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07 junho 2006

As imagens publicitárias falam ao sentimento

"As imagens publicitárias tendem a aproximar-se cada vez mais das imagens noticiosas."


"As imagens que servem a criação publicitária buscam maior poder de persuasão numa natureza mais real, enquanto as imagens usadas nas notícias tendem a servir-se dos mecanismos da publicidade, ou seja, procuram a criatividade para se tornarem relevantes."


Papel do digital

"O digital fez da imagem o centro da comunicação: na Net, na imprensa escrita, na televisão, as imagens são criadas com base no desejo, na fantasia, na autenticidade, no simbolismo que as conserva no tempo. E as pessoas dão consigo a responder a esses estímulos que falam ao sentimento."

Lewis Blackwell

2 comentários:

Anónimo disse...

A publicidade está hoje em todo o lado, mesmo quando não nos apercebemos da sua presença.A forma como configuramos o mundo, as nossas necessidades ou anseios, os nossos gostos e motivações passam pela publicidade.
Vi hoje cartazes a verde e vermelho, com a esfera armilar bem em destaque - campanha para eleições? Apelo a participação cívica numa qualquer iniciativa pessoal? Nada disso: campanha publicitária de uma empresa de restauração a propósito do mundial de futebol.
Se o fenómeno costuma ser analisado sobretudo no que se refere à televisão e net, vale a pena olhar o que se passa com a imprensa escrita, onde mesmo jornais ditos de referência e revistas respeitáveis quase diluem - por vezes - a distinção entre notícia e publicidade. Para além da indistinção do que outrora foram os mecanismos próprios de cada género, também é comum lermos aparentes notícias que mais não são do que publicidade (todos lembramos as "notícias" relativas à abertura do IKEA e à biografia do seu fundador, ocupando duas páginas nobres do jornal)ou "reportagens" que nos informam sobre um SPA de excelência ou uma nova clínica de estética. Vendedores de sonhos e de produtos de consumo...

Anónimo disse...

A publicidade veio para vender coisas que antes da sua existência não existiam: sonhos passíveis de não o serem.