobre o uso da internet.
Podemos verificar, no entanto, que a internet também tem os seus lados positivos. Pode dar muito jeito se não usada em excesso, como o apoio escolar; por exemplo, pod-se fazer boas pesquisas na internet, é um modo mais rápido pois não temos que nos deslocar a uma biblioteca, se tivermos alguma dúvida podemos facilmente através do nosso telemóvel esclarecê-la no próprio momento e ter acesso a livros, a revistas ou a projetos não acessíveis de outro modo.
Na minha opinião, concluímos então que a internet tem vários aspetos negativos quando usada em excesso, mas se soubermos usá-la com moderação é uma forma essencial de aceder e ampliar o nosso conhecimento. 307 palavras

Elaborado por:
Felica Gestosa Pereira
João Carvalho
Ricardo Ganchas

Anónimo disse...

o nome da victoria ta duplicado