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14 outubro 2009

Leitura v/s Internet?







Mais alguma informação para ajudar a uma reflexão mais completa sobre o tema do debate.

It's about reading (ver)

Zero some or more and more? (ver conferência da Prof. Wendy Griswold )


Nota: Os cartoons não estão só para "encher". Traduzem ideias sobre as questões do debate. Discutam o seu significado!

6 comentários:

Anónimo disse...

Hoje em dia a nossa sociedade está limitada às novas tecnologias, fazendo com que a literatura esteja a ser esquecida. A tecnologia e a literatura são dois temas que se deviam complementar, no entanto a cultura audiovisual está a ser sobrevalorizada, levando a novos aumentos da iliteracia.
Se virmos bem, todas as faixas etárias existentes na sociedade reduzem-se à tecnologia: os idosos, ou por verem mal, ou por não saberem ler, preferem a televisão a um bom livro, os adultos devido às suas ocupadas vidas profissionais e às suas numerosas vidas sociais, quando têm direito ao seu pouco tempo livre recusam-se a ler, pois exige-lhes muito esforço mental e isso é algo que eles já fazem muito ao longo do dia. No caso dos adolescentes, ler é uma "coisa" rara e chata e que certamente não consta nos seus dicionários, tudo o que lhes vem à cabeça é o "facebook" e o número de pedidos de amizade que irão ter quando chegarem a casa, quanto às crianças, bem estas não têm muita hipótese de escolha, como não sabem ler vêem televisão, uma vez que os pais deixaram esquecer a velha tradição de ler aos filhos antes de adormecer e oferecer livros infantis.
Se pensarmos bem, a televisão e a internet não são de todo indicadas para as crianças, visto que um estudo Americano comprova que estas têm vindo a ter um comportamento mais violento nos últimos dez anos, graças a programas muito educativos como o "wrestling" e os "Power Rangers", ou no caso dos computadores, jogos de combate, que, como estes programas televisivos ajudam a incentivar a violência nas crianças.
Poderão dizer que nem todos os programas televisivos e jogos de computador são violentos, e que pelo contrário são até bastante educacionais, e isto é algo que não se pode refutar, no entanto o público que assiste a estes programas são crianças de idades entre os zero e os quatro anos, e também são estas que vêem programas violentos e se deixam influenciar pelo que vêem, e assim deixam de assistir ao Ruca a dar de comer ás galinhas para começarem a bater nos companheiros de escola.
Tudo isto poderia ser evitado, se incentivassem as gerações actuais a ler mais, pois para além de fazer aumentar o nosso conhecimento, estimula a nossa capacidade crítica e a creatividade. Os nossos antepassados esforçaram-se imenso para conseguir aumentar o seu conhecimento, de forma a tornar as nossas vidas mais fáceis, podemos dizer assim que a literatura está na base de tecnologia. No entanto a sociedade de hoje requer tanto à tecnologia e tão pouco à literatura que poderemos estar a impedir que aumentemos o nosso conhecimento. Os nossos antepassados deixaram-nos a ciência, a tecnologia e a literatura. O que iremos nós deixar às gerações vindouras?

Noémia Santos disse...

Ó anónima!

Por acaso sei de quem é o texto. Mas quando for assim, escrevam o nome no final do texto.

Dois rparos:
- Em "(...) quando chegarem a casa, quanto às crianças, bem estas não têm muita hipótese (...)" tem de haver uma pntuação diferentes antes de QUANTO ÀS CRIANÇAS - ou ponto final ou, no mínimo, ponto e vírgula. Tínhamos escrito bem, por ex. em " dia. No caso dos adolescentes"

- Em "graças a programas muito educativos como" só por ironia se pode usar o "graças a" .

Há um erro comum de semântica quando se diz/escreve "graças a " para uma causa negativa ("faleceu graças aos ferimentos graves") ou, o inverso, se usa o verbo "sofrer" para uma realidade positiva, como em "sofrer obras de melhoramento".

Atenção à ortografia - criatividade !

Noémia Santos disse...

Desculpem: no post anterior fugiu o "e" do "reparos"!

Filipa disse...

A cerca da questão da implementação da leitura como hábito de lazer, a professora Wendy Griswold assume uma posição céptica, mas talvez realista, não crendo que isto venha a acontecer.
Acredito que a leitura possa ser mais massificada, com o aumento da escolarização da população em geral, mas vai existir sempre um “classe de leitores” como denomina a professora, e uma classe de não leitores. E isto não é mais que o reflexo de uma sociedade tão heterogénea, tanto a nível de interesses pessoais como de classes sociais e da falta de hábitos de leitura desde cedo.

