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16 outubro 2010

Para que as palavras não se percam


Aplicação de conhecimentos: como usar estratégias eficazes e persuasivas em intervenções orais (ponto de partida: os discursos de Martin Luter King, Marco António, de Shakespeare)
  • conhecer o contexto informativo

  • perceber a situação de comunicação - para quem se fala? em que circunstâncias?com que objectivo? onde? durante quanto tempo?

  • adequar o discurso ao contexto informativo e à stuação de comunicação.


Lembra-te:

se sabes pouco sobre o tema, se não tens nada de interessante para dizer...esquece! Nenhum artifício retórico disfarça a falta de ideias!

Trabalho de aula: texto expositivo/argumentativo

«Hoje, estamos aqui nesta sala reunidos com humildade e com a consciência de que estamos todos no mesmo bar
co, rumando na mesma direcção mas acima de tudo revoltados com esta tempestade que nos envolve e nos puxa para o fundo deste oceano que é a crise.

Há cem anos vivemos a maior viragem da História política portuguesa, com a implantação da república; foi prometido ao povo que tudo o que se fizesse na nação seria para o nosso bem; mas não é o que nós vemos hoje e por isso vimos aqui.
Queremos o prometido, queremos quem assuma o leme do nosso barco e não queira apenas encher os seus bolsos como aconteceu em tempos anteriores, queremos o prometido; o prometido há cem anos ao povo; que com a mudança o fosso entre ricos e pobres não seja cada vez maior, mas sim que este diminua.
Queremos o prometido, queremos a bonança, pois estamos fartos desta tempestade: os nossos representantes recebam onze vezes mais do que a maior parte de nós, mas os nossos representantes, estes homens gloriosos, lá têm as suas razões.

No dia 9 de Maio de 2009, em plena crise, José Sócrates e seus ministros receberam o maior aumento da história do governo, mais 3% do que o salário anterior passando a receber 5440 euros mensais. Queremos o prometido. Nesta mesma data, os trabalhadores da banca e de outras empresas viam os seus salários a baixar cada vez mais devido à forte crise que se abatia sobre o país e o mundo; em suma, a partir desse dia o país passou a gastar mais meio milhão de euros mensais em vencimentos de altos cargos políticos sem que nada aparentemente o justificasse. Queremos o prometido; mas estes grandes homens chefiados pelo nosso comandante do leme, o primeiro-ministro, José Sócrates, devem ter as suas razões.
Queremos o prometido; a licenciatura duvidosa do nosso comandante do leme já levantou muitas suspeitas acerca da sua fiabilidade; se analisarmos com atenção o seu processo deparamo-nos com documentos por assinar e carimbar, datas confusas, contradições nas notas e professores repetidos. Queremos o prometido; queremos que cada pessoa seja igual a nós, com os mesmos direitos e deveres, não por ter um pai aqui! Um amigo ali! Ou por ter dinheiro que façam licenciaturas duvidosas. O comandante do nosso leme tem-se visto embrulhado em inúmeros escândalos de foro pessoal e político, pondo assim em questão a sua credibilidade e capacidade de chefia, como um homem no seu lugar tem de ter. Talvez este honrado homem e seus prestigiados subordinados não tenham tido assim tantas razões para terem sido aumentados, mas quem somos nós, membros da classe mais ínfima da sociedade, o povo.

Queremos o prometido! Com isto queremos apenas reforçar a ideia de que o nosso comandante do leme não está à altura das suas funções, nem do seu salário e prémios!
Com isto apelamos a que nas próximas eleições não deixem passar isto em BRANCO! Queremos o prometido! »

Trabalho elaborado por:
Daniel Miranda
Gonçalo Arsénio
Sebastião Pinheiro
11ºA
11 Outubro, 2010


Créditos das Imagens:
acolherdoproximo.blogspot.com
outraezcuela.blogspot.com
sonialotusnavega.blogspot.com


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