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31 outubro 2011

Mais material polémico para apoiar o debate

1. Os portugueses

"Falando da actualidade do Zé-Povinho, de Rafael Bordalo Pinheiro, tem esta magnífica síntese: Ele "incarna os impulsos portugueses, por vezes difíceis de reconciliar (…). É como se qualquer observação do carácter português tivesse que ser caracterizada pelo seus oposto. São amistosos, mas também irascíveis, deferentes, mas indómitos, apáticos e humildes, duros e ousados, compassivos, mas irados, submissos e belicosos, sempre à espera que a sorte lhes sorria, boa companhia, conciliadores e diplomáticos, bem como efusivos e espontâneos, dados a perder as estribeiras, mas eminentemente sensatos, com a tristeza na alma, mas a jovialidade na sua natureza" (p.243). Ora digam lá se não é mesmo assim? "

 João Boavida
2. "Governo incentiva jovens desempregados a emigrar
O jovem desempregado em vez de ficar na "zona de conforto" deve emigrar, disse o secretário de Estado da Juventude e do Desporto.(...)
Económico com Lusa 31/10/11 11:12
Acho estas declarações interessantes por vários motivos, um deles a candura. Realmente para muitos jovens e não jovens, desempregados e mal-empregados, a emigração (de preferência para fora da Europa) é uma boa opção de carreira. É bom para quem vai, é bom para o país que os recebe, se é bom para Portugal é outra história: um país com uma população envelhecida, com uma das mais baixas taxas de fecundidade do mundo, exportar a sua força de trabalho, ainda por cima a mais qualificada de sempre?"
David Marçal

Ver comentário commpleto no blogue De Rerum Natura
Também podes escrever o teu comentário nesse blogue, desde que respeites as normas.

Teste intermédio de Português

carrega nos livros...

Para que não sintam o peso do teste intermédio quando já for demasidado tarde...deixo-vos as informações que acabam de ser publicadas pelo GAVE sobre os conteúdos, estrutura da prova e cotações. Clica na imagem!

Quanto aos conteúdos, a questão que mais nos preocupava - a da matéria literária/dos textos literarários deste ano - foi clarificada: NÃO é incluída no teste matéria literária do 12º ano. As escolas do país são livres de organizar/gerir o programa (desde que o cumpram) e pode haver situações diferenciadas.

No que se refere à gramática, funcionamenteo da língua, descrição e reflexão linguísticas, bem como à expressão escrita - vem tudo (ou quase) desde a primária. É como em Matemática.

Preparem as gramáticas: para a semana, recomeçaremos com as oficinas gramaticais - funções sintáticas básicas > funções internas ao grupo verbal e ao grupo nominal.

O ritmo será o das vossas necessidades de consolidação das matérias; quanto mais bem preparados e equipados com os materiais de apoio vierem, mais depressa avançaremos. A ordem de abordagem será:

Funções sintácticas ao nível da frase:

Sujeito

Sujeito simples
 Sujeito composto
 Sujeito nulo
Predicado
Modificador
Vocativo
Funções sintácticas internas ao grupo verbal:
Complemento
Complemento directo
Complemento indirecto
Complemento oblíquo
Complemento agente da passiva
Predicativo
Predicativo do sujeito
Predicativo do complemento directo
Modificador

Funções sintácticas internas ao grupo nominal:
Complemento do nome
Modificador

29 outubro 2011

Final do canto V de Os Lusíadas

A reflexão do poeta que nos coube analisar está inserida no final do canto V (estrofes 96 a 100). Nesta fase da obra, Camões já havia descrito a viagem até Melinde da tripulação de Gama, incluindo todas as peripécias e contratempos passados por este e pelos que estavam sob a sua alçada.

Neste excerto é-nos apresentada uma crítica à falta de interesse pelas artes por parto do povo lusitano. Inicialmente o poeta compara o povo luso aos povos da Antiguidade quanto aos feitos realizados, mas refere que existe uma diferença: enquanto os antigos prezavam o verso e a rima os portugueses nenhuma importância davam a essa área.

