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11 dezembro 2007

Livros para gente com sentido crítico


Crítica do livro

BREVE HISTÓRIA DE QUASE TUDO


Bryson, Bill Quetzal Editores 2004


Uma excelente forma de aprender as leis da física e compreender os fenómenos naturais mais marcantes da nossa história."Breve história de quase tudo" desenrola-se numa exaustiva viagem feita pelo narrador para aprofundar alguns assuntos da ciência. Trata da física, geologia, biologia, química, sismologia... todas elas interligadas, tornando subtil a aprendizagem do leitor. Com a máxima organização e bastante dinâmica, este livro relata os mais curiosos detalhes com uma enorme brevidade e eficácia, tais como a teoria da relatividade ter surgido de uma aposta entre dois cientistas.


Apesar de o livro tratar destes assuntos de uma forma mais "soft" e com alguma ironia à mistura, o autor alia o rigor científico a uma linguagem mais acessível ao grande público. Com a leitura desta grande obra de Bill Bryson, o leitor passa a ter outra percepção da ciência e das teorias científicas, tornando a mente mais acolhedora às maravilhas da natureza, podendo assim observar e analisar novas propostas de investimento de uma forma mais consciente.
Gustavo Lucas 12ºB
26 Novembro, 2007 11:43
Califórnia, Leões marinhos na Baía de S. Francisco
N.S., Agosto 2006


2 comentários:

Anónimo disse...

___A Relíquia___,

de Eça de Queirós, foi publicada em 1887. Trata-se de uma crítica de Queirós à sociedade beata e hipócrita.
Conta a história de um rapaz chamado Teodorico Raposo que, por sinal é narrador e protagonista da obra. Teodorico, cuja alcunha é Raposão, é orfão e vai para casa da sua tia materna, D.Maria Patrocínio das Neves ou Titi para ser criado por ela. Tira o curso “das leis” em Coimbra e regressa a Lisboa doutorado.
O seu avô, G. Godinho, ao morrer deixou uma grande fortuna e a Titi e o Raposão são os seus herdeiros. A par disso, Teodorico omite as suas saídas a casa da sua Adélia,sua amante, antes do recolher e inventa ser verdadeiro crente e dedicado às coisas de Deus para fazer crer à sua beatíssima tia de que, afastado dos pecados da carne e das “relaxações” é merecedor do património da tia.
Titi recebia muitas visitas de grandes senhores do Clero e da Magistratura e, numa das conversas que tiveram, Teodorico admite que gostava de fazer uma viagem a Paris e Titi, com conformidade de opiniões das suas visitas, cita a terra como uma terra de relaxações e, mais tarde, comunica ao sobrinho que, por ser religioso tão dedicado e sobrinho tão obediente, merece fazer uma viagem a Jerusalém, terra da origem cristã. Seria uma tarefa dedicada à Titi que, por não se sentir em condições, enviava Raposão para idolatrar a religião, como prova de sua fé e esperança de benção antes de morrer.
Teodorico, no seu discurso narrativo demonstra a sua desilusão interior, contudo, a opinião muda ao iniciar a sua viagem. Conhece Topsius, um historiador, filho de mentes capazes, que, ao longo da jornada, vai fazendo os seus estudos.
Ao chegar ao Egipto, conhece Mary, uma fantástica mulher com quem acaba por ter um caso amoroso. Depois, quando parte para Jerusalém, Mary oferece-lhe um presente: a sua camisola. Como a Titi ordenara trazer todo o tipo de símbolos da religião e também a cura para os seus males, teria de ser uma “relíquia”. Por isso mesmo, Raposão compra uma imitação da coroa de Cristo para levar à tia.
De volta a Lisboa, com a esperança de receber toda a herança em breve, pretende entregar a relíquia que trouxe à Titi e a camisola de Mary a uma mendiga. No entanto, os pacotes são trocados e Titi desmascara-o e deserda-o.
Mais tarde, casa-se e consegue um emprego mas continua com pensamentos interesseiros afirmando que não foi o suficientemente inteligente para inventar que a camisola pertencia a Santa Maria Madalena e, assim, conseguir a fortuna.
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Na minha opinião, demorei um certo tempo a ler este livro pois não foi do meu total agrado. Não considero a obra muito interessante. Penso que o facto de não ser religiosa tenha contribuído para não cativar a minha atenção. Contudo, acho que tem passagens interessantes e engraçadas [como as suas saídas a casa da sua amante Adélia e as suas visitas a Mary que faziam com que nem lhe apetecesse visitar tanto como devia a terra santa) e é notável a qualidade de escrita de Eça de Queirós.
Particularmente gostei mais de ler “Os Maias”, mas aconselho a ler este livro pois ler nunca é demais e posso dizer que ganhei um tanto ou quanto de mais cultura.

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Teresa Alberto
12º E
nº 21

Anónimo disse...

o titulo do livro é "E se amanhã o medo", o autor é Ondjaki, nasceu em Luanda,em 1977.
Está representado em antologias internacionais e em antologias portuguesas. É membro da união dos escritores Angolanos e é lincenciado em sociologia. Ondajaki é hoje um dos nomes mais destacados da literatura angolana.
Em 2004 o conjunto dos contos foi galardoado com o prémio literário Sagrada Esperança.


Este livro divide-se em 15 contos, em que as personagens principais refletem aspectos dramáticos da vida cotidiana, é escrito de uma forma poética e por vezes aburda, por ter temas como, a existencia de lobisomens e até velhas que deixaram de envelhecer.
É um livro filosofico no meu ponto de vista, trata assuntos que nos deixam por momentos a pensar, refere muito o medo da morte e como se passa a morte.
Os contos são curtos, mas tem sempre grandes mensagens.


Ana Cláudia Costa nº 3, 12ºE