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20 dezembro 2013

Desenhos originais - Deixem Passar o Homem Invisível


Publicam-se aqui os desenhos originais dos colegas da turma de Artes da ESHN que participaram no encontro do CONVERSAS COM LIVROS, com o escritor RUI CARDOSOS MARTINS, à volta do livro DEIXEM PASSAR O HOMEM INVISÍVEL

APELO:
Como «prometemos» ao autor, aceitam-se propostas para escolher as passagens do livro mais adequadas. Vou pedir também à outra turma.














12 dezembro 2013

S.O.S.

 S.O.S. Doina

O homem do título era «invisível». Nós, não.

Aguardo, com interesse e curiosidade, as fotos...até 2ª feira!

04 dezembro 2013

Transições

Na sequência das dúvidas surgidas
 

Os verbos TRANSITIVOS INDIRETOS são Verbos que se ligam ao Complemento por meio de uma preposição; para o estabelecimento da relação de regência exigem uma preposição .
O complemento indireto pode ser representado por:
-       um substantivo, ou palavra substantivada,
-       uma oração (oração subordinada substantiva)
-       um pronome oblíquo (que tem a função de complemento, neste caso, indireto; ex. me, te, lhe…; mim, ti…)
Os pronomes pessoais de terceira pessoa que podem atuar como objetos indiretos são o "lhe", o "lhes", para substituir pessoas.
Não se utilizam os pronomes o, os, a, as como complementos de verbos transitivos indiretos.
Com os objetos indiretos que não representam pessoas, usam-se pronomes oblíquos de terceira pessoa (ele, ela) em lugar dos pronomes átonos lhe, lhes.
 
Os verbos transitivos indiretos mais usados são os seguintes:
a) Consistir
Tem complemento introduzido pela preposição "em".
Por Exemplo:
A sociedade humanista consiste em direitos iguais para todos.
b) Obedecer e Desobedecer:
Possuem seus complementos introduzidos pela preposição "a".
Por Exemplo:
Devemos obedecer aos nossos ideais.
      Eles desobedeceram à Diretora de turma.
c) Responder
Tem complemento introduzido pela preposição "a". Esse verbo pede objeto indireto para indicar "a quem" ou "ao que" se responde.
Por Exemplo:
Respondi ao meu professor.
Respondemos às perguntas.
Respondeu-lhe à letra.
Obs.: o verbo responder, apesar de transitivo indireto quando exprime aquilo a que se responde, admite voz passiva analítica: O questionário foi respondido corretamente.
d) Gostar
Por Exemplo:
Gosto de cinema.
O complemento exigido pelo verbo gostar é introduzido pela preposição “de”.
e) Simpatizar e Antipatizar
Possuem seus complementos introduzidos pela preposição "com".
Por Exemplo:
Antipatizo com aquele ator.
Simpatizo com os que condenam a indiferença social.
 
Outros verbos
-       Esquecer-se de; lembra-se de...
-       Aspirar a; agradar a; assistir a...
 
Ø  E, claro, sobrepor-se a...
 
Fazer o teste do pronome - pode ser substituído por, neste caso, «lhe»?
Sobrepõe-se ao teatro = Sobrepõe-se-lhe.
 
 
 
O predicado

O predicado é a função sintáctica desempenhada pelo grupo verbal 

(=verbo + complementos) e pelos seus modificadores


O predicado compõe-se das seguintes formas:

1) Com verbo transitivo directo

- A Ana come um bolo.

- A Ana come um bolo com apetite.

Composto pelo núcleo verbal, complemento directo e modificadores que ocorram.

2) Com verbo transitivo indirecto

- A Ana fala ao João.

- A Ana fala ao João de outros assuntos.

Composto pelo núcleo verbal, complemento indirecto e modificadores que ocorram.

3) Com verbo transitivo direto e indireto

- A Ana um bolo ao João.

- A Ana um bolo ao João agora.

Composto pelo núcleo verbal, complementos direto e indireto e modificadores que ocorram.

4) Com verbo intransitivo

- Eles moram em Lisboa.

