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04 janeiro 2016

Pessoa ortónimo (síntese temática)

Tudo o que sou não é mais do que abismo
Em que uma vaga luz
Com que sei que sou eu, e nisto cismo,
Obscura me conduz.

Um intervalo entre não-ser e ser
Feito de eu ter lugar
Como o pó, que se vê o vento erguer,
Vive de ele o mostrar.

Fernando Pessoa



aqui outros poemas de Fernando Pessoa.
 


A nível temático e de motivos poéticos há elementos recorrentes, que
atravessam muitos dos poemas e marcam o conjunto da poesia ortónima:

*Multiplicidade do "eu"/Identidade fragmentária: buscar a unidade na diversidade
*Consciência do absurdo da existência
*Tensão entre pares dicotómicos: sinceridade/fingimento, consciência/inconsciência, sonho/realidade; sentir/pensar, pensamento/vontade, esperança/desilusão
*Anti-sentimentalismo: intelectualização da emoção - "Tudo o que em mim sente/'stá pensando"; "Sentir?/Sinta quem lê!"
*Estados associados à "dor de viver", à inquietação metafísica: solidão, tédio, angústia, cansaço, cepticismo.
*O 'vício' da auto-análise - o olhar para dentro; o "eu" como espectador consciente de si próprio
*A nostalgia da infância, como tempo irrecuperável, paraíso perdido.

Marcas da escrita
Elementos formais tradicionais: verso geralmente curto (2 a 7 sílabas métricas), musicalidade - aliterações, transportes (dum verso para outro ou de uma estrofe para seguinte), rimas, ritmo, bem como o predomínio da quadra e da quintilha, revelam a fidelidade formal à tradição poética portuguesa,  utilizando elementos formais tradicionais (verso curto; rima; proximidade, por vezes, da quadra popular ou da canção de embalar)  num conjunto de poemas que tencionava publicar sob o título de Cancioneiro, os quais se inserem numa tradição lírica com origem nos Cancioneiros Primitivos.

“Cancioneiro é, como a mesma palavra o diz, uma colectânea de Canções. Canção é propriamente, todo aquele poema que contém emoção bastante para que pareça ser feito para se cantar, isto é, para nele existir naturalmente o auxílio, ainda que implícito, da música." F. Pessoa

Linguagem aparentemente simples, mas muito expressiva, extraindo novos sentidos de vocabulário vulgar, ou alterando a sintaxe dos verbos, por ex. transformando em transitivo um verbo intransitivo; uso frequente de frases nominais; predomínio da ordem directa.

Comparações, metáforas originais, antítese (expressão de opostos) e oxímoros (vários paradoxos – pôr lado a lado duas realidades completamente contraditórias ).

Uso de símbolos, por vezes tradicionais:  o rio, a água, o mar, a brisa, a fonte, as rosas, o azul.


17 comentários:

Margarida e Mariana disse...

Fernando Pessoa em toda a sua vida trabalhou com um objectivo: olhar para s, para posteriormente olhar para todo o Mundo, de forma a compreende-lo : “ Por isso, conheço-me inteiramente, e, através de conhecer-me inteiramente, conheço inteiramente a humanidade toda”.
De tudo o que Fernando Pessoa escreveu, uma longa e extensa obra, dos poemas que estudámos o poeta aborda muitas vezes os temas da liberdade, do coração, do sonho, da consciência/inconsciência e do pensamento. Em muitos dos seus poemas este revela um desejo de liberdade, de ser livre, de não estar preso.
Traços característicos do desejo do poeta de se libertar, são a solidão, a inveja, a angústia e o desespero que demonstra nos seus poemas. O poeta revela-nos também a dor de pensar, o desejo que este tem para deixar de intelectualizar as emoções, pois quer permanecer ao nível do sensível para poder desfrutar dos momentos bons da imaginação, mas a constante intelectualização não lhe permite.
O poeta assim sente-se numa constante angústia pois não consegue deixar de raciocinar, sempre que começa a sentir, este automaticamente intelectualiza essa emoção tirando-lhe o prazer de se interiorizar nessa emoção, incapacibiliando-o de ser feliz.
Nos seus poemas o poeta revela o desejo de se libertar de si próprio: “Ter a tua alegre inconsciência, e a consciência disso!”.
Podemos então concluir que o poeta sente com a imaginação e não com o coração, e que não existe fingimento ao criar o poema, mas sim na racionalização dos sentimentos sentidos pelo sujeito poético.

