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20 fevereiro 2007

Pensar o nosso mundo


Está na hora de ler ou reler A Cidade e as Serras .

(...) a grande ambição de Eça de Queirós: repetidamente manifestou seu desejo de não cessar, de não morrer absolutamente como qualquer ser humano. Aliás, ele emprega uma comparação humorística, bem queirosiana: não queria acabar inteiramente como as couves. A única possibilidade de permanência estava na Arte. Sua obra alcançou aquela duração que tanto almejou. O que estamos celebrando na verdade, não é o centenário de sua morte, mas uma presença de cem anos, que ainda muito irá perdurar.
Beatriz Berrini, professora de literatura portuguesa, São Paulo

A Cidade e as Serras é basicamente uma sátira ao culto da tecnologia. Revela uma das personagens mais célebres da sua obra, Jacinto de Tormes, o elegante espirituoso, português residente em Paris, homem inteiramente em dia com todos os avanços tecnológicos. Do outro lado, Zé Fernandes, um crítico das grandes cidades, do progresso e dos seus malefícios.
É já no final do mês de Fevereiro que termina o prazo para uma primeira leitura. Até essa data registem um comentário de 80 a 100 palavras, justificando a afirmação destacada acima.

3 comentários:

Noémia Santos disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Anónimo disse...

Posso ler na edição Livros do Brasil? É boa?

Também queria perguntar se não era possível irmos ver a casa do Eça onde se passa uma parte do livro?

Anónimo disse...

Podes ler a edição que tiveres. Até será interessante confrontarmos diferentes edições.

Quanto à ida ao Douro, seria muito proveitoso, mas não sei se será possível. Veremos. A propósito - quem és? De que turma?

Já agora, aproveita para espreitar a Fundação Eça de Queirós, em Tormes (há um "link" no título A Cidade e as Serras).