Garcia de Resende (séc. XV) já afirmava, na introdução ao seu Cancioneiro, que o grande mal dos portugueses é nunca escreverem coisa que façam, e Camões refere que o seu povo não escrevia por falta de qualidades naturais mas sim por desleixo e desinteresse pela lírica (“Por isso, e não por falta de natura” Canto V, estrofe 98).
Depois, o poeta argumenta que se não existirem artistas que relatem os feitos heroicos realizados, estes nunca perpetuarão na História (“Não há também Virgílios nem Homeros / Nem haverão, se este costume dura / Pios Eneias nem Aquiles feros” estrofe 98, canto V).

Nas duas últimas estrofes o poeta refere-se claramente a si próprio e ao seu papel, contrariando a regra das epopeias clássicas, e tem em conta o seu grande valor, referindo a necessidade de Gama lhe agradecer (n’Os Lusíadas às Musas, o que no fundo irá dar ao mesmo visto que os versos - a Poesia - são uma invenção de Camões) pois é ele que vai imortalizar os feitos heroicos do povo lusitano, realizando uma complexa e grandiosa obra com “amor fraterno e puro gosto”. Mas isto não significa que o poeta despreze o valor dos lusitanos face à sua obra, muito pelo contrário, pois é também o próprio Camões que declara “Porém não deve enfim, de ter disposto / Ninguém a grandes obras sempre a peito / que, por esta ou por outra qualquer via / Não perderá seu preço e sua valia” estrofe 100, Canto V).

Bernardo Brasil
Francisco Reis
26 Outubro, 2011 17:38

Imagem 1 - Camões na prisão de Goa pintor desconhecido, séc. XVI

Imagem 2 - Camões em Goa, Júlio Pomar, séc. XX



23 outubro 2011

Debate de ideias

Para complementar a pesquisa de informação sobre o próximo tema de debate e composição longa - texto expositivo-argumentativo, deixo algumas ligações úteis.

Revista Visão  - podem procurar crónicas e artigos anteriores. Esta semana há uma aplicação muito interessante, com 50 dicas de poupança. Quem está a preparar trabalhos, poderia aplicar este modelo ou semelhante ao tratamento do tema.

Diário de Notícias - um jornal que conta com 146 anos de existência e  acaba de ganhar o  galardão FWA Mobile of The Day Award, apelidado de Óscar da Internet, pela qualidade do seu Site, mobile e das aplicações para iPhone/iPod e iPad, a mostrar que não pareou no tempo.

Público - jornal diário; está organizado por temas.
 RTP - notícias, artigos de opinião e videos

SIC notícias - notícias, artigos de opinião e videos


Lembra-te que também os cartoons/desenhos humorísticos e críticos podem fornecer motivos de reflexão:


Exemplos de textos de imprensa actuais - porque escritos agora ou porque,
sendo de outro tempo, abordam questões ainda pertinentes:

Portugal pode deixar de existir?

por FERREIRA FERNANDES11 Outubro 20112

 O bom com a crise é espevitar-nos. A quem bastava estender o braço para colher uma banana nunca precisou de se pôr erecto para, nos desertos do Corno de África, se safar. Os chimpanzés são filhos da abundância e o homem, da penúria. António Barreto disse ontem que Portugal pode deixar de existir. É, pode (isto sou eu a traduzir) ficar como um produto branco no Pingo Doce. Mas os tempos estão felizmente a nosso favor: não são eles maus, péssimos, críticos? Nada melhor. (ler crónica)

"Nós Estamos num Estado Comparável à Grécia
Nós estamos num estado comparável, correlativo à Grécia: mesma pobreza, mesma indignidade política, mesmo abaixamento dos caracteres, mesma ladroagem pública, mesma agiotagem, mesma decadência de espírito, mesma administração grotesca de desleixo e de confusão. Nos livros estrangeiros, nas revistas, quando se quer falar de um país católico e que pela sua decadência progressiva poderá vir a ser riscado do mapa – citam-se ao par a Grécia e Portugal. Somente nós não temos como a Grécia uma história gloriosa, a honra de ter criado uma religião, uma literatura de modelo universal e o museu humano da beleza da arte. " Eça de Queirós, in 'Farpas (1872)'

Não deixes de ler as notícias e artigos:
Ensino - Universidades portuguesas na lista das melhores do mundo

"Coisas que nunca deverão mudar em Portugal" por Alexander Ellis, embaixador britânico em Portugal (in Expresso)

Artigo "Portugal vale a pena" de Nicolau Santos

E agora, um vídeo que, apesar de conter erros informativos e históricos fáceis de detetar, correu mundo e tem graça como reacção.






