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24 setembro 2014

Camões - verdade e lenda

 
Onde começa a história e acaba a lenda? Não sabemos.
 
Para conhecer Camões temos sobretudo a obra. É ela que importa.
 
Quanto ao mais...fica esta leitura do Prof. Helder Macedo, para a RTP
 

7 comentários:

Anónimo disse...
Este comentário foi removido por um gestor do blogue.
Anónimo disse...

No final do Canto VIII, Camões reflete sobre a tentativa de cilada de Baco contra os Portugueses, nesta tentativa Baco suborna um sacerdote instigando-o contra os navegadores através da informação que vêm com o intuito de pilhagem.
Na reflexão o Poeta faz uma severa crítica ao poder corrupto do dinheiro, a propósito da narração do suborno do Catual e das suas exigências aos navegadores Portugueses.
Camões defende que o poder do dinheiro e da corrupção percorre todos os estatutos sociais “quanto no rico, assi como no pobre”, defende ainda que o dinheiro “rende munidas fortalezas”, traz “tredores e falsos os amigos”, “entrega capitães aos inimigos”, “corrompe virginais purezas” e “deprava às vezes as ciências”.
O sujeito Poético acentua a ideia do poder corrupto do dinheiro utilizando a anáfora “Este “ no início dos versos da estrofe 98 e nos primeiros versos da estrofe 99.
Na estrofe 99 é evidenciado o facto de o dinheiro fazer e desfazer leis, causar perjúrios entre as gentes e fazer ainda com que os sacerdotes deixem de seguir a Deus tornando-se corruptos.
Na reflexão, o Poeta conclui que os verdadeiros males da sociedade são a corrupção e a subvalorização dos bens materiais ignorando os princípios morais e que apesar de os portugueses estarem tão longe do seu país o poder corrupto do dinheiro mantinha-se.

Jessica, Henrique, Marcia e Linda 12A

Unknown disse...

Em 1521, Portugal vivia ainda da glória dos tempos dos descobrimentos. D. João III surgiu como o precursor de uma política expansionista.
Nesta época, o comércio era importante para o país; não havia indústria a agricultura passava por várias crises. Portugal viu-se obrigado a importar mercadorias de outros países, facto que conduziu ao défice da economia nacional. Apesar de todos os problemas que o país enfrentava, o luxo e a riqueza permaneciam na vida das cortes.
D. João III foi um rei renascentista que incentivou o mecenato e, como tal, trouxe para a corte muitos cientistas e artistas. Devido ao fanatismo religioso do rei, o ensino é entregue aos Jesuítas. Assim, com o decorrer dos tempos, Portugal foi perdendo cultores do Renascimento. A Inquisição também veio contribuir para o afastamento dos Humanistas no país.
Em 1540 chega à capital um jovem que frequentava em Coimbra o Colégio das Artes - procurava um emprego na corte. Esse jovem era Luís Vaz de Camões que cantava “as armas e os barões assinalados” com o intuito de elevar a grandeza do povo luso e de fazer acordar os seus contemporâneos da letargia em que viviam.
Portugal apresenta-se como um “pobre gigante de pés de barro”. É um vasto império que está na eminência de se desfazer, tal como o barro.

Helena Anselmo e Polina Volontyr 12ºE

Anónimo disse...

