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31 outubro 2010

Análise do discurso de B. Obama aos estudantes (II))


Este decurso fala-nos de responsabilidade, focada principalmente, na de cada um de nós pela nossa própria educação – “ (…) a verdade é que nem os melhores professores e os pais mais dedicados, nem as melhores escolas do mundo são capazes do que quer que seja se vocês não assumirem as vossas responsabilidades”.


A escola e os estudos são importantes não só para conseguirmos melhores empregos e garantirmos uma vida melhor mas também para decidir o futuro do nosso país, confrontado com problemas/desafios do futuro, diz Barack Obama. Uma população instruída é capaz de resolver os maiores problemas, como a fome, a pobreza, a falta de igualdade e de liberdade – “Todos vocês são bons em alguma coisa. Não há nenhum que não tenha alguma coisa a dar (…). Têm de trabalhar, estudar, aprender para isso. E não é só para as vossas vidas e para o vosso futuro que isso é importante (…) Aquilo que aprenderem na escola agora vai decidir se enquanto país estaremos à altura dos desafios do futuro (…) Precisamos que todos vocês desenvolvam os vossos talentos, competências e intelectos para ajudarem a resolver os nossos problemas mais difíceis. Se não o fizerem – se abandonarem a escola –, não é só a vocês mesmos que estão a abandonar, é ao vosso país”.


Como modo de peroração do discurso, B. Obama decide apelar aos alunos que muitas vezes tendem a desistir, quando surgem maus resultados, a não renunciarem dos seus objectivos porque “algumas das pessoas mais bem-sucedidas do mundo são as que sofreram mais fracassos” – para persuadir os destinatários, apela às paixões e emoções (movimento-tipo: amplificação) – “Falhei muitas e muitas vezes na minha vida. E por isso fui bem-sucedido. Estas pessoas alcançaram os seus objectivos porque perceberam que não podemos deixar que os nossos fracassos nos definam, temos de permitir que nos ensinem as suas lições”.

As últimas e destacadas frases do discurso tornam a tocar no coração dos alunos, visando, com sucesso, comover o auditório, com frases de apoio, orgulho e crença no trabalho e dedicação dos mesmos – “Espero grandes coisas de todos vocês. Não nos desapontem. Não desapontem as vossas famílias e o vosso país. Façam-nos sentir orgulho em vocês. Tenho a certeza que são capazes”.

Filipe M. Ferreira

28 Outubro, 2010 23:28



Créditos da imagem: http://edfood.org/archives/120

30 outubro 2010

Retórica

Análise do discurso de Barack Obama aos alunos americanos na abertura do Ano Lectivo 2009/2010


No exórdio do discurso de Barack Obama, tal como a estrutura do texto argumentativo apela, o presidente transmite palavras e expressões de aproximação com a comunidade estudantil, dando exemplos da sua vida enquanto estudante – “ (…) muitos devem ter pena por as férias do Verão terem acabado e já não poderem ficar até mais tarde na cama. Também conheço essa sensação. Quando era miúdo, a minha família viveu alguns anos na Indonésia e a minha mãe não tinha dinheiro para me mandar para a escola onde andavam os outros miúdos americanos. Foi por isso que decidiu dar-me ela própria umas lições extra, segunda a sexta-feira, às 4h30 da manhã” – palavras que comovem imediatamente a sala e criam um clima de solidariedade, amizade e interesse entre o auditório e o orador.
A estrutura deste discurso funciona da seguinte forma: depois de estabelecida a proximidade entre Obama e os alunos, com uma introdução apelativa, progressivamente (com aumento gradual) o orador expõe o assunto sério e importante mas, para que não pareça um discurso “pesado” e aborrecido, é preenchido com inúmeros exemplos curiosos e apelativos.

(continua)

Filipe Ferreira
28 Outubro, 2010 23:27


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19 outubro 2010

Olhar crítico


Na disciplina de Português -11º ano foi-nos proposto desenvolver um trabalho relacionado com o que fez o grande Martin Luther King. O nosso trabalho consistia em encontrar algo que pudesse ser melhorado na Escola Secundária Henriques Nogueira ou mesmo em Torres Vedras, relatar esse aspecto e tentar encontrar soluções para esse mesmo problema.

Nós conseguimos detectar que na nossa escola existe uma falta de investimento na tecnologia, é o nosso tema de trabalho. Podemos começar por falar da rede de internet da escola, esta não é muito segura e vai a baixo facilmente. Outro aspecto é o facto dos computadores da nossa biblioteca serem algo lentos, também devido à rede de internet da escola. Na nossa escola também estão alguns quadros interactivos que mal são utilizados pelos professores, são mais rápidos, fáceis de manusear, e não há problemas com a visão pois pode-se aumentar o tamanho das letras e são quadros que não causam alergias como os quadros de giz. Também vimos que se trabalha pouco com os projectores que foram colocados no tecto das salas. Nestes dois últimos exemplos pode-se dar o caso de ter sido dinheiro mal gasto.