João Félix disse...

Na poesia do Fernando Pessoa, pode-se referir o poema “Autopsicografia”, como uma descrição própria do poeta, em que este exprime um fingimento artístico e uma dor sentida e escrita. “ O poeta é um fingidor / Finge tão completamente / Que chega a fingir que é dor / A dor que deveras sente.”. Logo, presencia-se uma enorme adesão de Fernando Pessoa do uso de binómios, neste poema o poeta faz uma relação entre duas unidades opostas a da sinceridade - fingimento. Conclusivamente, na “Autopsicografia” surge uma metáfora entre o coração e o comboio de corda que entretêm o coração.
Outra característica na poesia ortónimo de Fernando Pessoa é a evocação de um espaço do passado, em muitos dos seus poemas a principal temática é a sua infância, descrita como um paraíso perdido, como um tempo que jamais voltará. Quando Fernando Pessoa faz uma reflexão sobre a sua infância evoca sentimentos de felicidade e um desejo infinito de lá voltar, comparando com a sua vida actual recorda a infância “como um tempo de ouro” “E eu era feliz? Não sei: / Fui-o outrora agora”.
“Viajar! Perder países! / Ser outro constantemente / Por a alma não ter raízes / de viver de ver somente.” Neste extracto do poema “Sonho” é notável o desejo de mudança que Fernando Pessoa alimenta durante toda a sua poesia, um desejo de liberdade, de leveza, de não ter um sitio para chegar, de não se fixar num sitio. Conclui-se, então, que na poesia do ortónimo de Fernando Pessoa, o sujeito poético é uma pessoa consciente, com um desejo de mudança, como o próprio diz, “eu não sou sonhador, mas sou um sonhador exclusivamente”. Utilizando toda a sua consciência e racionalidade, Fernando Pessoa procura conhecer toda a humanidade através de si próprio.


João Félix

David Santos disse...

A poesia é a expressão de ideias ou de sentimentos em linguagem que ninguém emprega, pois ninguém fala em verso.
A poesia de Fernado Pessoa remete para a sinceridade e fingimento, o sentir e pensar, a consciência e inconsciência e o regresso à infância.
A sinceridade e o fingimento na poesia do poeta é a intelectualização do sentir/ fingimento poético, a única forma de criação artística, a própria criação recorrendo ao uso da ironia para colocar tudo em causa inclusive a própria sinceridade, a crítica de sinceridade ou teoria do fingimento está bem patente na união de contrários e a mentira: linguagem ideal da alma, pois usa as palavras para traduzir emoções e pensamentos.
Relativamente ao sentir e pensar, a poesia de Fernando Pessoa opõe o pensar e o sentir, em que é sustentado pela obsessão da análise, a extrema lucidez, a "dor de pensar" referida no poema da ceifeira, a solidão interior e a angústia existencial.
No que diz respeito à consciência e inconsciência, demonstra um aumento de auntoconsciência humana e a tentativa de resposta a várias inquietações que perturbam o poeta.
fernando Pessoa fala também do regresso à infância, em que ^hà a referência do desencanto e da angústia que acompanham o sentido da brevidade da vida e da passagem dos dias, a busca de múltiplas emoções que abraça sonhos impossiveis, mas acaba "sem alegria nem aspirações", inquieto, só e ansioso e a procura de superar a angústia da existência através da evocação e de saudade desse tempo feliz.
Fernando Pessoa expressa nos seus poemas a obsessão da análise, num permanente sofrer de angústia e busca da felicidade. A consciência do absurdo da existência leva-o a recusar a realidade. O poeta anti-sentimentalismo, da evocação da infância como símbolo da felicidade perdida e do fingimento enquanto alienação de si próprio e processo criativo. A fragmentação do eu e a perda da identidade levam-no à procura, ao absurdo. à profunda lucidez e inteligência intuitiva, junta-se a inquietação perante a possibilidade de decifrar o enigma do mundo

David Santos nº6 12ºC

Catarina Custódio disse...