Catarina disse...

Na conferência dada pela professora Wendy Griswold, é perceptível a sua opinião de que os meios tecnológicos não estão forçosamente a acabar com os hábitos de leitura: a influência que estes possam ter, depende da sua correcta ou incorrecta utilização por parte dos cidadãos. É também defendida a ideia de que a literacia permite adquirir um maior prestigio, conhecimento e valorização social.
Para a professora, hoje e no futuro, a leitura é e será vista pela sociedade como “uma necessidade adquirida”, e não como uma ocupação habitual nos tempos livres, sendo apenas “a literacia funcional” frequente na actualidade. Assim, a opção de ler regularmente, por gosto e prazer, apenas é comum em pequenos grupos específicos, que dependem de factores como a classe social, o nível educacional, e o desenvolvimento do país.

Sotnas disse...

Ao longo desta reflexão irei abordar dois temas aparentemente contraditórios. Por um lado irei falar sobre uma cultura que já existe há muitos séculos, que é a literatura. Também me debruçarei sobre as tecnologias, que são um tema actual e bastante utilizado nos meios sociais. Inicialmente será focado o papel da literatura na sociedade. Assim, farei uma constatação dos aspectos mais e menos favoráveis deste meio de informação. No que diz respeito às tecnologias será também feita uma breve análise, daquilo que favorece ou vicia os cidadãos que delas se tornaram utilizadores frequentes.
A literatura foi ao longo de séculos a fonte de aquisição e transmissão de muitos conhecimentos, através dela as pessoas sentiam cada vez mais vontade de aprender e tornavam-se críticos perante o que liam. Todos os meios de inovação literária eram importantes veículos de renovação da escrita. É na escrita que reside o sentido crítico perante a sociedade e o mundo.
A literatura é um marco histórico ao longo dos tempos, sem ela a vida torna-se um vazio, onde não há registos de importantes acontecimentos, estudos, descobertas, que são próprios de determinantes épocas.
A cultura escrita leva a que haja um esforço individual, estimulando a sensibilidade e a reflexão. A linguagem, a literatura e a cultura exprimem a sensibilidade, o pensamento e a atitude perante a vida de um povo, ao longo das várias gerações.
A literatura apresenta a desvantagem de exigir que a pessoa vá em busca da informação ou tenha que comprar os livros, jornais, revistas, etc. É um meio mais demorado de obter informação, requer tempo e concentração, para a pesquisa do tema que se quer ler.
com o evoluir da sociedade foi aumentando o conhecimento e deu origem as novas tecnologias ou meios audio-visuais.
Esta tecnologia tornou-se cada vez mais rápida, aliciando os utilizadores. Também lhes proporciona quer ao nível de lazer ou de trabalho, um forte e vasto meio de informação. Permite ainda uma troca rápida da mesma. As pessoas por um lado ficaram menos isolados, pois têm a possibilidade de comunicar ou ouvir notícias de todo o mundo. Tornou-se um meio mais cómodo e passivo de obter ou enviar informação, visual, auditivo, ou através da cor, do som, do movimento, sendo mais rápido.
Esta tecnologia difundiu-se rapidamente e captou a atenção das pessoas, ela desperta a curiosidade, o gosto da pesquisa e da descoberta.
Também pode proporcionar momentos de discussão sobre o mesmo assunto dado que várias pessoas podem ver ou ouvir em simultâneo. Apesar de ter muitas vantagens, por vezes isola as pessoas. Tornam-se "escravos" de ecrãs e não seleccionam a informação, este meio gera passividade. A televisão invade a privacidade dos utilizadores, e reduz a capacidade de compreender os problemas e de os enfrentar racionalmente.
Aparentemente podemos considerar que a leitura e a tecnologia são mundos opostos. No entanto se verificarmos, estes dois meios complementam-se. Embora haja quem não seja da mesma opinião, devido ao facto de existir inúmeras diferenças entre ambos, contudo é do senso comum que sem a literatura não teria sido possível o avanço da tecnologia, pois não havia passagem de informação sobre o que foi evoluindo ao longo dos tempos.
Pode-se dizer que a tecnologia é suportada pela literatura e esta é transmitida e difundida pela tecnologia, e isso não pode ser refutado.
É um meio bastante rápido de informação e permite dar vida ao que se escreve.

David Santos nº6 e Emanuel Franco nº8