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15 fevereiro 2009

2009 - Ano Internacional da Astronomia

Esta imagem da espiral da galáxia Messier 101 foi obtida pelo Hubble Space Telescope.
Esta supernova pertence a N63, uma região de formação de novas estrelas pertencente às Nuvens de Magalhães, ou Large Magellanic Cloud (LMC), galáxia irregular situada a 160,000 anos-luz da nossa Via Láctea. É visível no hemisfério Sul.

Tem este nome porque, apesar de ter sido registada desde a antiguidade, foi o português Fernão de Magalhães, na sua viagem de circum-navegação, em 1519, que as observou e trouxe ao conhecimento do ocidente.


Tal como Cristovão Colombo, Vasco da Gama ou Fernão de Magalhães, no passado, fizeram com que "Que o mar unisse, já não separasse." (F. Pessoa, Mensagem), também neste nosso século o homem não cessa de procurar novas fronteiras, de desvendar os antigos mistérios, de ir até "ao fim do mundo".

"E a orla branca foi de ilha em continente, Clareou, correndo, até ao fim do mundo,
E viu-se a terra inteira, de repente,
Surgir, redonda, do azul profundo."

(ver vídeo)



Máquina do Mundo

O Universo é feito essencialmente de coisa nenhuma.
Intervalos, distâncias, buracos, porosidade etérea.
Espaço vazio, em suma.
O resto, é a matéria.

Daí, que este arrepio,este chamá-lo e tê-lo, erguê-lo e defrontá-lo,
esta fresta de nada aberta no vazio,
deve ser um intervalo.

António Gedeão
Quer a tua abordagem seja mais poética, quer seja sobretudo científica, não deixes de aproveitar este ano para conhecer mais sobre o universo, o nosso lugar no mundo, a nossa Galáxia, a Via Láctea, uma família de 150 mil milhões de estrelas ou até sobre as estrelas de neutrões.
  • Créditos das magens: NASA, ESA, CXC, SSC, and STScI