A poesia de Fernando Pessoa ortónimo baseia-se em binómios e em interpretações antagónicas, tais como a antítese consciência/inconsciência, pela qual o poeta mostra, nos vários poemas, uma predilecção. A inconsciência inocente que o autor cobiça, está associada a um sentimento de leveza e liberdade, a uma nostalgia dos tempos de infância, a que faz constantemente referência. O desencanto e a angústia pelo presente provocam nele uma certa inveja pela felicidade inconsciente de outros, tal como é perceptível quando escreve: “Gato que brincas na rua/ Como se fosse na cama/ Invejo a sorte que é tua/ Porque nem sorte se chama” ou quando se dirige à ceifeira: “Ah, poder ser tu, sendo eu!/ Ter a tua alegre inconsciência”.
Outra das marcas na poesia de Fernando Pessoa é o binómio sentir/pensar, que está presente, por exemplo, em Autopsicografia: “Gira, a entreter a razão/ Esse comboio de corda/ Que se chama o coração”, mencionando o efeito de distracção que o coração pode provocar na razão. Esta ideia também está presente nos versos “Eu simplesmente sinto/ Com a imaginação/ Não uso o coração”, onde o poeta evidencia a intelectualização das emoções.
Um dos pontos fulcrais para Fernando Pessoa é a sua auto-descoberta, focando-se nas questões mais complexas e longínquas, e que lhe despertam uma angústia perante ele próprio: “ Querendo, quero o infinito./ Fazendo, nada é verdade./ Que nojo de mim me fica.”
Fernando Pessoa, servindo-se dos seus poemas reflexivos, onde a musicalidade e o ritmo estão sempre presentes, procura conhecer a humanidade através da exploração de si próprio, “abrindo a janela para dentro de si”.

Catarina Custódio e Filipa Antunes, 12ºC

Anónimo disse...

Na poesia do ortónimo de Fernando Pessoa, a presença de uma constante auto-análise e reflexão fria e racional perante o presente e o passado, o uso abundante de paradoxos que passam uma ideia de desespero e de futilidade de viver e agir são símbolo de um estado de nostalgia e solidão do poeta.
A grande preocupação com a musicalidade, a harmonia e o ritmo, bem como muitas referências à canção de embalar mostram o lado mais feliz da vida, associado à liberdade “perder países”, à infância “gato que brinca na rua” e à Natureza “Ó céu!/ Ó campo! Ó canção!” que surgem com a necessidade de leveza e levitação.
Pessoa afirma que o Homem é do tamanho do seu sonho. Para o sujeito poético o que resta ao ser humano é a capacidade de sonhar. Dono de uma imaginação delirante e febril ligada à ideia de criação. “Não. / Eu simplesmente sinto/Com imaginação/ Não uso o coração.” Este hábito único de sonhar faz com que Pessoa possa ver o seu interior de forma nítida, permitindo abrir a janela para dentro, este conhece-se a si mesmo e com isso conhece toda a humanidade.
A necessidade de compreender as coisas através da razão, torna Fernando Pessoa um ser humano irrequieto, como ele própria diz: “Quem tem alma/ Não tem calma.” Criando assim várias temáticas abordadas sobre uma base dicotómica como por exemplo: consciência/ inconsciência; sentir/ pensar; sonho/ realidade.
Nesta poesia predomina o uso de paradoxos aparentemente ridículos tal como no poema “cartas de amor ridículas” mas que no fundo nos encaminham para o lado mais complexo, mais lúcido e mais racional de nós mesmos.
“Um poema é a expressão de ideias ou de sentimentos em linguagem que ninguém usa, afinal ninguém fala em verso.”