- A Ana vai a Lisboa diariamente.

- O João corre diariamente.

Composto pelo núcleo verbal, complementos preposicionais e modificadores que ocorram.


5) Com verbo copulativo

- Ele é um óptimo médico.

- Ela continua doente.

Composto por um núcleo verbal e o predicativo do sujeito.

6) Com um complexo verbal

- O João tem trabalhado muito.

- O fogo foi provocado por incendiários.

Composto pelo complexo verbal, complementos e modificadores que ocorram.



Testes para saber se a classicação está certa: ver comentário.


************************
O gerúndio é uma forma verbal terminada em -ndocantando, dizendo, partindo, pondo —, invariável, e que provém do latim. Utiliza-se em várias situações, ora exprimindo o modo, ora integrada na conjugação perifrástica.
  • Exemplos do emprego do gerúndio na expressão de modo:
(1) «Os trabalhos recomeçaram, processando-se a bom ritmo.»
 
(2) «Lá foram eles, cantando e rindo
 
A perifrástica é uma forma de conjugação verbal em que se utiliza um verbo no infinitivo ou no gerúndio e um verbo auxiliar. Por exemplo, a frase «estou a ouvir este programa» — ou «estou ouvindo este programa», como dizem no Brasil — é um exemplo de conjugação perifrástica.
 
-       Na sua forma simples, o gerúndio é o processo verbal em curso. Exprime uma ação/ação simultânea da do verbo principal.
 
A forma de gerúndio só pode exprimir os valores de tempo e modo por extensão do valor temporal e modal presente na oração principal. Estão geralmente associados à forma simples do gerúndio* os valores aspetuais de não acabado, durativo.
* Forma simples: lendo
 

Deixem passar...

Enquanto não chega a reportagem a sério, da Doina, ficam estas que a Biblioteca mandou.






03 dezembro 2013

Obrigado, Rui Cardoso Martins


Obrigado ao escritor Rui Cardoso Martins, pela sua entrega e despojamento.

Obrigada a todos vós, que souberam ser leitores e ouvintes à altura.

Como referi, o meu desejo era o de que este encontro fosse para nos ouvirmos uns aos outros. E assim foi. Para grande satisfação minha e, sobretudo, do escritor.

Aguardo as fotos, as cartas e as críticas.




*************

Como fazer uma crítica de um livro
  • Para apoiar a escrita da vossa crítica ao livro que leram, devem primeiramente completar o guião. Depois, leiam os exemplos e/ou consultem algum dos sítios indicados.
Exemplos

O Deus das Moscas*, de William Golding
Tradução de Luís de Sousa Rebelo
Editorial Vega, Lisboa, 1997, 200 pp.

"William Golding (1911-1993), um dos maiores escritores do século, ganhou o prémio Nobel em 1983 e este é um dos seus grandes livros, duas vezes adaptado ao cinema, a última das quais bastante recentemente. Nesta obra Golding conta a história de um grupo de crianças de um colégio inglês que naufraga, dando à costa numa ilha deserta. Contra este pano de fundo mais ou menos idílico, a lembrar obras como "Dois Anos de Férias" de Júlio Verne, Golding vai conduzindo o leitor pelo verdadeiro tema da obra: a maldade e a estupidez humana, a selvajaria brutal que tudo subjuga ao prazer imediato. Quando foi publicado, em 1954, o mundo ocidental acabava de sair dos horrores da segunda guerra mundial; mas hoje a obra continua infelizmente actual porque a estupidez humana é uma das constantes que ao que parece veio infelizmente para ficar.
Do ponto de vista formal, estamos perante uma escrita depurada que parece esconder na sua impassível objectividade narrativa um grito surdo que passa a habitar-nos para sempre. Se há romance contagiante, é este. A sensatez do herói do romance, que procura convencer os seus companheiros a não se deixarem iludir pelos apelos constantes à brutal selvajaria é quase dolorosa. Estamos perante um grande livro, que merece ser lido e discutido e do qual é imperativo extrair uma lição.
Gostava de destacar um aspecto crucial. Na sua tentativa de convencer os seus companheiros a agir de forma sensata e racional, o protagonista vê-se obrigado a instituir rituais — menosprezados e espezinhados por todos. E este é um aspecto que parece captar uma característica importante da natureza humana e que muitas vezes não é suficientemente tida em conta — nomeadamente em discussões relacionadas com a filosofia da religião. Os seres humanos precisam de rituais, de símbolos, de histórias para conseguirem ser sensatos; precisam da iconografia, do gesto ritual, do preceito religioso; e precisam, sobretudo de dramatizar o bem e o mal morais. Essa dramatização culmina, claro, com a invenção dos deuses das várias religiões, guardiães dramáticos da acção moralmente correcta. O problema — problema detectado por Golding e exposto nesta obra — é que a dramatização corre geralmente mal; perde-se o seu sentido; e em seu lugar fica apenas um ritual vazio e uma iconografia despropositada que acaba por ser colocada ao serviço dos mais básicos e selvagens instintos irracionais humanos.
Termino com uma nota de cautela. Este livro não é para espíritos fracos. O seu desenlace trágico, pinta em tons fortes os abismos morais a que a miséria humana pode conduzir. Mas, como grande escritor que é, Golding faz mais do que impressionar o nosso sentido moral: impressiona o nosso sentido estético com um poder tal que o convívio diário com esta obra nos marca para sempre. "

