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27 abril 2012

A luta pela liberdade é o motor da evolução

«A liberdade é um direito e um dever de todos nós. Consiste em podermos opinar e realizar os nossos próprios juízos sobre nós mesmos e sobre o mundo que nos rodeia. Ser-se livre não é apenas fazermos aquilo que quisermos, mas querer-se aquilo que se pode e ambicionar o que não se pode. O mundo, a sociedade, a cultura nunca conseguirá evoluir se não passarmos de meros recipientes dos padrões culturais que nos foram transmitidos; é necessário analisá-los, interpretá-los e, em certos casos, rejeitá-los .

Felizmente, hoje Portugal é um país livre. Tal facto deve-se aos que lutaram contra a demagogia, tirania e opressão dos governantes da pátria. Muitos dos que defendiam estes ideais não conseguiram ser mais do que um mero estímulo para outros que partilhavam dos mesmos ideais, devido ao facto de terem sido condenados pelo poder. Contudo, foi este estímulo que impulsionou os corajosos que provocaram a “revolução dos cravos” no dia 25 de Abril de 1974 e é graças a eles que hoje vivemos num país democrático.

Luis de Sttau Monteiro retrata na sua obra uma época de totalitarismo político. O mesmo, que refere “A liberdade é sagrada”, demonstra o modo como aqueles que detêm o poder controlam, manipulam e condicionam a liberdade daqueles que pensam ser ameaçadores dos seus cargos políticos. São os determinados, os corajosos, os heróis que conseguem com o passar do tempo e com muito sofrimento derrotar aqueles que proíbem o direito à liberdade.

A liberdade é uma característica inerente à condição de Homem, sem ela não passaríamos de meros animais estáticos e dependentes das mudanças da natureza. A liberdade confere ao homem a capacidade de mudança, de adaptação do meio às suas necessidades e vontades. A luta pela liberdade é o motor da evolução: devemos sempre lutar pelos nossos princípios e defender as nossas ideias, independentemente das consequências que daí possam surgir. Deixar que se apoderem da nossa liberdade é retirarem-nos a nossa própria condição de Homem que nos foi naturalmente incutida, e é o segundo maior crime, pois o primeiro é nosso por deixarmos que o façam.»


Trabalho realizado por (12º B):
José Freitas
Inês Vieira

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