Pedro Miranda nº20 12ºC

Bruno Vale disse...

A poesia de Fernando Pessoa compreende os poemas cuja identificação poética é com o nome próprio.
O poeta trabalha três grandes temas: a liberdade, a infância, e o sonho.
No tema da infância Fernando Pessoa revela como agem as crianças, as suas atitudes e acções, comparando-as com o gato, simbolizando a ingenuidade, a despreocupação, a inconsciência e a felicidade, “És feliz porque és assim / todo o nada que és é teu”. Outro tema relacionado com a infância mas não menos importante, é a liberdade, é aqui que o poeta se liberta para o leitor imaginando o mundo para além do seu horizonte, sendo mil e uma pessoas diferentes ao longo da sua viagem no pensamento, “Viajar! Perder países! / Ser outro constantemente”, Pessoa aborda também este assunto com símbolos da natureza como “o rio corre, bem ou mal” ou “o sol doira”. O sonho é o tema em que todos os temas falados anteriormente estão relacionados, “Em mim o que há de primordial é o hábito e o jeito de sonhar”. Fernando Pessoa sonha muito com o que tem ou com o que gostaria de ter, ou ainda com a utopia da vida. É devido ao sonhar que a tristeza aparece, pois não é com os sonhos que se obtém o que se pretende na vida, “Não é com ilhas do fim do mundo, / Nem com palmares de sonho ou não, / Que cura a alma seu mal profundo, / Que o bem nos entra no coração.”
Fernando Pessoa utiliza muito algumas figuras de estilo nos seus poemas como os paradoxos, “Ouvi-la alegra e entristece” em Ela canta pobre ceifeira, ou aliteração, “Entre o sono e o sonho”, e também a antítese, “Querendo, quero o infinito / Fazendo nada é verdade.” O poeta ortónimo, também utiliza com alguma frequência os binómios consciência / inconsciência e também coração / razão.
O poeta mostra nos seus poemas o que ambicionava ao longo da vida de escritor, e mostrava-o enviando esses sentimentos para os conjuntos de caracteres dos seus textos poéticos.

Bruno Vale

Anónimo disse...

Margarida, Mariana, João F.,david, Catarina, Pedro e Bruno

Recebi os vossos trabalhos.

Logo que possa farei correcções, se necessário, para além dos comentários tecidos em aula.

Obrigada

Noémia Santos

Anónimo disse...

David Santos

Desculpa ter-te "menorizado". Cá vai com D grande!


NS

Ricardo disse...

Em Fernando Pessoa ortónimo existe uma personalidade poética activa, que conserva o nome do seu criador. Na sua arte exprime intelectualmente as suas emoções, confessando-se um “fingidor”.
Pessoa ortónimo centra-se em três criaturas simples: a ceifeira, o gato e a criança. O poeta ao pensar nestas criaturas alegra-se e entristece-se simultaneamente. No poema dedicado à ceifeira, esta canta pensando que é feliz, o poeta quer ser como ela, inconsciente, não ter de pensar nas coisas e, contudo, ter a consciência de toda a inconsciência, como se pode ler nos versos “Ter a tua alegre inconsciência / E a consciência disso!”.
Já no poema “Gato que brincas na rua”, Fernando Pessoa deixa evidente a temática da fragmentação do “Eu”, referida nos versos “Eu vejo-me e estou sem mim / Conheço-me e não sou eu”. O sujeito poético compara-se com o gato até mesmo no que diz respeito a este tema e pode-se confirmar que, ao contrário do “Eu”, o gato não se fragmenta através dos seguintes versos: “És feliz porque és assim / Todo o nada que és é teu”.
O tema da criança está presente em diversos poemas da obra do ortónimo, “O Menino de sua Mãe”, “Quando as crianças brincam” e “Pobre velha música”, põe exemplo. Em todos estes poemas, o sujeito vai “sentir” uma nostalgia em relação à infância, ficando com pena de não a ter vivido com a intensidade que desejava, conforme se pode constatar nos versos: “Quando era criança”, “Quando as crianças brincam”, “E toda aquela infância / Que não tive me vem” e “Nessa minha infância / Que me lembra de ti”. Este tema para Fernando Pessoa e seus heterónimos merece um ponto de destaque. Sendo a criança uma criatura livre, despreocupada, a infância também o vai ser, sendo esta chamada a idade d’ouro.