Paul Erdös, O Homem Que Só Gostava de Números, de Paul Hoffman
Tradução de Jaime Ramos
Gradiva, 2000, 282 pp.

"Eis uma leitura apaixonante. Ao contrário do que eu pensava, não se trata exactamente de uma biografia de Paul Erdös, o génio matemático húngaro que trabalhava 19 horas por dia e que demonstrou largas centenas de importantes teoremas matemáticos, sendo autor e co-autor de qualquer coisa como 1475 artigos científicos. É antes uma colecção de memórias, factos e episódios sobre a vida de Erdös. Mas a habilidade narrativa de Hoffman, por um lado, e a vida extraordinária de Erdös, por outro, fazem desta obra uma leitura magnífica.
Erdös vivia para a matemática. Nunca casou. Nunca teve filhos, apesar de adorar crianças, a que ele chamava "épsilos" (o épsilo é usado em matemática para representar quantidades pequenas). Nunca teve relações sexuais. Tinha uma rede de amigos matemáticos espalhados pelo mundo e arrastava consigo uma grande mala, que transportava de conferência para conferência, de universidade em universidade, em redor do mundo, ficando semanas em casa dos amigos e aparecendo sempre sem se fazer anunciar. Trabalhava até à 1 da manhã todos os dias e às 6 da manhã já estava a trabalhar outra vez. Tomava excitantes para poder trabalhar mais e resistir ao sono. E trabalhou até morrer, em 1996, com 83 anos de idade. Calculo que Erdös terá demonstrado mais teoremas sozinho do que todos os matemáticos portugueses juntos de hoje em dia.
Erdös era o protótipo do génio maluco, excepto numa coisa: ao contrário do perfil alemão romântico do génio de mau génio, Erdös era simpático com todos os seus amigos e nunca se esquecia do que para eles era importante. Era especialmente amigo dos filhos dos amigos, que também pareciam gostar muito dele. E era um mãos-largas com o dinheiro, doando-o para que estudantes pobres com talento para a matemática pudessem prosseguir os seus estudos.
Hoffman não se limita a descrever a vida de Erdös; na verdade, o livro acaba por ser uma pequena história de algumas das disciplinas matemáticas cultivadas por Erdös, e uma estimulante introdução informal a algumas dessas áreas. Erdös trabalhava sobretudo na teoria dos números e não noutras áreas da matemática, como a lógica ou a geometria. Ao longo do livro Hoffman apresenta-nos alguns dos problemas e dos resultados mais significativos trabalhados por Erdös e pelos seus colaboradores.
Esta obra tem ainda a enorme vantagem de tornar evidente que a ideia de que os cientistas, os filósofos e os intelectuais em geral não são frios e impessoais é uma trivialidade que só a inanidade das modernas doutrinas pós-modernas pôde erguer ao estatuto de tese filosófica. Mas do facto de os intelectuais serem pessoas profundamente envolvidas emocionalmente na sua actividade não se segue que os resultados a que chegam sejam, eles próprios, meramente subjectivos.
Esta obra de Hoffman, que ganhou em 1999 o prémio Rhône-Poulenc para o melhor livro de ciência, tem feito furor um pouco por todo o mundo, constituindo um dos sucessos de vendas da Amazon. Chegou agora a Portugal pela mão da Gradiva e com tradução de Jaime Ramos. Infelizmente, abundam ainda os anglicismos, alguns bastante disparatados, como a expressão "livro de texto" em vez de "manual", que é a tradução correcta de "textbook", e alguns erros ortográficos irritantes, como o nome de Bertrand Russell que aparece sistematicamente sem o último "l". Este livro e os seus leitores mereciam uma melhor revisão do português. Mas nada disto estraga a leitura. Todavia, se é um leitor de língua inglesa, talvez seja melhor deitar mão do original inglês."
Desidério Murcho (escritor e crítico literário), in Crítica, http://criticanarede.com/livros.html
* Livro recomendado pelo PNL.