Queríamos ainda apresentar algumas soluções para os problemas referidos em cima. No caso da rede de internet deveria ser melhorada, tornando-a mais segura e sem quebras. Os computadores da biblioteca deviam ser substituídos ou provavelmente formatados de forma a serem mais rápidos e acessíveis; neste ponto é importante referir a sensibilização aos alunos para estes não colocarem as pen’s com vírus nos computadores da biblioteca pois tornam-nos mais lentos. Os quadros interactivos e os retroprojectores deviam ser utilizados mais regularmente pois são benéficos para todos. Para isso talvez fosse necessária uma aprendizagem dos professores para estes poderem utilizar correctamente os quadros interactivos e retroprojectores.

Trabalho realizado por:

· Bernardo Brasil nº4

· Rui Mendonça nº20

· 11º A

2010/2011

17 outubro 2010

Internet

Estou à espera de mais filmes feitos por vós.

Aqui vai uma pista, a pensar nos futuros temas de trabalho.

16 outubro 2010

Para que as palavras não se percam


Aplicação de conhecimentos: como usar estratégias eficazes e persuasivas em intervenções orais (ponto de partida: os discursos de Martin Luter King, Marco António, de Shakespeare)
  • conhecer o contexto informativo

  • perceber a situação de comunicação - para quem se fala? em que circunstâncias?com que objectivo? onde? durante quanto tempo?

  • adequar o discurso ao contexto informativo e à stuação de comunicação.


Lembra-te:

se sabes pouco sobre o tema, se não tens nada de interessante para dizer...esquece! Nenhum artifício retórico disfarça a falta de ideias!

Trabalho de aula: texto expositivo/argumentativo

«Hoje, estamos aqui nesta sala reunidos com humildade e com a consciência de que estamos todos no mesmo bar
co, rumando na mesma direcção mas acima de tudo revoltados com esta tempestade que nos envolve e nos puxa para o fundo deste oceano que é a crise.

Há cem anos vivemos a maior viragem da História política portuguesa, com a implantação da república; foi prometido ao povo que tudo o que se fizesse na nação seria para o nosso bem; mas não é o que nós vemos hoje e por isso vimos aqui.
Queremos o prometido, queremos quem assuma o leme do nosso barco e não queira apenas encher os seus bolsos como aconteceu em tempos anteriores, queremos o prometido; o prometido há cem anos ao povo; que com a mudança o fosso entre ricos e pobres não seja cada vez maior, mas sim que este diminua.
Queremos o prometido, queremos a bonança, pois estamos fartos desta tempestade: os nossos representantes recebam onze vezes mais do que a maior parte de nós, mas os nossos representantes, estes homens gloriosos, lá têm as suas razões.

No dia 9 de Maio de 2009, em plena crise, José Sócrates e seus ministros receberam o maior aumento da história do governo, mais 3% do que o salário anterior passando a receber 5440 euros mensais. Queremos o prometido. Nesta mesma data, os trabalhadores da banca e de outras empresas viam os seus salários a baixar cada vez mais devido à forte crise que se abatia sobre o país e o mundo; em suma, a partir desse dia o país passou a gastar mais meio milhão de euros mensais em vencimentos de altos cargos políticos sem que nada aparentemente o justificasse. Queremos o prometido; mas estes grandes homens chefiados pelo nosso comandante do leme, o primeiro-ministro, José Sócrates, devem ter as suas razões.
Queremos o prometido; a licenciatura duvidosa do nosso comandante do leme já levantou muitas suspeitas acerca da sua fiabilidade; se analisarmos com atenção o seu processo deparamo-nos com documentos por assinar e carimbar, datas confusas, contradições nas notas e professores repetidos. Queremos o prometido; queremos que cada pessoa seja igual a nós, com os mesmos direitos e deveres, não por ter um pai aqui! Um amigo ali! Ou por ter dinheiro que façam licenciaturas duvidosas. O comandante do nosso leme tem-se visto embrulhado em inúmeros escândalos de foro pessoal e político, pondo assim em questão a sua credibilidade e capacidade de chefia, como um homem no seu lugar tem de ter. Talvez este honrado homem e seus prestigiados subordinados não tenham tido assim tantas razões para terem sido aumentados, mas quem somos nós, membros da classe mais ínfima da sociedade, o povo.

