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08 outubro 2010

Medicina em Portugal - algumas falhas

Não se pode afirmar que a saúde pública em Portugal é muito má, apesar de haver muitas falhas no sistema em que se privilegia demasiado as grandes cidades, esquecendo as zonas interiores - um dos factores que contribuem para o envelhecimento populacional dessas zonas e consequentemente desertificação, motivada pela procura de cidades com melhores equipamentos.
Se há umas dezenas de anos atrás os hospitais eram geridos pela classe médica, hoje deixaram de o ser, são geridos como empresas por gestores privados ou públicos cuja finalidade é gerir custos e não pessoas e serviços.
Devido à má administração, nos centros de saúde sente-se uma falta de médicos de família, ou médicos de família com excesso de utentes a seu cargo, o que impossibilita uma consulta em tempo útil, ou um acompanhamento médico eficaz.
Outro ponto a discutir é «o sistema de triagem de Manchester» que é um instrumento adoptado para classificação de risco de pacientes, cuja ideia é priorizar os casos mais graves e não a ordem de chegada. Na realidade, existem falhas no sistema, como por exemplo: é impossível de avaliar a gravidade de alguns casos graves (por exemplo a hemoptise que é a expectoração sanguinolenta através da tosse à qual é atribuída a com amarela, o que não reflecte a urgência em ser encaminhado).
Conclusão de um estudo feito acerca de triagem de Manchester em Portugal: "Embora o objectivo da triagem seja a mudança de alguns indicadores, tais como a diminuição da mortalidade, as alterações não foram encontrados em nenhum dos indicadores estudados".
Por último, nota-se um aumento de utentes nas listas de espera para cirurgias. Apesar de estabelecidos prazos neste momento, os hospitais portugueses passaram a ter um prazo máximo de nove meses para operar os doentes em lista de espera e dois meses se o caso for grave. As listas de espera são mais um exemplo que evidencia a falta de médicos em Portugal

3 comentários:

Anónimo disse...

Trabalho de aula: texto espositivo-argumentativo.
Tema: Encerramento dos centros de saúde em Portugal

Caros utentes do Serviço Nacional de Saúde,
Infelizmente, não é com agrado que a vós me dirijo. Infelizmente existe um problema que tanto a mim como a vós diz respeito e qe necessita de urgente resoluão: o encerramento de centros de saúde públicos em Portugal.
Para a tão importante redução de custos do nosso país, o Estado preferiu investir nos grandes pontos centais do Serviço Nacional de Saúde, ao invés de manter os muitos pequenos e dispersos pontos existentes em Portugal.
Contrariamente ao objectivo principal - beneficiação de todas as faixas etárias das populações - esta medida está a tomar rumo a um grave aneurisma dos serviços de saúde.
Reparem no número de centros de saúde que encerraram e os que estão para encerrar.
Reparem na quantidade de pessoas que foram "despejadas" dos centros de saúde das suas localidades e encaminhadas para outros mais longínquos.
Reparem no grande número de famílias que por falta de meios encontram-se sem um médico de família.
Reparem que os poucos que ainda têm possibilidade de se deslocar, acabam por entupir as urgências impedindo o bom funcionamento destas.
Reparem que os outros que ainda se encontram agregados ao seu centro de saúde, têm de realizar a "maratona" para conseguir uma simples consulta.
Meus amigos, sejamos companheiros nesta luta, sejamos activos por uma causa maior. Só unidos a nossa voz soará mais alta. Esperança companheiros, pois o que será mais verdadeiro, do que vencer a força com a razão?

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Postado por Susana Ribeiro
Elaborado por:
Beatriz Carreira
Inês Vieira
Mariana Viola
Susana Ribeiro
11º B

Daniel Miranda disse...

