Manet, retrato de E. Zola (pormenor)
A literatura não é um mero passatempo. Esta deve ser encarada como uma actividade exigente, que estraga, tira do sério, destrói a uniformidade, revoluciona.
Como é do conhecimento público, é uma forma de instrução e pessoas mais instruídas são mais exigentes, insatisfeitas, com grande espírito crítico, tendo por isso uma visão diferente do mundo.
Por exemplo, a publicidade tem como objectivo persuadir o consumidor. Contudo, quanto maior o desenvolvimento intelectual menor o efeito da publicidade sobre o consumidor, pois este tem maior capacidade de análise crítica, tomando uma posição mais distanciada da visão que lhes é imposta.
A literatura é importante para a abertura da mente, pois tem o poder de nos tirar das “sombras”, aproximando-nos da realidade – faz-nos passar de uma visão natural para uma visão racional. Aqui pode ser aplicada a metáfora da saída dos homens das cavernas, pois em vez de se contentarem com as “sombras” (ideias limitadas do mundo) passaram a explorar um domínio explicativo da razão de ser das coisas.
A literatura também pode ter um contributo positivo por ter o poder de quebrar a monotonia do nosso dia-a-dia abstraindo-nos, apresenta-nos outras formar de pensar. Estimula a compreensão, e por isso promove uma melhor capacidade de relacionamento com os outros. Ao ler estamos a tomar conhecimento de diferentes experiências e perspectivas de vida e assim quando passamos por situações semelhantes sabemos como lidar com elas da melhor forma.
Muitos dirão que apesar de todos os contributos a nível social e intelectual, a literatura não faz milagres, já que uma pessoa com graves problemas na sua vida, não é a ler que vai conseguir resolvê-los. Contudo, a literatura por vezes pode fazer milagres, servindo como um impulsionador para combatermos os nossos problemas e encorajar-nos a enfrentar as dificuldades da vida.
Trabalho realizado por:
Inês Vieira, nº 10
João José, nº 16
José Freitas, nº 17
Rodolfo Pereira, nº 25
Inês Vieira, nº 10
João José, nº 16
José Freitas, nº 17
Rodolfo Pereira, nº 25