Queremos o prometido! Com isto queremos apenas reforçar a ideia de que o nosso comandante do leme não está à altura das suas funções, nem do seu salário e prémios!
Com isto apelamos a que nas próximas eleições não deixem passar isto em BRANCO! Queremos o prometido! »

Trabalho elaborado por:
Daniel Miranda
Gonçalo Arsénio
Sebastião Pinheiro
11ºA
11 Outubro, 2010


Créditos das Imagens:
acolherdoproximo.blogspot.com
outraezcuela.blogspot.com
sonialotusnavega.blogspot.com


13 outubro 2010

100 Anos Volvidos

2010 (ou antes...ou depois)

5 de Outubro de 1910

Eis o texto dos vossos colegas, glosando o mote do discurso de Martin Luther King

Caros compatriotas,

É com enorme prazer que nós, alunos do ensino secundário, estamos aqui convosco para reflectir sobre o futuro do nosso país.

Há um século, a união fez a força. A subjugação do país aos interesses coloniais britânicos, os gastos da família real, a ditadura de João Franco, a aparente incapacidade de acompanhar a evolução dos tempos e de se adaptar à modernidade fizeram com que na revolução de 5 de Outubro de 1910 se implantasse a República em Portugal. Um regime que visa os interesses públicos, a administração do bem público onde todos podemos ser ouvidos e expressarmos as nossas opiniões.

Mas, cem anos volvidos, a verdade é que Portugal enfrenta uma das maiores crises económicas desde então: cerca de 11% da população portuguesa (mais de 600 mil cidadãos) está desempregada e Portugal perde, externamente, cerca de dois milhões de euros por hora.

Hoje, o governo Português, aconselhado pelo FMI (Fundo Monetário Internacional) comunicou ao país o aumento do IVA (Imposto Sobre o Valor Acrescentado) de 21% para 23%. Esta medida visa diminuir o défice orçamental de 9,3% (2009) para 7,3% (2010) assim como a dívida externa (actualmente está a 76,8%).

É normal que numa primeira impressão os Portugueses chumbem as medidas tomadas pelo Estado, devido a uma má imagem a que o Governo está associado, relacionada com o insucesso de políticas governamentais anteriores.A subida do IVA, na verdade, pode resolver alguns dos problemas de Portugal, visto que o imposto é aplicado apenas a singulares, não afectando as exportações. Garante, assim, receitas imediatas ao Estado. Esta medida apenas resultará se no futuro o Governo não voltar a cometer os mesmos erros, caso contrário voltaremos ao estado dos dias de hoje.
É por isso que nós, imparciais e informados, vimos apelar-vos ao sentido crítico.


Filipe Ferreira, Luís Gonçalo Gomes, Maria Rita e Patrícia Antunes 11ºA

13 Outubro, 2010 22:05


Crédito de imagens:

"Crise", de Rodrigo, in Expresso, online em http://eideguimaraes.wordpress.com/2010/05/18/cartoon-38/

5 de Outubro de 1910 - http://angnovus.wordpress.com/2010/10/02/nos-tambem-nao/

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11 outubro 2010

Aprender no século XXI

Discurso de Obama

Para analisar e/ou confrontar com ouras discursos

10 outubro 2010

Rodoviária de Torres Vedras

Discurso argumentativo
Temas:
 - Mudança do local da Rodoviária de Torres Vedras
Público-alvo:
- Residentes do Concelho de Torres Vedras
- Utilizadores do sistema rodoviário
- Assembleia Municipal
Etiquetas:
- Torres Vedras
 - mobilidade
- transportes públicos.
Intervenção Pública na Assembleia Municipal
          Estamos felizes por estarmos hoje aqui presentes para reflectir sobre uma medida anunciada pelo executivo camarário de Torres Vedras, que visa a mudança da localização da rodoviária.
          A ser concretizada, esta medida irá afectar grandemente os utentes. Esta mudança implicará que a rodoviária passe do centro da cidade para uma zona mais periférica.
          Visto que as escolas e os serviços públicos (hospitais, centros de saúde, segurança social) se encontram no centro da cidade isto irá exigir uma maior disponibilidade por parte das pessoas, pois a distância até esses locais irá aumentar; por outro lado, os utentes mais pobres e com maiores dificuldades motoras, irão ter um maior dispêndio, pois terão de recorrer a outros meios (transportes urbanos) para se deslocarem aos serviços pretendidos.
            Uma vez que os horários dos autocarros estão conciliados com os horários escolares isto implicará,também, uma mudança que prejudicará a maioria dos alunos, pois os autocarros chegam ao terminal muito próximo da hora de começo das aulas e ainda têm de percorrer toda essa distância.
            Será que esta é a melhor solução?
           Agora, cidadãos torrienses como nós, está na hora de exigirmos uma maior sensibilidade por parte dos que governam este nosso município para que, face às dificuldades da sociedade, tomem uma decisão favorável à maioria das pessoas.
Grupo:
Inês Pereira, José Freitas, Maryline Matos, Rafael Pinheiro e Rodolfo Pereira.
 08 Outubro, 2010 09:30