Quando D. João III sobe ao trono em 1521, a sua ideia era de continuar com a política expansionista, para a qual lhe vão faltando todas as estruturas de apoio necessárias. O comércio era a base da economia portuguesa. No entanto o país produzia pouco, a ausência de empresas manufatureiras e crises agrícolas obriga Portugal a comprar o que precisa ao Estrangeiro. O défice é cada vez maior, mas o estilo de vida luxuoso mantam-se.
Na Corte de D. João III estão reunidas as personalidades mais significativas do Renascimento Português. O rei reforma a Universidade que passa a ficar em Coimbra, e funda o Colégio das Artes. E o ensino é entregue à ordem dos Jesuítas (1556).
Está maneira de pensar do rei afasta da corte os espíritos renascentistas ainda existentes no panorama Português. A inquisição e o tratamento pouco acolhedor dado os pensadores estrangeiros atraídos a Portugal pela fama da corte de D. João III não facilita a existência de muitos humanistas no país.
Portugal vivia dos restos de uma grandeza que girava em torno de uma corte cujo centro era o rei mecenático. Lisboa, capital aonde vivia a corte era o El Dorado dos que queriam ser alguém.
Para Lisboa vem Luís Vaz de Camões um mancebo de ascendência vagamente nobre mas de escassos recursos, uma vez que frequentou o Curso das Artes. E como os outros procurava um emprego na corte. Ao chegar a Lisboa deparou-se com uma grande atividade no Porto de Lisboa quase totalmente nas mãos dos estrangeiros e com a exibição patética de um luxo oriental, mas o que ele não viu foi uma certa decadência. Anos mais tarde participou na defesa do Império Português no Norte de Africa, que grande desgaste causava ao país. Luís Vaz de Camões só confirmou essa decadência, ao viver e conhecer de perto das dificuldades, mas também a tradição de heroísmo e aventura que levaram os portugueses às terras de Catai e Cipango.

Daniel Afonso nº 10 12ºE

Noémia Santos disse...

Helena e Polina

Obrigada pelos textos, que reproduzo na página principal.

Está correto, no essencial.

Gostaria que acrescentassem o que falta - a indicação da fonte.


Até amanhã

NS

Noémia Santos disse...

Daniel

Obrigada pelo teu texto. Foi bom teres treinado e é muito útil que o continues a fazer.

Todavia, há vários problemas a resolver no resumo, sobretudo na articulação entre as várias inofrmações e na manutenção do sentido do texto fonte.

Assim, emendei vv. erros, através de acrescentos, supressões (que indiquei com---) ou dúvidas(que indiquei com ????) quando a frase não corresponde ao texto fonte:



Quando D. João III sobe ao trono em 1521, a sua ideia era continuar com a política expansionista, para a qual lhe vão faltando todas as estruturas de apoio necessárias. O comércio era a base da economia portuguesa. No entanto, o país produzia pouco, a ausência de empresas manufatureiras e crises agrícolas obriga Portugal a comprar o que precisa ao Estrangeiro. O défice é cada vez maior, mas o estilo de vida luxuoso mantém-se.


Na Corte de D. João III estão reunidas as personalidades mais significativas do Renascimento Português. O rei reforma a Universidade que passa a ficar em Coimbra, e funda o Colégio das Artes. O ensino é entregue à ordem dos Jesuítas (1556). Esta maneira de pensar do rei afasta da corte os espíritos renascentistas ainda existentes no panorama Português. A inquisição e o tratamento pouco acolhedor dado aos pensadores estrangeiros atraídos a Portugal pela fama da corte de D. João III não facilitam a existência de muitos humanistas no país.

Portugal vivia dos restos de uma grandeza que girava em torno de uma corte cujo centro era o rei mecenático.

Para Lisboa vem Luís Vaz de Camões um mancebo de ascendência vagamente nobre mas de escassos recursos;----- frequentou o Curso das Artes. E como --outros procurava um emprego na corte. Ao chegar --à capital-- deparou-se com uma grande atividade no Porto de Lisboa quase totalmente nas mãos dos estrangeiros e com uma exibição patética de um luxo oriental. ------mas?? o que ele não?? viu ???foi uma certa decadência. Anos mais tarde participou na defesa do Império Português no Norte de África, que grande desgaste causava ao país.

Luís Vaz de Camões só confirmou essa??? decadência, ao viver e conhecer de perto das dificuldades, mas também a tradição de heroísmo e aventura que levaram os portugueses às terras de Catai e Cipango.

Se tiveres dúvidas, pergunta. Valeu?

O que custa é começar. Fico à epera de mais textos.

NS

Noémia Santos disse...

Por lapso, ficou incorretamente registada a palavra «informações» (l. 3)

NS