Para saber mais e consultar outros exemplos e referências a livros e escritores

ÍPSILON, separata do Jornal PÙBLICO, dedicada à cultura, neste caso à crítica de livros
Jornal de Letras - sobre Livros e escritores
Revista Ler - Os 50 escritores mais influentes do século XX

02 dezembro 2013

Conversas com livros

Amanhã, vão diretamente para a sessão. Não se esqueçam dos livros!


Livros e autores



 
 
Para ler críticas inspiradoras do vosso trabalho:
 
 
ÍPSILON
(mais completas; normalmente assinadas por escritores e/ou críticos profissionais)

Porta livros
(mais "ligeiras", mas com interesse)
 

30 novembro 2013

Esclarecimentos

Resposta à dúvida da Rafaela (devem rever os apontamentos)


A analogia Peixes – Homens
A razão de ser, o propósito de louvar e repreender os peixes, nas partes II, III, IV e V, é chamar a atenção, criticar e procurar emendar os homens, em particular os colonos e fazendeiros do Maranhão, que escravizavam os índios e os impediam de ter uma vida com um mínimo de condições, direitos e dignidade.
Assim:
- Os peixes têm algumas virtudes que os homens não possuem :
     Ouvem e não falam
     Foram os primeiros a ser criados
     São os mais abundantes
     São obedientes e respeitadores
     Salvaram Jonas (mostrando-se menos “selvagens” que os humanos)
Ø Apesar de não serem dotados de razão/entendimento, fazem dela
mais uso do que os homens, que sendo racionais, agem de forma
irracional
Ø Também os exemplos fornecidos ajudam a perceber defeitos dos homens, por contraste com as virtudes de cada um destes peixes:
-       Tobias (poder curativo)
-       Rémora (força e poder)
-       Torpedo (energia)
-       Quatro-olhos (para olhar para o alto, o céu, e para baixo, não se esquecendo que há inferno)
Os homens têm todos os defeitos criticados nos peixes
Defeitos gerais
-       Voracidade
-       Ignorância e cegueira
-       Vaidade
Defeitos específicos
- Roncador(arrogância)
-       Pegador (oportunismo)
-       Voador (ambição)
-       Polvo (hipocrisia; traição).
Em síntese, este sermão de PAV:
     Foi pregado em São Luís do Maranhão, a 13 de Junho de 1654, três dias antes de se embarcar ocultamente para o Reino.
     Parte da observação sobre os vícios e vaidades do Homem, comparando-o através de alegorias, aos peixes.
     Critica a prepotência dos grandes/dos poderosos (colonos, fazendeiros, servidores do reino) que são, como os peixes, vivem do
sacrifício de muitos pequenos, os quais "engolem" e "devoram".
     Tem como alvo os colonos do Maranhão, que no Brasil são grandes
e prepotentes, mas em Portugal "acham outros maiores que os comam, também, a eles."
     Censura os indivíduos soberbos (os rocandores), os que vivem à custa dos outros(pegadores); os ambiciosos(voadores); os hipócritas e traidores que ao falsos cristãos ou fingem defender o rei e o reino (polvos).
 
