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10 junho 2012

Voto aos 16, sim ou não?

Lembram-se deste tema?

Releiam. Com base no material informativo que aqui têm, tentem
construir o texto.



Não se esqueçam de começar SEMPRE por uma rede semântica que vos aproxime do tema. Ex.

Votar, eleitor, eleição, representantes, república, democracia, Constituição, Assembleia da República, estado, cidadãos, consciência, responsabilidade, decisão, direito cívico, dever, escolha, cidadania, partidos, igualdade, política...
Voto aos 16, sim ou não?

Um dos temas importantes atualmente é o do funcionamento da democracia: se a democracia pode ser melhorada, como? Como é que se pode estimular a participação dos cidadãos? Neste contexto podemos questionar-nos sobre qual a melhor idade para iniciar o voto; o sufrágio universal é um direito conquistado em Portugal na sequência do 25 de Abril de 1974 e devemos ter a responsabilidade de continuar a defender esse direito; mais do que uma responsabilidade é um dever absoluto e sagrado.

A partir de que idade é que devemos ter obrigação de cumprir esse dever? Esta questão é fundamental, sobretudo para os mais jovens até aos 18 anos. O nosso ponto de vista é de que o voto deve ser um direito e um dever a partir dos 16 anos. Provavelmente muitas pessoas discordaram da nossa opinião, mas iremos fundamentá-la com argumentos indiscutíveis.

1º argumento:

É a partir dos 16 anos que os cidadãos adquirem um conjunto de direitos e deveres significativos que têm consequências importantes para a sociedade, que implicam consciência e responsabilidade: podemos ser presos e julgados em tribunal como adultos, podemos casar, podemos trabalhar e descontar para o Estado. Em qualquer um destes exemplos estão impostas obrigações tão sérias como as que estão associadas ao voto.

2º argumento:

Ao iniciar-se, através do voto, uma participação mais jovem dos cidadãos da democracia, iria ser estimulado o seu envolvimento no sistema democrático e na sociedade prevenindo o abstencionismo, que é cada vez mais elevado, e promovendo a civilidade, o sentimento de pertença e de integração social.

3º argumento:

Ao constituir-se como direito a partir dos 16 anos o sufrágio seria uma forma de reforçar a liberdade civil dos cidadãos; a liberdade de participar, exprimir a sua opinião, o direito de ser ouvido. Ver reconhecida esta liberdade e este direito é também uma questão de justiça no sentido em que a partir desta idade já somos membros plenos da sociedade.

4º argumento:

A partir dos 16 anos qualquer cidadão tem capacidade para votar, para fazer uma opção política, para escolher uma orientação para a sua sociedade, para criticar as diferentes posições politicas e fundamentar uma decisão de voto. Haverá gente inconsciente aos 16 anos, certamente; mas tal ocorre em todas as idades.


Objecções possíveis:

a) Se considera que um jovem de 16 anos ainda não tem maturidade para votar.

b) Se considera que um jovem de 16 anos não tenha conhecimento para intervir politicamente com qualidade.


No entanto:

a) Refutação do argumento:

Um jovem com 16 anos já tem muitos conhecimentos e experiência de vida; está na fase final do secundário já estudou muitas disciplinas, já fez muitos testes; já teve de fazer escolhas e opções de áreas de estudo. Será que votar exige mais conhecimentos do que estes que já foram adquiridos?

  • Conclusão: parágrafo breve - 4-5 linhas - de fecho lógico do que foi afirmado/defendido/ exemplificado
(não repertir argumenos;
não aduzir novos argumentos ou exemplos; 
não introduzir informação nova e/ou não decorrente do que se defendeu ao longo do texto)


Ana Catarina Luís
André Santos
Maryline Matos

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