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07 maio 2008

Trabalho sobre a peça

As bases para a aula de hoje são:

- a peça "Felizmente há Luar";
- o post anterior do blog, com o título "Felizmente há Luar", e as ligações indicadas.

O objectivo é preparar o exercício da próxima semana, através de:
- análise da peça
- redacção de um texto de síntese
- redacção de um texto de opinião.

A Organização:
Organizem-se em grupos de 3-4 pessoas, cada uma com um computador.

O trabalho:

1. Ler o texto do Teatro A Barraca sobre a peça FHL e:
1.1.Registar em "comentário" a síntese do 1º e do 2º actos, com base nesse texto.

2. Ver as várias fotos no "site" da Barraca sobre a encenação de FHL e trocar opiniões sobre as mesmas.

2.1.Escrever um texto de opinião fundamentada sobre as opções de guarda-roupa, apontando outras soluções possíveis.

3. Abrir o "Questionário FHL, para treino". Ler questões 1 a 10.

3.1. Responder, em "COMENTÁRIO", às questões 1 a 10.


NOTA: Deverei receber tantos trabalhos quantos os grupos. Registem os nomes.

Bom trabalho.
T.P.C.
Responder individualmente, no "blog" ou no caderno diário, às cinco perguntas sobre o contexto da peça, colocadas no post anterior ("Responde agora").


Noémia Santos
06 Maio, 2008 19:59

11 comentários:

Anónimo disse...

ideias/valores contestados:
- censura;
- traição;
- perseguição;
- medo;
- falta de coragem;
- totalitarismo;
- egoismo;
- ganância;
- injustiça;
- insegurança;
- repressão;


ideias/valores defendidos:
- coragem;
- amizade;
- liberdade;
- verdade;
- luta;
- honra;
- igualdade;
- determinação;
- confiança;
- justiça;
- esperança;

Ana Cláudia 12ºE nº3

Anónimo disse...

Luis de Sttau Monteiro foi um homem inteligente. Esta peça retrata o que aconteceu em 1817, numa época em que não era nascido, e serve de critica ao poder, daquela altura, mas não só!
A obra foi escrita em 1961, durante o regime de Salazar, o ditador. Nessa altura, o povo vivia oprimido, sem "liberdade de expressão", sem direitos, sem nada! O poder "dominava" a seu bel--prazer, fazia o que queria, havia a polícia política (PIDE) que prendia todas as pessoas que podessem ser incómodas ao poder, e os seus ideais para o povo era que se mantivesse no seu "cantinho", com muita disciplina à mistura. Não se sabia o significado da palavra democracia. Salazar "ditava", o povo obedecia...a bem ou amal!
Até que o escritor Luis de Sttau Monteiro, recuou uns anos no passado e "encontrou" uma época em que o clima vivido era semelhante ao que era vivido na altura, e então escreveu a obra, falando do passado, mas tratando do presente. É então feita uma comparação entre as duas épocas, o que foi escrito acerca do que se passou em 1817, adopta-se perfeitamenete ao que na altura se passava em 1961. A intenção do autor era que o povo tivesse consciência do "meio" em que vivia, e que por sua vez "metesse mãos à obra", fizesse alguma coisa. Era como se estivesse a pedir ao povo que se revoltasse. Mas também é claro que os membros do poder não eram estúpidos e perceberam a intenção do autor,e, por isso, prenderam-no e proibiram a peça.
O resto estava nas mãos do povo. Mais tarde, em 1974, ocorreu a Revolução dos Cravos, com Sttau Monteiro a ter uma quota-parte de "responasabilidades". O mínimo que tenho a fazer é agradecer ao autor...
Um profundo e sincero Obrigado!

Carlos Gonçalves, nº4,12ºH

Anónimo disse...

Matilde é uma das personagens mais corajosas da peça, é sem dúvida o símbolo maior da mulher que ama e sofre por amar, da mulher corajosa, denunciadora das heresias da igreja e da política, da mulher que arrisca tudo para estar ao lado do "seu herói", uma mulher que só começa a ganhar consciência do país onde vive quando o seu herói é traído pelos eus próprios e é preso, como o cabecilha da rebelião que se conjurara contra a tirania. É então que indo pedir auxilio para o seu homem, Matilde, profere uma das melhores "falas" da peça, fala essa carregada de ironia, pois tudo o que profere é exactamente o contrário do que lhe passa no coração, são os valores contrários aos que defende, pois Matilde, a mulher destemida acredita sim, na verdade; acredita sim, na honestidade, na bondade e nna simplicidade acima de qualquer mentira ou qualquer bolsa cheia de moedas ou qualquer fato, por mais respeito que ele traga.

Daniela Félix, nº8, 12ªH

Anónimo disse...

Principal Sousa, representante da igreja, símbolo da convivência da igreja e do poder político, conservador extremista, católico e beato a cem por cento, acha que o povo deve estar e continuar onde sempre esteve e onde sempre foi o seu lugar; a trabalhar, em par, com a família e com Deus Nosso Senhor sempre presente em suas almas, pois não se quer cá ovelhas negras a espezinhar o quintalinho da Europa que é Portugal. Principal Sousa é então defensor de que os homens não precisam de saber ler nem escrever, para quê? Para tratar da horta não será necessário de saber ler e muito menos escrever e há que tratar das almas impuras que por essas aldeias têm essa ideia, digna do Diabo.

Anónimo disse...