20 outubro 2011

A literatura: espelho de uma sociedade

A literatura é uma forma de expressão em que podemos refletir a nossa criatividade, cultura e ideias, ou seja, a literatura funciona como um espelho de uma sociedade ou época, ajudando as pessoas a refletir sobre si e o que as rodeia, fazendo com que estas se oponham à sua própria rotina e tenham vontade de evoluir e de mudar.

Deste modo, no caso da literatura portuguesa existem grandes autores que utilizam a literatura para criticarem a nossa sociedade e louvarem as nossas capacidades de nos libertarmos e de sermos nós próprios os autores do nosso destino. Camões na sua obra Os Lusíadas e Fernando Pessoa, na Mensagem pretendem realçar a capacidade de evolução de modo a aprofundar o conhecimento como meio de combater a fatalidade da rotina e a apatia, usando atitudes grandiosas e gratificantes do passado para que as pessoas do presente possam ganhar coragem.

Assim, podemos também perceber que a literatura aumenta a nossa capacidade de nos compreendermos a nós próprios e aos outros, isto é, a literatura faz com que nós tenhamos capacidade de nos transformar de forma a atingir a felicidade individual e colectiva. Por exemplo, a nossa experiência de leitura da obra As Cidades e as Serras, de Eça de Queirós permitiu-nos perceber que por vezes vale a pena mudar e lutar contra a rotina. Como esta obra descreve, Jacinto faz a travessia da cidade para a serra, ou seja, troca o mundo civilizado coberto de tecnologia, conforto e rotinas pelo mundo «selvagem» e natural; só assim ele foi capaz de encontrar a sua felicidade e autosatisfação.

Então, concluímos que a literatura é um vasto mundo que sendo aproveitado de maneira correcta e inteligente dá-nos a possibilidade de reflectir criticamente sobre nós mesmos e o que está à nossa volta, de forma a mudar a nossa vida para melhor longe das infernais rotinas.


Trabalho realizado por:
Cátia Magalhães
Emanuel Antunes
Tiago Franco, 12ºA
19 Outubro, 2011 17:37



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O esquecimento da literatura?

Rotinas


A sociedade atual é afetada pela “tragédia da rotina”, situação que advém do normal funcionamento de um país. É comum ver que o dia a dia de um lisboeta, por exemplo, se resume à actividade profissional, esquecendo-se de bens culturais, espirituais e reflexivos, nomeadamente a importância da literatura. A maioria dos livros que esse lisboeta lê são livros da sua especialização, o que lhe permite adquirir um vasto conhecimento da sua área de trabalho. Resta questionar onde fica a restante literatura na vida desse indivíduo? A resposta é simples, não fica, porque segundo ele não tem tempo.


Ora, esta situação retrata o esquecimento da literatura. Contudo, é importante referir que a literatura constitui uma fonte de desenvolvimento humano e social, indispensável à formação de uma sociedade mais consciente.
A literatura é, frequentemente, entendida como um “refúgio” da realidade. Em certas situações, é verdade, porque permite criar um mundo novo, conhecer novos lugares e desfrutar de uma liberdade infinita, ou seja, permite dar asas à imaginação e à criatividade. Assumindo agora que o exemplo usado, o do lisboeta, atribui a importância devida à literatura era normal que este a encarasse como um escape à rotina inerente à sociedade , de modo a abstrair-se dos problemas à sua volta.


Todavia, não é só neste sentido que devemos entender a literatura. A literatura é muito mais que um refúgio; é o meio de nos situarmos no mundo e na sociedade; é com ela que conseguimos perceber/ interpretar os problemas morais, éticos, políticos e, até mesmo económicos, gerando em nós uma atitude de insatisfação e rebeldia, sem esquecer que adquirimos ou enfatizamos o nosso olhar crítico, promovendo a procura de soluções que permitam alterar o mundo real no sentido de o aproximar do mundo imaginário. Além disso, aprendemos a compreender a nossa mente e a dos que nos rodeiam, as atitudes, os comportamentos e as mais diversas situações, tornando-nos mais compreensivos e solidários com o outro.


