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03 janeiro 2009

Contrato de Leitura - Desconhecido nesta Morada

Queima de livros, na Alemanha nazi


Desconhecido nesta moradade Kathrine K.Taylor
"Escrito sob a forma de cartas entre um judeu americano, proprietário de uma galeria de arte em San Francisco e o seu antigo sócio, que regressara à Alemanha, o livro foi uma das primeiras obras a denunciar a perversidade do nazismo." (Descrição da editora)


Quando foi publicado pela primeira vez na revista 'Story', em 1938, Desconhecido nesta Morada, de Kathrine Kressmann Taylor, tornou-se imediatamente um fenómeno social e um acontecimento literário. Editado em livro um ano mais tarde e proibido na Alemanha nazi, foi unanimemente elogiado, tanto nos Estados Unidos como em vários países da Europa.Escrito sob a forma de cartas entre um judeu americano, proprietário de uma galeria de arte em San Francisco e o seu antigo sócio, que regressara à Alemanha, o livro foi uma das primeiras obras a denunciar a perversidade do nazismo. [http://mundosdepapel.blogs.sapo.pt/16325.html]


O livro retrata o regime opressor de Hitler, com o nazismo impigido aos alemães, recorrendo a cartas fictícias entre a Alemanha e os Estados Unidos. (...) O principal contributo do livro é perceber como seria viver naquela época, em que a maioria não se apercebia do império terrível que se estava a instalar.
Dário, 12ºA
Deste livro foi feita uma adaptação ao teatro. Lê uma crítica, que te ajuda a repensar a intriga:
Desconhecido Nesta Morada, a peça de teatro que o Grupo Fatias de Cá apresentou, em ante-estreia, na abertura da cerimónia de entrega dos prémios “Personalidade do Ano”, no Centro Cultural do Cartaxo, prendeu os espectadores do princípio ao fim, mais pela intriga e pelo volte-face que ocorre perto do final, do que pelo trabalho dos actores. (...)

Baseada num conto de Kathrine Kressmann Taylor, adaptado para teatro pelo encenador do Grupo de Tomar, Carlos Carvalheiro, a intriga de Desconhecido Nesta Morada decorre entre Novembro de 1932 e Março de 1934. Sob a forma de cartas entre um judeu americano, proprietário de uma galeria de arte em San Francisco e o seu sócio, que regressara à Alemanha, Desconhecido Nesta Morada denuncia a perversidade do nazismo.
No palco, Paulo Moura, no papel de Max Eisenstein, judeu americano, proprietário de uma galeria de arte em San Francisco e Fernando Rodrigues, que encarna Martin Schulse, sócio alemão de Max que regressou à Alemanha em 1932, vão lendo para os espectadores as cartas que vão trocando entre si. (...)
Martin Schulse começa por manifestar desconfiança em relação a Hitler. Depois deixa-se encantar e inebriar pela convivência com altos dirigentes do novo poder. Para não pôr em causa o seu estatuto social começa por impor ao amigo judeu que lhe trata dos negócios na América, Max Eisenstein, que não lhe escreva e que se limite a mandar-lhe os cheques. Mais tarde confessa que não ajudou a irmã de Max, actriz com quem tinha tido um caso extra-conjugal, permitindo que a mesma fosse assassinada pelos camisas castanhas, só para não se comprometer ao ajudar uma judia. Max urde uma vingança e Martin acaba como vítima do regime a que se colara para obter benefícios pessoais. É esta a trama de Desconhecido Nesta Morada.



Preparem as discussões!
Lembrem-se, também, de dia 8 de Janeiro - Concursos Nacional de Leitura.

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