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17 fevereiro 2014

Destino? E nós?




Somos nós que fazemos o destino.
Chegar à Índia ou não
É um íntimo desígnio da vontade.
Os fados a favor
E a desfavor,
São argumentos da posteridade.

O próprio génio pode estar ausente
Da façanha.
Basta que nos momentos de terror,
Persistente,
O ânimo enfrente
A fúria de qualquer Adamastor.

O renome é o salário do triunfo.
O que é preciso, pois, é triunfar.
Nunca meia viagem consentida!
Nunca meia medida
Do vinho que nos há-de embriagar!

Miguel Torga - Vasco da Gama


 
Vamos agora ler e discutir uma obra em que a ação é um tema decisivo. Jacinto salva-se da melancolia e do tédio, do seu «destino» de homem diletante, pela ação. E há quem diga que em A CIDADE E AS SERRAS, mais do que a dicotomia cidade v/s campo, Eça de Queirós propõe a reflexão sobre o contraste abulia v/s ação.
 
Boas leituras!
 
 

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