Trabalho de aula: texto expositivo/argumentativo


Hoje, estamos aqui nesta sala reunidos com humildade e com a consciência de que estamos todos no mesmo barco rumando na mesma direcção mas acima de tudo revoltados com esta tempestade que nos envolve e nos puxa para o fundo deste oceano que é a crise.
Há cem anos vivemos a maior viragem da História politica portuguesa, com a implantação da república; foi prometido ao povo que tudo o que se fizesse na nação seria para o nosso bem; mas não é o que nós vemos hoje e por isso vimos aqui. Queremos o prometido, queremos quem assuma o leme do nosso barco não queira apenas encher os seus bolsos como aconteceu em tempos anteriores, queremos o prometido; o prometido há cem anos ao povo; que com a mudança o fosso entre ricos e pobres não seja cada vez maior, mas sim queremos que este diminua. Queremos o prometido, queremos a bonança pois estamos fartos desta tempestade os nossos representantes recebam onze vezes mais do que a maior parte de nós, mas os nossos representantes estes homens gloriosos lá têm as suas razões.
No dia 9 de Maio de 2009 em plena crise Sócrates e seus ministros receberam o maior aumento da história do governo, mais 3% do que o salário anterior passando a receber 5440 euros mensais. Queremos o prometido. Nesta mesma data os trabalhadores da banca e outras empresas viam os seus salários a baixar cada vez mais devido á forte crise que se abatia sobre o país e o mundo, em suma a partir desse dia o país passou a gastar mais meio milhão de euros mensais em vencimentos de altos cargos políticos sem que nada aparentemente o justificasse. Queremos o prometido; mas estes grandes homens chefiados pelo nosso comandante do leme, o primeiro-ministro, José Sócrates, devem ter as suas razões.
Queremos o prometido; a licenciatura duvidosa do nosso comandante do leme já levantou muitas suspeitas acerca da sua viabilidade, se analisarmos com atenção o seu processo deparamo-nos com documentos por assinar e carimbar, datas confusas, contradições nas notas e professores repetidos. Queremos o prometido; queremos que cada pessoa seja igual a nós com os mesmos direitos e deveres, não por ter um pai aqui! Um amigo ali! Ou por ter dinheiro que façam licenciaturas duvidosas. O comandante do nosso leme tem-se visto embrulhado em inúmeros escândalos de forro pessoal e politico pondo assim em questão a sua credibilidade e capacidade de chefia, como um homem no seu lugar tem de ter. Talvez como este honrado homem e seus prestigiados subordinados não tenham tido assim tantas razões para terem sido aumentados, mas quem somos nós, membros da classe mais ínfima da sociedade, o povo. Queremos o prometido! Com isto queremos apenas reforçar a ideia de que o nosso comandante do leme não está á altura das suas funções, nem do seu salário e prémios!
Com isto apelamos aos nossos camaradas que nas próximas eleições não deixem passar isto em BRANCO! Queremos o prometido!


Trabalho elaborado por:
Daniel Miranda
Gonçalo Arsénio
Sebastião Pinheiro
11ºA

Anónimo disse...

Trabalho de aula: texto expositivo/argumentativo
Tema: O abandono dos idosos
Publico-alvo: auditório

Meus caros amigos, sinto-me feliz por estar aqui hoje convosco a reflectir sobre a posição dos idosos na nossa sociedade.
O abandono e os maus tratos são problemas que afectam grande parte da populção idosa. E todos nós hoje aqui presentes queremos apelar à mudança deste mesmo problema.
Segundo a Associação Portuguesa de Apoio à Vítima (APAV), na maior parte dos casos, os autores destes crimes são os filhos das vítimas, aqueles de quem se esperaria o contrário. E este é um drama que continua a aumentar. E em grande parte dos casos, as vítimas ao sentirem que estão abandonadas e são rejeitadas pela própria família procedem ao suícidio, sendo que metade são pessoas com mais de 60 anos.
Hoje em dia, conseguir colocar um idoso num lar não é tão acessivel como parece. Nem todos têm a possibilidade de suportar essas despesas.
Vamos lutar! Vamos lutar meus generosos amigos! Vamos apelar ao voluntariado, ao apoio domiciliário e á construção de casas que acolhem os nossos idosos! Vamos lutar!
Amigos, penssem com o coração e lembrem-se que um dia as vítimas podem ser vocês que hoje são jovens...


Ana Fortunato nº2
Soraia Matias nº23
11ºA