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27 dezembro 2020

MEMORIAL DO CONVENTO 1

(Foto da Exposição retrospetiva da obra do escritor, Lisboa, Palácio da Ajuda, 2008)
 

Ler Memorial do Convento, de José Saramago, não é substituível por nenhuma outra atividade.
 
Nenhum livro fala melhor de outro livro que o próprio livro, lembrava-nos Italo Calvino.
Porque acreditamos num leitor inteligente e diligente (no qual o autor inteiramente confiou ao escrever este livro desafiante), queremos que ler, esquadrinhar, assinalar, anotar, comparar, comentar, reler tenham a primazia neste nosso percurso.
 
Depois, podemos partir para outras viagens.


(vê o vídeo)

"Além da conversa das mulheres, são os sonhos que seguram o mundo na sua órbita. Mas são também os sonhos que lhe fazem um coroa de luas, por isso o céu é o resplendor que há dentro da cabeça dos homens, se não é a cabeça dos homens o próprio e único céu". Que assim seja. (final do discurso na Academia sueca)
 

(Documento de atribuição do PRÉMIO NOBEL a JOSÉ SARAMAGO)

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11 comentários:

Anónimo disse...
Este comentário foi removido por um gestor do blogue.
Noémia Santos disse...

Também gostei do desconcertante "Tenho o Prémio Nobel... e o quê?" (já muito com a toada espanhola, no sentido de " E então?")
A simplicidade de quem recebeu da vida tudo o que havia para receber, fora de tudo o que esperava.

Lá está - são os sonhos que sustentam o mundo!

Anónimo disse...

Ao 12º PTG

Há textos individuais escritos que não foram entregues. Esqueceram-se?

Atenção!

Anónimo disse...

De novo, ao 12º PTG

Só o grupo da Rafaela enviou ainda a versão por escrito dos trabalhos apresentados oralmente.

Sei que o prazo não terminou, mas não esqueçam!

Anónimo disse...

Este "link" tem o teste de vericação de leitura sobre Memorial de que vos falei.

http://www.edusurfa.pt/testesdiag/TestesDiag.asp?ano=12&disc_id=27&teste_id=195

Anónimo disse...

~Verificação, claro.

Anónimo disse...

Este blog é de apoio ao estudo. Vejam se tem utilidade.

http://linguaportuguesapartilhada.blogspot.com/2008/03/resumo-e-anlise-de-memorial-do-convento.html

Anónimo disse...

Teste de Avaliação

Grupo III - B)

Nesta obra de José Saramago existem grandes contrastes entre duas personagens: rainha D. Maria Ana Josefa e Blimunda.
A rainha fazia parte da corte, era magra, tinha um ar frágil e era extremamente religiosa.
Blimunda pelo contrário tinha olhos azuis, verdes e cinzentos dependente da luz do dia, era uma jovem de 19 anos decidida, voluntariosa e trabalhadora.
Ao contrário da Rainha Blimunda casou-se por amor com baltasar, enquanto que esta estava casada com o rei com o objectivo de gerar herdeiros.
Em conclusão estas duas personagens da obra são completamente o contrário uma da outra, o que nos mostra o quanto as pessoas podem ser diferentes.

Anónimo disse...

O romance histórico Memorial do COnvento, do prémio nobel José Saramago, apresenta-se como uma obra que mostra a nossa sociedade do século XVIII, durante o reinado de D.João V. uma época onde a Inquisição era um órgão muito presente no dia-a-dia: nao existia liberdade de expressão ou mesmo de escolha - principalmente a nível da religião. Isto era um dos pontos que tornava a sociedade violenta - eram realizados autos-de-fé, o que a todos agradava, desde o mais pobre elemento do povo ao próprio Rei.
Além de abordar este «divertimento» - como Saramago o designa na obra - também o espectáculo das Touradas, outro evento violento da sociedade do século XVIII, é retratado na obra; a sua descrição, bem como toda a obra, é feita de um modo muito pormenorizado. Esta é uma das características da escrita de Saramago, assim como a utilização de volcabulário muito directo, com significado forte e vulgar. esta forma de apresentar a sua ob ra, não é um ponto que apreciamos: apesar de ser uma forma de percebermos melhor a história, por vezes torna-se muito repetitivo, o que pode levar ao desinteresse.
O modo de como o livro foi estudado pelos alunos, foi uma novidade para todos nós: as cenas mais importantes foram analisadas em pormenor e salientadas, sendo também por vezes os mais difíceis de perceber.
pensamos que foi uma boa de maneira de melhor entender a obra, tornando mais fácil e seu estudo e aprendizagem.

