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05 junho 2010

Cidadania europeia - duas posições divergentes


A propósito do 10 de Junho, deixo duas afirmações sobre a cidadania europeia, retiradas, respectivamente, da comunicação do Prof. António Barreto, comissário das Comemorações, e de um testemunho, publicado no DN, de um jovem licenciado actualmente a viver na Polónia (cidade de Cracóvia). São duas afirmações muito disitintas. Lê-as com atenção.

A) A cidadania europeia é uma noção vaga e incerta. É um conceito inventado
por políticos e juristas, não é uma realidade vivida e percebida pelos povos. É um pretexto de Estado, não um sentimento dos povos.
Prof. António Barreto, discurso do 10 de Junho


B)Relacionando-se com os portugueses que estão em Cracóvia - "umas dezenas" -, Tiago [jovem português] dá-se com gente de toda a Europa. E sente, diz, "um enorme orgulho em ser europeu". Ser cidadão europeu, diz, "não é apenas um conceito teórico, é algo que hoje em dia existe na prática e que é vivido por milhões de pessoas. Quando olho para o mapa da Europa, sinto que é infinitamente mais pequeno do que o imaginava quando criança. Imagino que me conseguiria sentir "em casa" em muito pontos da Europa. DN
Num texto de reflexão, toma partido a favor de uma das posições aqui expressas, sustentando as tuas ideias em dois argumentos e dois exemplos.
Não é obrigatório refutar a posição contrária, mas podes fazê-lo, para treinar a tua argumentação; podes começar por uma frase concessiva - Embora concorde parcialmente com / embora reconheça/ apesar de também considerar importantes - para a seguir reforçares a tua posição.

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1 comentário:

Noémia Santos disse...

Atenção a quem quiser ir à 2ª chamada: este é um bom treino, porque é um tema actual e porque vos permite tomar posição, obrigando-vos a avançar argumentos - que se espera sejam sólidos.

Bom trabalho e muita sorte!