Assim, a literatura é uma mina de ideias novas e de conhecimento, que alimenta e promove o crescimento do ser humano enquanto pessoa e como ser social.



Cláudia Crispim, Joana Coutinho, Raquel Laranjeira, Rita Mariano. 12ºB
14 Outubro, 2011 10:02


A literatura faz milagres

Manet, retrato de E. Zola (pormenor)

A literatura não é um mero passatempo. Esta deve ser encarada como uma actividade exigente, que estraga, tira do sério, destrói a uniformidade, revoluciona.
Como é do conhecimento público, é uma forma de instrução e pessoas mais instruídas são mais exigentes, insatisfeitas, com grande espírito crítico, tendo por isso uma visão diferente do mundo. 

Por exemplo, a publicidade tem como objectivo persuadir o consumidor. Contudo, quanto maior o desenvolvimento intelectual menor o efeito da publicidade sobre o consumidor, pois este tem maior capacidade de análise crítica, tomando uma posição mais distanciada da visão que lhes é imposta.

 A literatura é importante para a abertura da mente, pois tem o poder de nos tirar das “sombras”, aproximando-nos da realidade – faz-nos passar de uma visão natural para uma visão racional. Aqui pode ser aplicada a metáfora da saída dos homens das cavernas, pois em vez de se contentarem com as “sombras” (ideias limitadas do mundo) passaram a explorar um domínio explicativo da razão de ser das coisas.

 A literatura também pode ter um contributo positivo por  ter o poder de quebrar a monotonia do nosso dia-a-dia abstraindo-nos, apresenta-nos outras formar de pensar. Estimula a compreensão, e por isso promove uma melhor capacidade de relacionamento com os outros. Ao ler estamos a tomar conhecimento de diferentes experiências e perspectivas de vida e assim quando passamos por situações semelhantes sabemos como lidar com elas da melhor forma.

Muitos dirão que apesar de todos os contributos a nível social e intelectual, a literatura não faz milagres, já que uma pessoa com graves problemas na sua vida, não é a ler que vai conseguir resolvê-los. Contudo, a literatura por vezes pode fazer milagres, servindo como um impulsionador para combatermos os nossos problemas e encorajar-nos a enfrentar as dificuldades da vida.
Trabalho realizado por:
Inês Vieira, nº 10
João José, nº 16
José Freitas, nº 17
Rodolfo Pereira, nº 25
14 Outubro, 2011 09:57


Sem a literatura seríamos quem somos?

Cena de leitura numa clareira, 1871
Noël Saunier ( França, 1847-1890)
Óleo sobre tela

Será a literatura um passatempo? Uma forma de ver o mundo? De olhar as diferenças? Sim, a literatura é realmente todas esta coisas, mas é também uma história, quer seja essa real ou imaginária, onde saímos de nós próprios e nos tornamos a própria personagem com a sua personalidade mesmo que essa seja totalmente diferente da nossa: nós podemos ser fortes e seguros e a personagem ser frágil e insegura, ou até mesmo cruel e assim torna-se possivel perceberque todas as personagens são diferentes e têm formas diferentes de atuar perante as mesmas situações, tornando-as assim especias, tal como as pessoas. Por existir este peralelismo é que a literatura é realmente importante contra a rotina que afeta as relações. Vemos assim que as ideias nem sempre são as mesmas mas que irá ser isso que nos desenvolverá a mente, a inteligência e a relação com as pessoas devido à possibilidade de troca e discussão de opiniões.
Pelo contrário, muitos jovens levam este tema levianamente, pois apenas leem por obrigação. No entanto, sendo todos eles a geração futura, é necessário que tenham espirito crítico e não se conformem, pois a evolução depende deles. Apenas pessoas cultas e seguras de si conseguem essa evolução, este abrir de horizontes e de libertação.
Deste modo, se não não fosse a insatisfação e a rebeldia da literarura provavelmente ainda hoje estaríamos na era primitiva, salientando-se a sua extrema importância na renovação da mentalidade das gerações. Sobretudo é promotora da imaginação e do desenvolvimento intelectual, afetivo e crítico. Dá-nos a possibilidade de ser mais livres, pois a nossa imaginação não tem limites.

