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26 dezembro 2011

Visita «Oh Lisboa, Meu lar!»

Sob o signo deste verso de Fernando Pessoa, realizou-se no dia 16 de dezembro a visita de estudo interdisciplinar prevista desde o ano anterior.
Enquanto não chegam as avaliações que vocês hão-de fazer, aqui ficam alguns testemunhos. Correspondem a apontamentos colhidos em: Casa Fernando Pessoa, Museu da Farmácia, Jardim de S. Pedro de Alcântara, Museu da Ciência, Teatro S. Carlos, Teatro da Trindade, Restaurante H3.


 







 

14 dezembro 2011

Fernando Pessoa não existe!

"Fernando Pessoa não existe, propriamente falando. Quem nos disse foi Álvaro de Campos, um dos personagens inventados por Pessoa para lhe poupar o esforço e o incómodo de viver.
E para lhe poupar o esforço de organizar e publicar o que há de mais rico na sua prosa, Pessoa inventou o Livro do Desassossego,
que nunca existiu, propriamente falando, e que nunca poderá existir. O que temos aqui não é um livro mas a sua subversão e negação, o livro em potência, o livro em plena ruína, o livro-sonho, o livro-desespero, o antilivro, além de além de qualquer literatura".

Richard Zenith
Dispormos do Livro do Desassossego online é um acontecimento.

Tem muito a ver com a discussão do nosso debate.

O Portugal somos nós

Caros colegas, estamos a entrar na época natalícia, aquela época do ano em que só se fala de paz, amor e coisas boas. Mas, tenho uma novidade, este Natal de 2011 vai ser marcado pela diferença!
Às nossas casas, vão falhar os exagerados enfeites de natal; às ruas das nossas cidades, vai faltar o brilho; ao pai natal, vão faltar os presentes; aos nossos pais, o subsídio de natal, e a Portugal o que não faltam são dívidas.
Meus caros, de facto este natal vai ser estrondoso! Enfim, a crise é assim mesmo, desinstala-nos do nosso conforto. Talvez até venha a ter um balanço positivo, daqui a uns anos. Pois sempre ouvi dizer que depois da tempestade vem a bonança, depois da crise, há-de vir a prosperidade (ou pelo menos, esperemos nós).                                                                         
Mas este Portugal mais do que um país, é uma nação de riqueza incalculável! Rica sim, em espírito, em anos e anos de história, cultura única, beleza. Mas não só, jovens, Portugal é rico porque nós somos Portugal. Somos o futuro deste pequeno grande país. Temos de lutar, fazer valer a vontade e o empenho. Em cada 129 idosos só há 100 de nós, temos de vencer os números e romper com as estatísticas, tal como Camões dizia “mais do que prometia a força humana”.
Eu sei que somos capazes! A nossa insatisfação vai incansavelmente motivar-nos e esfalfa-nos até aos nossos objectivos. E porquê? Porque somos portugueses, e se já chegámos à índia, já não há nada que não nos seja possível conquistar.
A nossa Universidade Nova de Lisboa ganhou ontem o prémio de melhor escola de Gestão. As nossas universidades de Aveiro, Coimbra e Porto estão entre as primeiras quatrocentas melhores do mundo. Esta é uma das mais-valias de Portugal: o ensino. Concluíram o mestrado, em 1991, 297 indivíduos, enquanto em 2010, 19 anos depois, havia 12.515 indivíduos a completar um mestrado – estes dados indicam claramente que o número de portugueses com um elevado grau de especialização subiu brutalmente.

Tudo isto mostra um Portugal de qualidade. Um Portugal com potencial. Com estudos podemos vencer na ciência, na economia, investir num futuro promissor, fazer descobertas, se já foi possível levar os portugueses à índia, o homem á Lua, então deve existir um lugar para nós jovens portugueses, um quinto império como nos fala Fernando Pessoa. Vamos agarrar-nos ao que temos de bom, estudar, aprender, para mais tarde virmos a mudar este Portugal e colocá-lo no pedestal que merece. E depois sim, dar as boas festas num natal com mais felicidade e menos preocupação.

Inês Vieira, nº10, 12ºB
11 Dezembro, 2011 19:10

A influência da arte

Deixo aqui um contributo em relação ao tema: Terá a arte a mesma importância para todas as pessoas?

A influência da arte nas pessoas depende muito do público em questão, nomeadamente dos seus gostos, preferências e vocações. Certamente, para muitos, a arte será um contributo, uma fonte de inspiração para outras culturas, outros temas e outras abordagens.

No mundo em que vivemos, temo-nos como pessoas evoluídas, uma vez que dia-a-dia acompanhamos todas as novidades, tais como a estreia de um filme, a publicação de um livro, a venda de um novo CD. Mas será que todos veem estes contributos como fontes de aquisição de conhecimentos e de expansão de horizontes?

O público em geral encara um livro, por exemplo, como uma atividade a que podemos recorrer quando temos algum tempo livre, um exercício de fuga à rotina diária. Mas este tipo de arte é também uma forma de comunicar em que, por vezes, se encontra pontos de vista comuns e até mesmo um acompanhamento, um consolo ou um desassossego que nos faz pensar.

A influência da arte na vida das pessoas é, assim, muito relativa, pois depende sobretudo do valor que cada pessoa atribui aos vários contributos.

Inês Pereira

09 Dezembro, 2011 22:12

13 dezembro 2011

O antes e o depois


Devido à iniciativa de D. João II e D. Manuel houve investimento no conhecimento – astronomia, matemática, geografia – mas também conhecimentos práticos, associados à  arte de navegar. Esta aprendizagem levou-nos aos Descobrimentos portugueses que nos permitiram alcançar e ligar diversas partes do mundo. O que nos facilitou obter diversos produtos como as plantas, mais alimentos, mais produtos manufaturados e também mais conhecimento, o que levou Portugal, a Europa e o resto do mundo a tornarem-se num mundo novo.


 
Também no futuro, podemos voltar a tirar partido do mar, como se sugeria no discurso do Presidente da República. Assim, o mar permite-nos obter mais alimento porque a agricultura não tem capacidade  para suportar as populações, se estas continuarem a aumentar.

Através das ondas do mar, aproveitando a nossa longa costa e mar batido,  podemos produzir eletricidade.
Portugal, incluindo a ilha dos Açores e da Madeira, encontra-se rodeado de mar por todo o lado, o que permite que haja transporte de mercadorias, pois os barcos permitem que se transporte os contentores grandes, e apesar de ser mais caro que o transporte de avião, torna-se mais económico porque transporta em maiores quantidades.
O nosso continente tem um dos maiores portos da Europa e situa-se no ocidente do continente, ou seja, em Sines.
Esta imensa corrente de água, ou seja, o mar, que nos rodeia vai possibilitar-nos, num futuro próximo, um maior conhecimento e um maior aproveitamento, através das engenharias, da biotecnologia e da .  ligação das universidades às empresas, o que permitiu que os alunos aplicassem os seus conhecimentos teóricos em práticos.

 Podemos comparar o mar com o horizonte, pois ambos estão cada vez mais longe à medida que avançamos, o mar parece acabar onde o horizonte começa. Mas não podemos temer-nos. Há que avançar.

Trabalho realizado por:
Maryline Matos 12ºB