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13 agosto 2011

Temas para reflexão e escrita: Videovigilância

1. Analisa a imagem. Regista, por escrito, a tua leitura/interpretaçao sobre o tema e o significado.



2. A propósito do tema sobre o qual reflectimos no ano anterior, aqui fica, para além da imagem, um texto para pensar e escrever um texto expositivo ou expositivo-argumentativo:


«Os pedidos de autorização para instalação de câmaras de videovigilância têm vindo a multiplicar-se nos últimos dois a três anos. Escolas e restaurantes são algumas das novas entidades a aderirem ao sistema de vigilância permanente. Mas nem tudo pode ser filmado e a palavra da Comissão Nacional de Protecção de Dados (CNPD) é a única protecção do cidadão comum contra os «olhos invasores».
«O critério utilizado nos pedidos da área educacional, nomeadamente pedidos de algumas escolas, privadas e estatais, é o de não permitir a instalação de câmaras nas salas de aulas e nos refeitórios. Entendemos que os alunos necessitam de ter alguma privacidade. Apenas nos lugares públicos e comuns é que podemos permitir essa vigilância», explicou ao PortugalDiário Luís Silveira, presidente da CNPD.
As câmaras nas escolas poderão ser encontradas nos pátios, recreios e entradas. Mais do que isso a comissão entendeu que seria um abuso à privacidade. Nos EUA e no Reino Unido as câmaras estão já instaladas nas salas de aula, assim como nas vias públicas. Por cá, a comissão pretende evitar essa evolução.
A CNPD registou no último ano 69 pedidos de pareceres de videovigilância na área da educação. Fonte da comissão esclarece que nem todos os pedidos correspondem a escolas, alguns podem ser referentes a institutos e organismos relacionados com a Educação. Também em creches e infantários as câmaras são já solicitadas. No ano passado chegaram quatro pedidos à CNPD.
A comissão é até hoje o maior garante que o cidadão tem para que as câmaras não tomem conta do país trazendo mais perigos para a sociedade. «Apenas autorizamos vigilâncias que não ponham em causa a privacidade. Em vários casos foram já dados pareceres negativos ou solicitadas alterações porque a privacidade dos cidadãos estava a ser posta em causa», explicou Luís Silveira.
Perigos e vantagens de uma base de dados genética
(...)
A CNDP tem garantido a privacidade dos cidadãos especialmente porque tem «recusado todos os pedidos de colocação de câmaras de videovigilância em lugares públicos».


Saber mais sobre os nossos direitos: Comissão Nacional de Protecção de Dados (aqui)




 

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