Anónimo disse...

Neste texto vamos apresentar alguns aspectos mais relevantes e importantes sobre o episódio da Tourada, do livro do autor José Saramago, intitulado «Memorial do Convento».
Este episódio enquadra-se pouco depois do início da obra, a seguir a outro importante episódio - o Auto-de-Fé. Representa um dos divertmentos da época, em que a violência e a brutalidade dos acontecimentos era bastante apreciada por todas as pessoas, independentemente do estrato social - desde o ovo ao Rei, todos marcavam presença na tao aprecada "festa", como por exemplo; enquadra-se a ironia das palavras de Saramago sobre o divertimento das pessoas: "Cheira a carne queimada, mas é um cheiro que não ofende estes narizes, habituados que estão ao churrasco do auto-de-fé".
Quanto às personagens do episódio, nele assistimos essencialmente a uma personagem colectiva: refere a presença em concreto do Rei, da personagem colectiva, pois deste modod, todos apreciam o eveto do mesmo modo, sendo tambémuma das raras vezes em que o rei se junta com o povo: "todos e el-rei, ou são assim tantas as ocasiões em que podemos rir juntos". Quanto à caracterização priscológica, a violência é algo que agrada a todos ("os homens m delírio palpam as mulheres delirantes").
Saramago recorre ao visualismo, isto é, à capacidade de descrever uma cena recorrendo a verbos ou expressões que representam movimento; através disto, pretende-se dar ao leitor uma imagem real da cena, de modo a imaginá-la como se lá estivesse presente. As cores, os verbos que expressam o movimento, são exemplos de visualismo a que Saramago recorre: "bandeirinhas (...) que adejam com a brisa"; "frisos e cornijas douradas"; "mármore branco".
Verifica-se também a presença dos sentidos, aos quais Saramago recorre para tornar a leitura mais real (para que o leitor imagine a cena): o tacto ("veludo" - textura); a visão ("as altezas miram das janelas"); a audição ("surdo estrondo", "saltando e bramindo"); o olfacto ("cheira a terra molhada").
Os recursos estilísticos também marcam presença no epsódio, sendo como exemplo temos: as sinestesias, que consistem em mistura de sentidos - "cheirando a terra molhada" e "veludo carmesim", a primeira referente ao olfacto e ao taco e a segunda ao tacto e à visão- A enumeração e repetção:: "entram o quarto touro, o quinto, o sexto, entram já sez, ou doze, ou vinte". A dupla adjectivação também está presente: "louco e furioso", "bonitos e luzidamente aparelhados".

Anónimo disse...

José Saramago com este discurso quis demonstrar que se as pessoas trabalharem e terem um objectivo conseguem atingi-lo.
José Saramago com este discurso conseguimos perceber que teve uma infâcia dificil, em que não tinha grabdes condições, onde tinha de trabalhar no campo, andava descalço e os avós eram analfabetos mas apesar disto tudo consegue ser um grane escritor Português.
"O homem mais sábio que conheci em toda a minha vida não sabia ler nem escrever", quer ele dizer que apesar dos avós não terem condições, com muito amor e apoiaram e sempre o ajudaram a atingir o seus objectivos.
José Saramago não renega a familia dando sempre destaque ás suas origens.
Com esta frase apercebemos que somos nos que trassamos o nosso destino.

David Silva nº3 12ºH
Diogo Carvalho nº4 12ºH
Tiago Domingos nº12 12ºH