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08 junho 2013

Último esforço

Deixo os resultados dos exercícios.

Fiz algumas correções. Se não perceberem, avisem.




Fernando Pessoa ortónimo manifesta a incapacidade de atingir a plena felicidade pois este não se limita a sentir
, revelando uma extrema racionalização: "o que em mim sente ´sta pensando", o que se revele doloroso e pesado. (se não acrescentam nada, a 1ª frase não tem sentido)

Falta ligação entre os dois parágrafos, por ex: tal conflito entre «pensar» e «sentir» é evidente No poema "Ela canta, pobre ceifeira", no qual o sujeito poético mostra a oposição entre a inconsciência e a consciência, ; ao contrário da ceifeira, que sente alegria e satisfação sem saber que a sente, este o poeta não pode sentir essa alegria sem pensar nela, ambicionando ser inconsciente,  preservando a consciência de o ser: " Ter a tua alegre inconsciência,e a consciência disso!".
Como no poeta tudo é pensamento, gera-se um clima de tristeza e frustração
,  não atingindo assim a tão desejada felicidade - ........... (acrescentar exemplo retirado da última estrofe).
Carina Duarte
Jéssica Neto
Márcia Santos
12ºA
05 Junho, 2013 21:11



SARAMAGO

A relação de Blimunda e Baltasar é caracterizada ao longo da  na obra, Memorial do Convento, como uma relação livre— pois Sete-Sóis e Sete-Luas conhecem-se espontaneamente, no auto de fé e escolhem ficar um com o outro.
Baltasar e Blimunda vivem um amor puro e verdadeiro, sem regras e instintivo;,contrastando com o casal D. João V e D. Maria Ana e com o casamento da infanta Maria Bárbara, em que ambos têm (o ambos é ambíguo) exite uma relação contratual e sem amor.
 Compreensivelmente, Baltasar e Blimunda permanecem sempre unidos, mesmo quando Sete-Sóis morre e Blimunda lhe recolhe-lhe a vontade, salvando-o: “(…)Desprendeu-se a vontade de Baltasar Sete- Sóis, mas não subiu para as estrelas, se à á terra pertencia e a Blimunda”, pois a força e a pureza do amor que nutrem é maior que todas as adversidade.

Catarina Ramos
Rita Vicente
12ºA


OS LUSÍADAS

Um leitor do séc. XXI ao contactar com Os Lusíadas apresenta duas reações distintas. Por um lado, considera esta "obra laboriosa e árdua de ler" devido à sua extensão e à linguagem que é utilizada. Camões recorre a processos linguísticos como os latinismos e as formas alotrópicas, para que a sua escrita esteja à altura dos feitos heroicos retratados. Estão também presentes diversos recursos estilísticos, destacando-se a perífrase e o hipérbato como é evidenciado na proposição , o que, por vezes, dificulta a compreensão da obra.

Por outro lado, enaltece o povo português, mostrando as glórias alcançadas no passado. Camões crítica ainda os seus contemporâneos pela "ambição", "tirania" e "cobiça". Assim, o leitor apercebe-se da intemporalidade da obra levando-o a refletir sobre o que pode mudar na sua sociedade.

Ana Marta
Laura Antunes
Mariana Antunes
12ºA
05 Junho, 2013 22:00





A obra '' Os Lusíadas'', sendo uma epopeia, tem o objetivo de enaltecer os que ''por obras valerosas se vão da lei da Morte libertando'', neste caso o povo português. Este, segundo Camões, merece ser cantado pois além de conseguir ultrapassar ''hórridos perigos'' conseguiu também ultrapassar a sua condição de '' bicho da terra tão pequeno''.
Contudo, o poeta não só enaltece o povo português como também critica nos finais de cantos, os seus contemporâneos pela corrupção, tirania e ambição desmedida, referindo também que para conseguir alcançar o estatuto de herói tem de se sair da sombra dos antepassados e aceitar este estatuto apenas quando merecido.
Com estas duas faces, uma delas menos gloriosa onde emerge as dúvidas, as criticas e o sentimento de crise, o poeta deixa uma mensagem intemporal na qual a glória do passado deverá ser encarada como um exemplo do presente para poder construir um futuro grandioso.


Henrique Pinto e Linda Ines
05 Junho, 2013 22:05



Alberto Caeiro tenta não questionar a sua existência, aceita o seu lugar no universo, integrando-se como mais um elemento na Natureza - "sou qualquer coisa de natural"- é o criador do sensacionismo, defende que a existência deve ser considerada antes do pensamento e o corpo antes do espírito. vive no presente, desprezando o passado e o futuro.
Pelo contrário, Fernando Pessoa ortónimo revive memórias da sua infância e encontra nelas, assim como no sonho, uma fuga à realidade. Procura a decifração do enigma do ser , isolando-se do mundo e realizando uma busca interior - " não sei se é sonho se realidade/ se uma mistura de sonho e vida"- na procura de saber mais sobre si. Assim, tende a afastar-se cada vez mais dos ensinamentos do seu mestre, Alberto Caeiro.


Cláudia Estêvão
Eliana Janeiro
Liliana Teles
12ºA



O fingimento poético traduz a complexidade do ser humano, já que o poeta evidencia a capacidade de se distanciar do sentimento não dando uso ao coração, mas recorrendo à imaginação. Daí que o eu poético procure racionalizar a dor, apartando-se da mentira da emoção que, tal como o comboio de corda, entretém a razão. Assim sendo, “O poeta é um fingidor” porque transfere para a poesia não as emoções vividas, mas as emoções fingidas e pensadas, transformando a escrita numa obra da razão – “Sentir? Sinta quem lê!”. O fingimento poético levado ao extremo é espelhado na heteronímia, que traduz diferentes formas de pensar o mundo.

Ana Nogueira
Maria Pio
Mariana Mendes
12º A


Memorial do Convento


Ainda que fora do tema do post, deixamos aqui o texto produzido em aula sobre a maneira como o carácter de D. João V é determinante na acção de Memorial do Convento.

"O carácter de D. João V é determinante na obra a vários níveis. Por um lado, a sua paixão pela ciência e pela tecnologia levaram a que apostasse em toda a inovação e acreditasse nela. Exemplo disso é a passarola e a maneira como protegeu o padre Bartolomeu - "Se não fosse a protecção de el-rei..." -apoiando os seus esforços.
Por outro lado, a necessidade de exuberância e megalomania do rei também são determinantes na obra: as dimensões do convento exigidas eram de tal maneira absurdas que grande parte dos artistas necessários eram estrangeiros. Além disso, a pressa de que o convento fosse construído levou à "recolha" massiva de mão-de-obra, o que também mostra a influência do seu carácter na obra."


João Desidério, João Rodrigues, Catarina Silvestre, 12ºA
06 Junho, 2013 10:42

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