D. Miguel Forjaz, símbolo do poder político, rege-se pelas princípais "ordens", como Deus, Pétria, Família, Hierarquia, Autoridade e Paz Social; defensor extremista destes valores, deseja acabar com todos os arruaceiros, que ousam defrontar o seu poder e a ordem. Não lhe interessa que leva à fogueira, não interessa que será o homem que perderá a vida, só lhe interessa que esse homem seja, ou mulher, sirva de exemplo para todos os outros, quer que o cheiro a carne queimada fique para sempre na memória do povo, para que mais ninguém se atreva sequer a pensar, em liberdade, em revoltas, em nada que perturbe a paz e a ordem de Portugal. "Há que provocar esse ardor", há que deixar de exemplo Gomes Freire de Andrade, como o lutador ou guerreiro da liberdade, que acabou queimado na fogueira.

Daniela Félix, nº8, 12ºH

Anónimo disse...

Os tambores, nesta peça, representam uma espécie de ameaça, assim que estes se ouviam o povo recolhia-se e de imediato se calava, mostrando o clima de terror que se vivia então. Neste excerto, em especial, os sons são muito importantes, na percepção da cena em si, pois em estas experiências sonoras será bem mais difícil apercebermo-nos do clima de tensão vivido. e são muitos os exemplos de ruídos, comoe exemplo: "bramar contra os inimigos de Deus", "dizer aos soldados"; "fazer tocar os tambores"; "os sinos das aldeias a tocar a rebate, a fanfarra"; "os frades aos gritos nos púlpitos"; "há que incendiar as almas de terror e de medo".

Daniela Félix, nº8, 12ºH

Anónimo disse...

"Felizmente há luar" retrata a vida em Portugal no século XIX e conta algumas situações a que o povo estava sujeito. Denuncia toda a repressão, toda a injustiça, todo o controlo, a insegurança.
Com imenso recurso à ironia (o que torna a peça muito engraçada e agradável de se ler/assistir), Sttau Monteiro caracteriza a sociedade da época: a injustiça dos orgãos do poder, o povo ao qual não era atribuida qualquer importância, a insegurança do povo, pois os denunciantes poderiam ser qualquer um dos que que se encontrasse por perto. Esta peça baseada em factos históricos passados logo após as invasões francesas aqui em Portugal, acabam também (e agora sim, a verdadeira intenção do autor) por ser uma forte crítica ao regime que se vivia na época da publicação da peça. o regime salazarista. Sttau Monteiro pretende assim que as pessoas ao assistir à peça se identifiquem com as personagens, que reconheçam aquelas situações como actuais para assim terem real consciência da injustiça em que vivem e da repressão de que são vítimas, e para que no fim fique na memória a frase de Matilde. "Felizmente há luar", ou seja, felizmente a lua ilumina a noite para que todos possam ver a injustiça em que vivemos e quem sabe...ganhem coragem para se revoltarem.

Susana Filipe, nº14, 12ºJ

Anónimo disse...

Cláudia

Ainda não tinha tido oportunidade de agradecer o teu contributo. É uma boa base para partires para um texto de reflexão pessoal sobre a peça.

Noémia S.

Anónimo disse...

Daniela, Susana e Carlos

Creio que não se aborrecerão: publiquei na 1ª página, antes de pedir...
Fiz pequenas correcções. Confrotem com o original.

NS

catarina disse...

Reunidos à volta de uma mesa, alguns alunos do 12º E revelaram os seus planos futuros, os seus medos e incertezas.
A maior parte de nós, jovens com sonhos, revelaram que queriam tirar um curso superior, tirar a carta de condução aumentando assim as habilitações académicas e a independência dos pais. Outros alunos fizeram referência ao investimentos em negócios próprios e ao programa Eramus, através do qual poderão conhecer novos povos e culturas contribuindo para um crescimento intelectual e um futuro promissor.
Surgiram, no entanto, certos entraves a todos estes projectos futuros : os custos que o ensino superior implica, entre os quais, os custos dos transportes, da habitação, das propinas e da alimentação; o desemprego, que tanto afecta a população portuguesa surgindo assim como um obstáculo a vencer.
Existe a incerteza em relação ao futuro. Há sobretudo medo. Desta aula retemos o mais importante: nunca parar e dar sempre o nosso melhor. A vida não pára, “o tempo corre atrás de nós”.
“como se faz para mudar?” - perguntou uma aluna.
“devagarinho, mas sempre para a frente!”- respondeu a professora Noémia.
Creio assim que a maior lição pode ser resumida num verso de Fernando Pessoa: “põe quanto és, no minimo que fazes”.

Catarina Martins, 12º E

Anónimo disse...

Exame de 2007 - 2ª fase
Grupo I
B

A noite em Felizmente Há Luar tem um papel fundamental estando repleta de simbologia. Além de ser símbolo de opressão e medo, é também o que antecede a manhã, tornando-se um símbolo de esperança do nascer dum novo dia. É também durante a noite que ocorrem as prisões e as condenações.
Directamente ligado à noite está o título, proferido duas vezes na peça por duas personagens tão diferentes, adquirindo significados igualmente opostos.
Para D. Miguel, símbolo do poder, o luar iluminará a condenação que servirá de exemplo para o povo que tão cedo não pensará em insurgir-se; mas para Matilde, símbolo da resistência, iluminará a injustiça e será o acordar para a luta pela liberdade.

Ana Catarina
12º H