08 outubro 2010

Medicina em Portugal - algumas falhas

Não se pode afirmar que a saúde pública em Portugal é muito má, apesar de haver muitas falhas no sistema em que se privilegia demasiado as grandes cidades, esquecendo as zonas interiores - um dos factores que contribuem para o envelhecimento populacional dessas zonas e consequentemente desertificação, motivada pela procura de cidades com melhores equipamentos.
Se há umas dezenas de anos atrás os hospitais eram geridos pela classe médica, hoje deixaram de o ser, são geridos como empresas por gestores privados ou públicos cuja finalidade é gerir custos e não pessoas e serviços.
Devido à má administração, nos centros de saúde sente-se uma falta de médicos de família, ou médicos de família com excesso de utentes a seu cargo, o que impossibilita uma consulta em tempo útil, ou um acompanhamento médico eficaz.
Outro ponto a discutir é «o sistema de triagem de Manchester» que é um instrumento adoptado para classificação de risco de pacientes, cuja ideia é priorizar os casos mais graves e não a ordem de chegada. Na realidade, existem falhas no sistema, como por exemplo: é impossível de avaliar a gravidade de alguns casos graves (por exemplo a hemoptise que é a expectoração sanguinolenta através da tosse à qual é atribuída a com amarela, o que não reflecte a urgência em ser encaminhado).
Conclusão de um estudo feito acerca de triagem de Manchester em Portugal: "Embora o objectivo da triagem seja a mudança de alguns indicadores, tais como a diminuição da mortalidade, as alterações não foram encontrados em nenhum dos indicadores estudados".
Por último, nota-se um aumento de utentes nas listas de espera para cirurgias. Apesar de estabelecidos prazos neste momento, os hospitais portugueses passaram a ter um prazo máximo de nove meses para operar os doentes em lista de espera e dois meses se o caso for grave. As listas de espera são mais um exemplo que evidencia a falta de médicos em Portugal

05 outubro 2010

Somos números?

Cartão do Cidadão

01 outubro 2010

Sonhos


Eu tenho sonhos. Tenho caixas de sonhos, gavetas de sonhos, secretárias cheias de sonhos. Até o quarto repleto de sonhos. Sou resultado de um sonho, sou feita de sonhos. Mas hoje. Hoje eu tenho um sonho…

Eu hoje tenho um sonho… as 24h serão sempre melhores a partir de amanha. Verei o dia com todas as cores do arco-íris. Terminarei o luto.

Eu hoje tenho um sonho… aceitarei que o que acho inatingível, só o é se eu não me mover para mudar isso, se eu não quiser realmente.

Eu hoje tenho um sonho… encerrarei capítulos passados. Abrirei portas a novas páginas. Vou começar já amanhã a enchê-las de histórias.

Eu hoje tenho um sonho… amanhã, quando acordar, irei ouvir a esperança do futuro falar de mim, e não me vou lembrar que no passado, falou de ti.

Eu hoje tenho um sonho… um dia quando olhares para a televisão, vais entender que bonecos existem apenas nela ou nas lojas, e que o teu erro foi imaginares-me uma Barbie com quem podias brincar, mas a tua volta só existem humanos.

Eu hoje tenho um sonho… Aceitarei que destruir recordações não implica necessariamente esquece-las, simplesmente, será o inicio da construção de outras.

Eu hoje tenho um sonho… Um dia vais aperceber-te que num dia deitas fogo, mas no outro dia poderás ser o queimado.

Eu hoje tenho um sonho… vou ser história na História. E quando a ouvires, vais sentir que o mundo não gira a tua volta e que o que és não serve de nada à humanidade.

Eu hoje tenho um sonho… amanhã serás uma pequena flor no meu jardim, e que nele, foste apenas a primeira plantação.

Eu hoje tenho um sonho… vais sentir que pegar no que está mais a mão, fecha portas a descobrir o que vem depois, e o melhor está sempre guardado para o fim.

Eu hoje tenho um sonho… Um dia, vou acelerar na estrada da vida, e vais ver-me passar-te ao lado. Vais encarar que anos de vida não significam progressão mental. vais sentir-te parado no espaço e no tempo e lembrar-te que não tens ninguém para te pôr “paninhos quentes”, como eu pus.

Eu hoje tenho um sonho… Nesse dia já não me vou lembrar de ti. Hoje é mesmo o dia.

Mariana Viola 11ºB

Ano Lectivo 2009/2010