Inês Pereira nº11
Jéssica Gomes nº12
João Silva nº15
Mariana Freitas nº19
12ºB
14 outubro 2011


Atenção: apenas foram corrigidas faltas ou enganos de escrita. O essencial da argumentação não foi alterado, para permitir que façam os vossos comentários.


12 outubro 2011

Pistas para a redacção de texto argumentativo


ARGUMENTAÇÃO – TEXTO ARGUMENTATIVO

     A introdução deve ser breve

     A introdução deve evitar frases vazias ou irrelevantes, a “palha” (ex: Há muitas opiniões diferentes sobre os efeitos da televisão”) ou ambíguas (“Por um lado concordo que a televisão é negativa para as crianças, mas por outro lado discordo”)

     Na introdução seja direto: “A televisão é um meio poderoso de aprendizagem e entretenimento” ou “A televisão tem muito mais vantagens do que desvantagens”

     Concentre-se no seu melhor argumento ou nos dois melhores argumentos (um argumento bem desenvolvido e exemplificado é melhor do que três argumentos em esboço/mal sustentados)

     Como regra: trate um ponto por parágrafo; mude de parágrafo só quando concluiu o/um raciocínio fundamentado; ligue os parágrafos entre si, através de articuladores frásicos ou de expressões de ligação: Assim; Contrariamente; Com efeito; Apesar do que foi dito; No que se refere a; Por todas estas razões;

     Se tem tendência a perder-se, use marcadores discursivos estruturadores da informação: …por duas razões… em primeiro lugar/em segundo lugar; por um lado/por outro lado

     Garanta a coesão: temporal (tempos/ modos verbais), interfrásica (pois, assim sendo, deste modo, logo, porém…) e lexical (substituições lexicais – por sinónimos ou hiperónimos, por ex.,para evitar repetições

(Para mais informação sobre
texto argumentativo e coesão textual + corência + progressão 
consultar o PPT de apoio, no moodle)



Texto argumentativo (revisões)

Características essenciais do texto argumentativo:
Ø  O texto é concebido de forma a convencer ou a persuadir.

Ø  A tese defendida deve ser claramente identificada pelo destinatário.

Ø  O texto deve usar um registo adequado à situação, ao destinatário e ao tema.

Ø  Os argumentos utilizados devem ser diversificados quanto ao tipo: Universais / Proverbiais / Experiência pessoal/ Históricos / Exemplares / Científicos (consulta texto de apoio, no manual)


Estrutura do texto argumentativo (escrito; a oralidade supõe outros aspectos)

Ø O texto argumentativo deve começar por uma introdução, normalmente contida num só parágrafo; segue-se o desenvolvimento, em parágrafos, com os respetivos argumentos e contra-argumentos, seguidos de exemplos; finalmente, uma conclusão, de parágrafo único, que retoma a afirmação inicial provada ou contrariada.

Ø Os vários parágrafos devem estar encadeados uns nos outros pelos articuladores do discurso ou conectores lógicos (Ex: tempo passado-presente, causa-efeito-consequência, hipótese-solução, etc.).

Ø Tem de se escolher previamente, no plano, qual a lógica interna a seguir: é essa escolha que determina os conectores a usar; quem escreve tem de ter domínio sobre o texto e o seu encadeamento/ desenvolvimento.



Estrutura: TESE – PREMISSA – ARGUMENTOS - CONCLUSÃO

- Indicação do tema ou objecto de argumentação.

- Formulação da tese defendida.

- Demonstração, por meios de argumentos, de que é verdadeira.

- Conclusão (tenta-se convencer ou persuadir)

Ou

- Formulação da tese que se quer refutar.

- Consideração do ponto de vista contrário.

- Refutação por meio de contra-argumentos.

- Conclusão por ridicularização/diminuição da tese refutada (por ex. através da ironia) ou por meio de reafirmação da razão da tese defendida



11 outubro 2011