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16 abril 2012

Teolinda Gersão fala sobre o seu livro

Alguns tópicos a reter:
Um romance de amor na cidade de Lisboa e uma reflexão crítica sobre a cidade de Ulisses e o país - das origens aos nossos dias. Faz uma síntese da história de Portugal desde a sua fundação até aos dias de hoje, não deixando de ser uma história de amor entre uma dupla de criadores.
O narrador é um pintor que vai contando a história, antes de mais para si próprio. Ao encontar a mulher da sua vida, comunga com ela a arte, o espírito e corpo. Paulo recorda a sua grande história de amor com Cecília, lembrando a história de Ulisses, figura omnipresente, na cidade de Lisboa e na história deste casal. Ele, que começara por ser como Ulisses, acaba por viver o papel de Penélope. Por fim, encontra a hamonia emocional.

Nós somos seres muito complexos, num mundo muito complexo também. O que não quer dizer que não seja possível criar harmonia, diz a autora nesta entrevista. Num mundo tão agressivo e instável, o amor, a construção de uma realidade emocional sólida - uma casa - é importante, diz, ainda.
O fundamental está aqui. Não deixem de ver!





5 comentários:

Anónimo disse...

A “Cidade de Ulisses” de Teolinda Gersão relata a história de amor dos artistas Paulo Vaz e Cecília Branco.
Nesta obra estamos perante uma analogia entre o par romântico Cecília-Paulo e Penélope-Ulisses da obra Odisseia, em que Ulisses foi viajando pelo mundo e Penélope sempre o esperou. Quando Cecília parte, Paulo toma o lugar de Penélope, espera por Cecília e mantém a esperança de a reencontrar. No entanto, com o passar do tempo, este toma consciência de si e de que Cecília não voltará refere, então, que “Lisboa ruiu”. Esta Lisboa que ruiu não é uma Lisboa enquanto cidade como a conhecemos, mas sim uma Lisboa enquanto palco do seu grande amor, amor esse que não voltará, porque nada do que parte ou sofre mudança, volta ao mesmo.


Patrícia

Anónimo disse...

A “Cidade de Ulisses” de Teolinda Gersão relata a história de amor dos artistas Paulo Vaz e Cecília Branco.
Nesta obra estamos perante uma analogia entre o par romântico Cecília-Paulo e Penélope-Ulisses da obra Odisseia, em que Ulisses foi viajando pelo mundo e Penélope sempre o esperou. Quando Cecília parte, Paulo toma o lugar de Penélope, espera por Cecília e mantém a esperança de a reencontrar. No entanto, com o passar do tempo, este toma consciência de si e de que Cecília não voltará refere, então, que “Lisboa ruiu”. Esta Lisboa que ruiu não é uma Lisboa enquanto cidade como a conhecemos, mas sim uma Lisboa enquanto palco do seu grande amor, amor esse que não voltará, porque nada do que parte ou sofre mudança, volta ao mesmo.


Patrícia

Anónimo disse...

Os três conscienciosos governadores do reino têm como ideais viver numa sociedade onde: não existam sementes da anarquia e do jacobinismo; onde o povo é simples, bom e confiante e onde o Clero, a Nobreza e Povo conscientes da sua missão, vivam adaptados à estrutura tradicional do reino. Para tal, não admitem opositores ao governo, perseguem os revolucionários, prendem-nos e queimam-nos em fogueiras públicas.
Para convencer o povo, de que as ideias revolucionárias apenas trarão problemas, recorrem à pressão psicológica descrevendo possíveis ambientes e situações como: ruína dos seus lares, violação das suas filhas e morte do seu rei. Os populares, ignorantes, perante estas descrições direcionam os seus pensamentos e ideologias para as dos conscienciosos governadores do reino.

Patrícia 12ºA

Anónimo disse...

Os três conscienciosos governadores agem de forma a viver numa sociedade onde: não existam sementes da anarquia e do jacobinismo; onde o povo é simples, bom e confiante e onde o clero, a nobreza e o povo, conscientes da sua missão, vivam adaptados à estrutura tradicional do reino. Para tal, não admitem opositores ao governo, colocam frades a bramar dos púlpitos contra os inimigos de Deus; oficiais a alarmar os seus soldados da ameaça que sofrem pelos inimigos de dentro e fazem os tambores tocar pelas ruas para criar um ambiente de receio.
Como os “estados emotivos” dependem da “música que se tem no ouvido”, instala-se o ambiente de receio e, ao mesmo tempo, atenção contra os possíveis inimigos.


Patrícia 12ºA

Numa de Letra disse...

Gostei muito...

http://numadeletra.com/a-cidade-de-ulisses-de-teolinda-gersao-56804