Ricardo Pinto 12º C

Noémia Santos disse...

Margarida e Mariana


Porque através da ublicação podem não rer percebido todasas razõs dos cortes e alterações que fiz, destaco:
- Problema de análise, com afirmações soltas, que não justificam nem exemplificam e que assim ficam desconntextualizadas: "(...)aborda muitas vezes os temas da liberdade, do coração, do sonho, da consciência/inconsciência e do pensamento." ou " Em muitos dos seus poemas este revela um desejo de liberdade, de ser livre, de não estar preso."

- Problemas derivados da enumeração, sem critéro, nem explicação, nem exemplificação de características/tópicos enunciados no Manual ou na internet: "Traços característicos do desejo do poeta de se libertar, são a solidão, a inveja, a angústia e o desespero que demonstra nos seus poemas. "
Onde? Que exemplos?
- Escrita pouco cuidada.

Moral da história: há muito trabalho a fazer.
É preferível não fazr afirmações pomposas, mal documentadas. Trabalhem, tenham cofiança nas vossas leituras. Se quiserem incluir afirmações dos textos de apoio podem fazê-lo, mas terão de documentar, exemplificar, explicar.

NS

Noémia Santos disse...

Errata: "Porque através da publicação "

Noémia Santos disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Noémia Santos disse...

David

É bom teres feito o trabalho. No entanto, talvez por falta de confiança nos teus próprios juízos, apresentas no teu trabalho muitas citações quase intergrais das afirmações que andam nos livros... Não seria sério se:

1 - citasses com aspas;
2 - explicasses o significado e aplicasses ao que lemos/aprendemos;
3 - desses exemplos que tu próprio e os colagas interiorizassem.

Vou dar um exempo:

"Fernando Pessoa expressa nos seus poemas a obsessão da análise, num permanente sofrer de angústia e busca da felicidade. A consciência do absurdo da existência leva-o a recusar a realidade. O poeta anti-sentimentalismo, da evocação da infância como símbolo da felicidade perdida e do fingimento enquanto alienação de si próprio e processo criativo. A fragmentação do eu e a perda da identidade levam-no à procura, ao absurdo. à profunda lucidez e inteligência intuitiva, junta-se a inquietação perante a possibilidade de decifrar o enigma do mundo"

Imagina que eu te mando explicar cada uma destas afirmações...
Vê o que eu disse à Mariana e à Margarida.

Noémia Santos disse...

Errata: 3 - desses exemplos que tu próprio e os colegas interiorizassem.

Noémia Santos disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Noémia Santos disse...

David, ainda


Para a próxima:
- com a ajuda de dicionário e de análise de texto, tenta escrever por palavras tuas;

- no caso de definições ou frases/expressões que consideres muito importante ou que, por serem mais difíceis, não te arrisques a sintetizar, deves reproduzi-las tal e qual, entre aspas, referindo a fonte (conforme se ensina no ficheiro sobre regras para citações que está no moodle.)



Está certo? Posso contar com esse compromisso?

Anónimo disse...

Catarina e Filipa

Na altura não cheguei a escrever, mas as correcções ao vosso texto fi-las para a publicação. É só confrontar; são poucas.

Creio que poderiam ter-se afastado um pouco mais das leituras já um pouco "gastas", mas percebo que não é fácil. Voltaremos a FP ortónimo no 3º período, nas revisões, e então será diferente, talvez.