Vieira mantém a ironia até ao fim, como quando refere a terminar a parte
V do sermão:
Ø «Oh que boa doutrina era esta para a terra, se eu não pregara para o mar!»
ou, já na parte VI:
Ø «Também este ponto era muito importante e necessário aos homens, se eu lhes pregara a eles.»

Mas em vários momentos a sua crítica é direta e não irónica ou por subtendidos. Ex. da parte IV:
Ø «Dir-me-eis que o mesmo fazem os homens. Não vo-lo nego. Dá um exército batalha contra outro exército, metem-se os homens pelas pontas dos piques, dos chuços e das espadas, e porquê? Porque houve quem os engodou e lhes fez isca com dois retalhos de pano. A vaidade entre os vícios é o pescador mais astuto e que mais facilmente engana os homens.».
 

Há dúvidas?





Ainda não!!! Só mais logo. Quem tiver dúvidas, registe em comentário. Como combinado, fico aqui até às 19h00.
 

29 novembro 2013

Apresentação de Rui Cardoso Martins



Fica bem assim, o folheto? No verso tem uma breve biografia, com o vosso texto.
Massena, Sara, Joana e resto da turma
Na sequência das decisões da aula, fica, então, a proposta de apresentação.
Ainda podem mudar, corrigir, acrescentar.


PROPOSTA
Bom dia. Chamo-me … e cabe-me apresentar brevemente o nosso convidado.

Rui Cardoso Martins nasceu em Portalegre, em 1967. É Licenciado em Comunicação Social pela Universidade Nova de Lisboa. O seu trabalho tem várias facetas, pois é escritor, argumentista e jornalista.

Depois de uma passagem pela rádio, entrou nos jornais como repórter internacional e cronista do Jornal Público, desde a fundação. Como repórter cobriu, entre outros acontecimentos, os cercos de Sarajevo e de Mostar, na Guerra da Bósnia, e as primeiras eleições livres na África do Sul.

Publicou as crónicas "Levante-se o Réu", durante 17 anos, tendo recebido dois Prémios Gazeta, o mais alto galardão do Jornalismo.

Para a televisão fundou as Produções Fictícias, responsável pelos programas Contra-Informação e Herman Enciclopédia. Porque o humor é outro dos seus amores; afirma que às vezes é preciso Distorcer para entender e que o humor tem uma capacidade de compreensão das coisas.

Como argumentista para o cinema escreveu o guião de "Zona J", "Duas Mulheres" e «Em Câmara Lenta».

*************************(aqui pode mudar de orador)*******************

Em 2006, publicou o seu primeiro romance - E Se EuGostasse Muito de Morrer, uma viagem pelo Alentejo interior, uma zona onde há muitos suicídios, assunto abordado no livro.

Em 2009, publicou o livro que hoje nos traz aqui - Deixem Passar o Homem Invisível. Com este livro ganhou o Grande Prémio de Romance e Novela da Associação Portuguesa de Escritores e Direção Geral do Livro e Bibliotecas. Este livro é uma viagem subterrânea e de sobrevivência pela cidade de Lisboa, pelo que normalmente é invisível.

Em 2012, saiu o seu 3º romance - Se fosse fácil era para os outros – que retrata uma viagem pelos Estados Unidos, de onde o narrador olha, lá longe, para uma Europa em decadência, uma Europa de onde estão a mandar-nos embora.

Como no livro que nós lemos, também se fala da amizade, da ajuda no meio da desorientação, e da procura da sobrevivência. Às vezes pode parecer triste, mas há sempre uma vontade de esperança. Como na vida.

Em nome dos meus colegas e professores, um muito obrigado por ter vindo conversar connosco.

Passo agora a palavra aos meus colegas que vão falar do que leram.

*******************************

Crónica de Rui Cardoso Martins  sobre o Acordo Ortográfico